Quem quer ser um milionário? A pergunta já deu nome a um filme e, se formos nos ater à resposta, poderíamos até devolver outro questionamento: quem não gostaria? Se a quantia parece inimaginável na sua mente, talvez você não tenha pensado o suficiente sobre ela. Ou melhor: não tenha pensado tão estrategicamente.
Sabendo onde e quanto investir — sem deixar de lado as nuances e oscilações do mercado —, é possível traçar uma estratégia que te leve até esse objetivo.
Aprender não custa nada, não é? Por isso, te convidamos a seguir conosco nesta leitura para descobrir a resposta para todas aquelas perguntas que já passaram pela sua cabeça:
- Quanto investir por mês para juntar R$1 milhão em 10 anos?
- Quanto rende R$1 milhão em 10 anos?
- Qual é a importância de planejar investimentos a longo prazo?
- Quais tipos de investimento são recomendados para acumular 1 milhão em 10 anos?
- Como calcular a taxa de retorno para acumular R$1 milhão em 10 anos?
- Como a inflação impacta o objetivo de acumular R$1 milhão em 10 anos?
- Quantas pessoas têm mais de R$1 milhão de reais no Brasil?
- Como ajustar a estratégia de investimento ao longo dos 10 anos?
No final, reservamos uma dica extra caso você queira continuar aprendendo sobre o assunto!
Quanto investir por mês para juntar R$1 milhão em 10 anos?
Para juntar R$1 milhão em 10 anos, o tamanho dos aportes mensais vai depender de quais ativos o investidor vai escolher para aplicar, já que cada um terá rendimentos e prazos distintos.
Via de regra, quanto menos arriscado o investimento, menor a rentabilidade e, consequentemente, maior o aporte mensal ou o tempo necessário para chegar lá. Ativos mais voláteis, por sua vez, podem exigir aplicações menores para alcançar a meta, contudo, o risco assumido também aumenta.
Para que fique mais claro, observe qual seriam os aportes mensais necessários para alcançar R$1 milhão com diferentes tipos de produtos financeiros:
Ativo | Retorno anual (2024) | Aportes mensais(120 meses) | Patrimônio nominal em 10 anos |
---|---|---|---|
LCI e LCA 90% do CDI | 10,35% | R$4.872,00 | R$1 milhão |
Tesouro IPCA+ 2035 | 10,49% | R$4.836,60 | R$1 milhão |
Tesouro SELIC | 10,50% | R$4.834,00 | R$1 milhão |
CDBs 120% do CDI | 13,80% | R$4.054,53 | R$1 milhão |
FIIs (Ifix) | 15,74% | R$3.653,92 | R$1 milhão |
Ações (Ibovespa) | 22,28% | R$2.567,53 | R$1 milhão |
Atenção: os exemplos acima são apenas ilustrativos e servem para que você tenha uma noção mais clara das quantias necessárias para conquistar 1 milhão nominal — isto é, sem considerar os impactos da inflação ou as tributações devidas de cada investimento — em 10 anos.
Considere ainda que as taxas de juros consideradas nas simulações podem ser diferentes no momento em que você estiver lendo este artigo. Os valores utilizados correspondem ao mês de agosto de 2024. Para medir a taxa de retorno média dos Fundos de Investimento Imobiliário e das ações utilizamos o desempenho de 2023 apresentado pelos indicadores de mercado correspondentes de cada um desses ativos (Ifix e Ibovespa).
Vale sublinhar também que, para ter uma carteira equilibrada, é necessário que o investidor distribua seus recursos em diferentes ativos, sempre observando seu perfil e planejamento pessoal. Além de diluir riscos entre diferentes produtos, a diversificação também pode encurtar o tempo ou o valor dos aportes mensais necessários para atingir a marca de R$1 milhão.
Para facilitar, observe duas estratégias montadas pelo consultor financeiro e professor da Finclass, Gustavo Cerbasi, para dois diferentes tipos de perfil: para investidores arrojados, que podem suportar um alto grau de risco; e para investidores moderados, que conseguem economizar bastante, mas possuem receio de se expor muito.
Estratégia A: investidor com alta tolerância a risco | |||||
Investimento mensal | Onde aplicar | Rentabilidade prevista | Saldo em 5 anos | Saldo em 7 anos | Saldo em 10 anos |
R$1340,00 | Carteira de ações composta por papéis de grandes empresas | 2,86% ao mês | R$180 mil | R$380 mil | R$1 milhão |
Estratégia B: investidor moderado | |||||
Investimento mensal | Onde aplicar | Rentabilidade prevista | Saldo em 5 anos | Saldo em 7 anos | Saldo em 10 anos |
R$2.751,00 | 80% em fundo de renda fixa e 20% em fundo de ação Ibovespa ativo | 1,75% ao mês | R$278,2 mil | R$447,6 mil | R$1 milhão |
Observação: assim como as tabelas anteriores, ambos cenários acima são meramente ilustrativos. Não são sugestões de aplicações, mas simples exemplos de como diferentes montagens de carteira podem ser aplicadas para alcançar um determinado objetivo financeiro. Nesse caso: R$1 milhão em 10 anos.
Quanto rende 1 milhão em 10 anos?
Se aplicada em algum investimento, a quantia de 1 milhão pode render valores distintos ao longo de 10 anos, a depender das condições e atributos dos ativos onde estiver distribuída.
Por isso, se você já se perguntou se é possível largar seu emprego e viver só de rendimentos ao alcançar essa meta, é preciso saber antes de quanto seria esse rendimento e se esse valor está coerente com seu estilo de vida.
Para colocar isso em números, veja o quanto R$1 milhão renderia se aplicado em diferentes produtos:
Ativo | Retorno Anual (%) | Renda bruta por mês | Renda bruta em 1 Ano | Rendimento total em 10 Anos |
LCI e LCA 90% do CDI | 10,35% | R$8.400 | R$100.800 | R$1.008.000 |
Tesouro IPCA+ 2035 | 10,49% | R$8.500 | R$102.000 | R$1.020.000 |
Tesouro SELIC | 10,50% | R$8.600 | R$103.200 | R$1.032.000 |
CDBs 120% do CDI | 13,80% | R$10.700 | R$128.400 | R$1.284.000 |
FIIs (IFIX) | 15,74% | R$11.800 | R$141.600 | R$1.416.000 |
Ações (Ibovespa) | 22,28% | R$16.500 | R$198.000 | R$1.980.000 |
Atenção: essas simulações se tratam apenas de exemplos simplificados do rendimento de 1 milhão em 10 anos em diferentes tipos de ativos, considerando condições específicas e que não necessariamente vão se manter as mesmas ao longo de uma década.
Se observada a tabela acima, você acredita que R$8.500,00 seria um bom “salário”, é preciso lembrar que essa mesma quantia certamente estará “valendo menos” daqui 10 anos, devido à inflação. Ou seja, o que pode parecer um valor confortável para viver agora, pode não ser o suficiente daqui uma década, já que o poder de compra do real será menor.
Somente de 2014 para cá, o real perdeu 43% do seu poder de compra. Em resumo, isso significa que para comprar o que era possível adquirir 10 anos atrás com R$1 milhão, hoje seriam necessários mais de R$1.7 milhão. Se, como suposição, considerarmos o mesmo nível de inflação para a próxima década, esse valor mensal de R$8.500,00, quando corrigido cairia para R$4.845,00.
Por isso, para manter seu padrão de vida, mesmo com R$1 milhão aplicado, parte desse rendimento mensal deveria ser reinvestido permanentemente. Mas sem pressa, mais adiante voltaremos a esse assunto.
Quanto rende 1 milhão “parado”?
Se a resposta for literal: nada. Ou melhor, menos que nada. Isso porque, dinheiro parado não rende, perde valor.
Devido à inflação, o que é possível comprar com uma quantia hoje não é mesmo que se podia adquirir com esse mesmo valor no passado. Para ter uma ideia, desde quando o Plano Real foi lançado em julho de 1994, a moeda brasileira já perdeu mais de 85% do seu poder de compra original. Colocando em números, isso significa que atualmente seria necessário desembolsar mais de R$800,00 para adquirir um bem que custava R$100,00 há 30 anos.
Assim, voltando à pergunta inicial, quem por ventura tivesse deixado o equivalente a R$1 milhão embaixo do colchão quando surgiu o real, hoje certamente lamentaria saber que seu dinheiro se converteu em R$120.802,32.
Digamos agora que esse valor estivesse “parado” na poupança. Nesse caso, R$1 milhão renderia atualmente cerca de R$1.061.700 ao fim de ano. Considerando um IPCA de 4,5% — taxa acumulada nos últimos 12 meses (julho de 2023 a julho de 2024) —, o rendimento real seria de R$16.700,00 anuais, ou R$1391,67 ao mês.
Quanto rende 1 milhão por mês no CDI?
Se você investir R$1 milhão em um CDB que rende 100% do CDI, com uma taxa de 10,40% ao ano, por exemplo, o rendimento bruto seria de R$104 mil por ano — totalizando R$1.040.000 em 10 anos, antes de descontar o Imposto de Renda.
Já se esse R$1 milhão fosse investido em um CDB que rende 120% do CDI, por exemplo, e ainda considerando uma taxa de 10,40% ao ano, o rendimento bruto anual seria maior: R$124.800, totalizando R$1.248.000 em 10 anos, antes de descontar o Imposto de Renda.
Quanto rende 1 milhão no Tesouro Selic por mês?
No Tesouro Selic, o rendimento de 1 milhão seria um pouco maior do que se estivesse aplicado em um título atrelado ao CDI: R$8.600 ao mês brutos (R$103,2 mil ao ano).
Em 10 anos, esse valor seria de R$1.032.000,00, antes de descontar o Imposto de Renda. Considerando um resgate depois de 720 dias, a alíquota de IR a ser paga seria de 15% — a menor da tabela regressiva. O valor líquido, nesse caso, seria de R$877.200,00.
Qual é a importância de planejar investimentos a longo prazo?
Um investimento a longo prazo é a chave para quem deseja construir e preservar o patrimônio. Além disso, investir considerando horizontes temporais mais longos é eficaz para alcançar metas significativas e se manter protegido contra as incertezas e as oscilações do mercado.
Dá uma olhada em algumas das vantagens que esse tipo de investimento pode trazer:
- Aproveitar os juros compostos: ao reinvestir os rendimentos dos seus investimentos financeiros, os juros começam a incidir sobre o valor total (capital inicial + rendimentos);
- Amenizar riscos de mercado: o longo prazo ajuda a diluir o impacto de flutuações de curto prazo no mercado;
- Maximizar a eficiência tributária: um horizonte temporal maior pode proporcionar vantagens fiscais, como a tabela regressiva de Imposto de Renda sobre ganhos de capital, que reduz a alíquota quanto maior for o tempo de investimento.
Quais tipos de investimento são recomendados para acumular 1 milhão em 10 anos?
Para acumular 1 milhão em 10 anos, não existe nenhuma “fórmula mágica”.
Afinal, o ideal é que um investidor vá distribuindo o seu aporte entre diferentes títulos, que naturalmente terão condições distintas — prazo de vencimento e formato de remuneração, por exemplo. Além disso, para cada alternativa de investimento, diferentes tamanhos de aportes podem ser necessários.
Entenda:
Ações
Ações representam uma parte do capital de uma empresa. Quando você compra este título, se torna um acionista e pode lucrar com a valorização do preço das ações, ou por meio dos dividendos pagos pela emissora.
Se considerarmos o retorno médio apresentado pelo Ibovespa, por exemplo, seria necessário aportar pouco mais de R$2.500,00 para chegar a meta de R$1 milhão em 10 anos.
Esse valor, contudo, pode ser maior ou menor a depender das escolhas feitas. Há de se considerar, porém, que embora esses papéis possam oferecer retornos altos, também envolvem maior risco e volatilidade. Aqui, o ideal seria ter uma boa estratégia de longo prazo e diversificar as aplicações para minimizar os riscos.
Tesouro Selic
O Tesouro Selic, por outro lado, é um investimento de baixo risco, emitido pelo Governo Federal e que paga rendimentos atrelados à taxa Selic, a taxa básica de juros.
Para acumular R$1 milhão por meio deste tipo de título, você precisaria investir uma quantia substancial (cerca de R$5.000,00 ao mês, por exemplo), ou combinar o Tesouro Selic com outros investimentos mais rentáveis.
CDBs atrelados ao CDI
Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) são títulos emitidos por bancos que oferecem rendimentos geralmente atrelados ao CDI. Apresentam baixo risco e retornos previsíveis, por isso, são normalmente escolhidos para compor o portfólio de perfis conservadores e moderados.
Se você investisse em um CDB que renda 100% do CDI (considerando uma taxa anual de 10,40%), por exemplo, precisaria fazer aportes mensais de aproximadamente R$6.367 para conquistar o objetivo de juntar R$1 milhão em 10 anos.
Sabia que a Finclass tem carteiras recomendadas por especialistas que te ajudam a alcançar o seu objetivo de juntar 1 milhão, sugerindo ativos pontuais para a sua estratégia? Renda fixa, ações, fundos e ativos internacionais são apenas algumas das possibilidades. Para ter acesso, é só se tornar um assinante!
Como calcular a taxa de retorno para acumular 1 milhão em 10 anos?
Uma das formas mais práticas para determinar o tempo ou os aportes mensais necessários para alcançar R$1 milhão em 10 anos é aplicando o cálculo do Valor Futuro (FV) com juros compostos sobre as contribuições fixas mensais.
Essa conta pode ser facilmente realizada no Excel utilizando a função TAXA, ferramenta que retorna a taxa de juros por período em um investimento.
Para descobrir a taxa de retorno necessária para R$1 milhão em 10 anos usando a ferramenta é só seguir o passo a passo a seguir.
1. Abra o Excel
Abra uma planilha nova no Excel e organize as seguintes informações:
- Valor futuro desejado (FV): R$1.000.000,00;
- Período (nper): 120 meses;
- Pagamento mensal (PMT): o valor que você planeja investir mensalmente;
- Valor presente (PV): Se for 0, significa que você não tem um valor inicial investido, apenas os depósitos mensais.
2. Insira a função TAXA
Se você estiver fazendo um cálculo mensal (com 120 períodos) e deseja saber qual a taxa de retorno mensal, basta clicar em qualquer célula e digitar a fórmula abaixo:
- =TAXA(120; -PMT; 0; 1000000)
Lembre que PMT é o valor que você pretende investir mensalmente. Por exemplo, se você deseja investir R$2,000,00 por mês, substitua PMT por 2.000.
3. Descubra o valor da taxa
Após inserir a função e preencher a fórmula, pressione Enter. O Excel calculará a taxa de retorno necessária para que, ao final dos 10 anos, você tenha acumulado R$1 milhão.
Exemplo: se você deseja investir R$4.000 por mês para alcançar R$1 milhão em 10 anos, a fórmula seria:
=TAXA(120; -4000; 0; 1000000)
A título de informação, a fórmula para calcular o Valor Futuro com aportes mensais é a seguinte:
- FV = P (1 + r)t – 1r
Onde:
- FV = valor futuro desejado;
- P = valor dos depósitos mensais;
- r = taxa de juros mensais;
- t = número de períodos (número de meses).
Para facilitar, voltemos a um dos exemplos que já citamos nesse artigo: um investimento mensal de R$5.000,00 com rendimento de 0,91% (correspondente à Selic).
Agora basta aplicar esses dados à fórmula:
- VF = 5.000 (1 + 0,0091)120 – 10.0091
- VF = 5.000 1,743620.0091
- VF = 5.000 210,058
- VF = 1.052.500,00
Portanto, com uma taxa de juros de 0,83% ao mês sobre 120 depósitos consecutivos (10 anos), o retorno seria de R$1.052.500,00. O aporte total nesse caso seria de R$600.000,00, resultando em um retorno de R$452.500,00.
Para terminar, vamos calcular a rentabilidade desse investimento. A fórmula para isso é a seguinte:
- Rentabilidade = Valor final – Valor aplicadoValor aplicado 100
Ao aplicar essa fórmula ao nosso exemplo, ficaria assim:
- Rentabilidade = 1.052.500 – 600.000600.000 100
- Rentabilidade = 452.500600.000 100
- Rentabilidade = 75,42%
Portanto, esse investimento teria uma rentabilidade de 75,42%.
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Como a inflação impacta o objetivo de acumular 1 milhão em 10 anos?
A inflação corrói o poder de compra do dinheiro com o passar do tempo. No contexto do objetivo de acumular 1 milhão em 10 anos, o reajuste do preço pode gerar:
- Necessidade de aumentar a meta, para compensar as possíveis perdas;
- Impacto nos rendimentos reais, o que pode ser contornado ao escolher ativos que rendem acima da inflação;
- Reavaliações mais constantes, para assegurar que a estratégia ainda seja eficiente, mesmo frente à inflação.
Para você entender o impacto da inflação, vamos fazer uma simulação com números fictícios.
Imagine que alguém decida investir em um Tesouro Prefixado para acumular R$1 milhão em 10 anos, com uma taxa fixa de 8% ao ano. Embora essa estratégia ofereça previsibilidade nos ganhos, ela ignora o fator que estamos analisando: a inflação.
Se a inflação média ao longo desse período for de 4% ao ano, o valor real do montante ao final de 10 anos será significativamente menor do que o esperado. Mesmo atingindo o valor nominal de R$1 milhão, o poder de compra poderá ser equivalente a cerca de R$675 mil em valores atuais.
Para contornar esse risco, uma alternativa seria investir em títulos que ofereçam proteção contra a inflação — como o Tesouro IPCA+.
Quantas pessoas têm mais de 1 milhão de reais no Brasil?
O número de milionários no Brasil chegou a 413 mil em 2023. O dado representa um salto, já que, em 2021, a quantidade de pessoas com mais de 1 milhão de reais era de 293 mil.
No levantamento, foram considerados o valor dos ativos financeiros (investimentos, por exemplo), somados aos ativos reais (imóveis principalmente). Além disso, as dívidas foram subtraídas no cálculo.
A título de curiosidade, o Brasil não foi o único país a apresentar um aumento tão significativo no número de milionários. Irã, México, Rússia e Noruega também marcaram presença na lista relativa ao mesmo período (2021-2023).
Como ajustar a estratégia de investimento ao longo dos 10 anos?
Para que a sua estratégia de investimento permanece eficiente ao longo de 10 anos, recomendamos que preste atenção em algumas boas práticas a serem executadas durante o período:
- Diversifique desde o início;
- Faça reavaliações e rebalanceamento de carteira;
- Ajuste periodicamente a exposição do portfólio aos riscos;
- Permaneça atualizado e se mantenha flexível;
- Evite tomar decisões por impulso;
- Faça reinvestimentos dos rendimentos;
- Considere os custos e as tributações dos investimentos;
- Planeje saídas estratégicas;
- Avalie novas oportunidades de investimento que podem surgir.
Estabelecer a conquista de R$1 milhão em dez anos é uma meta ambiciosa, porém alcançável. Resumidamente, é necessário que você tenha uma estratégia bem planejada, que seja ajustável ao longo do tempo e sensível às mudanças do mercado.
Entenda melhor cada uma das dicas acima.
Diversifique desde o início
Desde o primeiro aporte, distribua seus investimentos entre diferentes classes de ativos: renda fixa, ações, fundos imobiliários, entre outros. Afinal, a diversificação é uma estratégia básica para equilibrar risco e retorno.
No início, a depender do seu perfil, você pode até se concentrar em ativos de maior risco e retorno, como ações, já que terá mais tempo para se recuperar de eventuais quedas de mercado.
Faça reavaliações e rebalanceamento de carteira
O mercado financeiro é dinâmico, com ciclos de alta e baixa. Por isso, reavalie sua carteira de investimentos pelo menos uma vez por ano. Quando o momento chegar, verifique se a alocação dos ativos ainda está alinhada com seu perfil de risco e com as condições do mercado.
Ajuste periodicamente a exposição do portfólio aos riscos
Para quem busca R$1 milhão em 10 anos, é natural ter, nos primeiros anos, uma alocação mais agressiva para maximizar o crescimento. No entanto, à medida que você se aproxima do prazo final, o mais prudente é que você reduza o risco da carteira.
Na prática, isso significa migrar parte do capital de ativos mais voláteis para opções mais seguras, como títulos de renda fixa, CDBs de grandes bancos ou Tesouro Direto. Essa transição vai servir para proteger o seu capital acumulado de possíveis oscilações bruscas de mercado nos últimos anos antes de atingir sua meta.
Permaneça atualizado e se mantenha flexível
Naturalmente, a economia global e local vai passar por muitas mudanças significativas ao longo de uma década — inflação, variação das taxas de juros, crises econômicas, mudanças políticas, entre outros fatores.
Por isso, esteja atento às tendências econômicas e políticas que possam impactar seus investimentos. Participar de cursos, ler livros, seguir analistas respeitados e revisar as estratégias recomendadas por profissionais de investimentos são algumas das práticas que podem manter sua estratégia robusta e continuamente eficiente.
E mais: flexibilidade é essencial! Se perceber que uma mudança no cenário econômico pode impactar negativamente seus investimentos, não hesite em ajustar a estratégia.
Evite tomar decisões por impulso
Aceite: ao longo de 10 anos, você enfrentará períodos de alta volatilidade. Nesses momentos, é preciso manter o controle emocional e evitar tomar decisões precipitadas, como vender tudo por puro desespero ou investir de forma impulsiva em ativos “da moda”.
Não se esqueça: investir é um processo de longo prazo e que o sucesso muitas vezes está em permanecer calmo e focado no plano estabelecido, mesmo em tempos difíceis.
Faça reinvestimentos dos rendimentos
Outra forma eficaz de acelerar o crescimento do seu capital é reinvestir os rendimentos obtidos (juros, dividendos, aluguéis de fundos imobiliários, etc.). Se fizer esse reinvestimento de maneira consistente, os retornos ao longo dos 10 anos aumentam significativamente por conta do efeito dos juros compostos, que é um dos principais impulsionadores do crescimento do patrimônio no longo prazo.
Considere os custos e as tributações dos investimentos
Ao longo de 10 anos, os custos de transação, taxas administrativas e a tributação podem corroer parte dos seus rendimentos. Por isso, dê preferência para ativos e plataformas de investimento com custos competitivos e planeje seus resgates de forma eficiente no sentido tributário. Acredite: otimizar esses aspectos pode fazer uma diferença significativa no montante final.
Planeje saídas estratégicas
Ao se aproximar do prazo de 10 anos, planeje sua saída do mercado de forma estratégica. Ao mesmo tempo, evite resgates abruptos que possam coincidir com um momento de baixa no mercado.
Em vez disso, prefira uma saída gradual, ou seja, vá recolhendo os lucros em momentos favoráveis e transferindo os valores para investimentos de menor risco.
Avalie novas oportunidades de investimento que podem surgir
O mercado financeiro está sempre evoluindo, isso é fato. Logo, novas oportunidades e produtos surgem o tempo todo. Por isso, avalie essas novidades e verifique se elas têm potencial para se alinhar aos seus objetivos — ETFs, investimentos em setores emergentes, ou novas formas de renda passiva, por exemplo.
Importante: esteja aberto às novidades, mas lembre-se de que qualquer novo investimento deve ser analisado com cautela e deve fazer parte de uma estratégia bem fundamentada.
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