InícioRenda VariávelAçõesComo comprar ações na Bolsa de Valores? Guia para iniciantes 

Como comprar ações na Bolsa de Valores? Guia para iniciantes 

O mercado de ações é o ambiente perfeito para você que busca melhores rentabilidades nos investimentos pensando no longo prazo. Para fazer parte dele e criar o hábito de investir, porém, é necessário primeiramente dar os seus primeiros passos. 

Por isso, montamos esse artigo para ajudar você que quer começar na bolsa de valores. Nele, vamos disponibilizar um guia para iniciantes que desejam saber como comprar ações. 

Confira no artigo tudo o que você precisa saber sobre ações, como elas são negociadas, o que considerar antes de comprar e, ao final, saiba como comprar na prática! Siga com a gente e veja nosso guia completo.  

Como comprar ações
Aprenda tudo sobre ações e como comprar da melhor maneira (Foto: Pixabay)

O que são ações 

Antes de mais nada, é importante explicar de forma clara o que são ações.  

As ações são nada mais do que uma parcela de participação em uma empresa. Para explicar de forma clara, vamos usar o famoso exemplo da fatia de pizza.  

Salvo no caso de empresas que possuem um único dono, as companhias costumam ser divididas em vários pedaços entre os seus sócios.  

Portanto, é como se fosse uma pizza. Cada sócio possui direito a determinadas fatias daquela empresa, que vão variar de acordo com o tamanho da participação deles na companhia.  

No caso das empresas de capital aberto, que são aquelas que são negociadas na bolsa de valores, essas pequenas fatias são as ações. A diferença é que uma pizza costuma ter oito pedaços. Já as empresas são divididas em milhares ou até milhões de fatias. 

Esses pedaços são negociados diariamente na bolsa de valores por interessados em comprar ou vender essas participações. Essas transações formam o que conhecemos como o mercado de ações.  

Quais as formas para se comprar ações 

Fundos de investimentos 

Os fundos de investimento são uma forma de aplicação financeira em que são reunidos recursos de diversos investidores, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas. 

Geralmente, os fundos de investimentos são criados por grandes instituições financeiras e possuem um gestor e toda uma equipe profissional por trás das alocações dos ativos.  

Os fundos de investimentos tradicionais costumam contar com diversos cotistas e captam milhões ou até mesmo bilhões de reais em recursos.  

Cada fundo de investimento possui estratégias diferentes e alocam os seus recursos em diversos tipos de ativos. Existem fundos que focam em Renda Fixa, em ações e até mesmo os fundos multimercado (que investem em várias classes de investimentos de forma diversificada). 

De qualquer forma, todos esses fundos têm um objetivo em comum, que é obter ganhos de capital com aplicações financeiras.  

Por possuírem gestão profissional, geralmente esses fundos são acompanhados de grandes taxas. Portanto, é importante fazer uma pesquisa aprofundada antes de escolher um para investir.  

Clubes de investimentos 

Os clubes de investimentos têm um raciocínio parecido com os fundos de investimentos. A principal diferença é o tamanho dele. 

Enquanto os fundos contam com milhares de cotistas, os clubes de investimentos têm como regra a participação entre 3 e 50 pessoas.  

Eles funcionam como se fosse um condomínio. A decisão de onde será alocado os recursos dos investimentos é feito pelos próprios participantes por meio de uma assembleia geral. 

Na criação, são emitidas cotas que podem ser compradas por todos os participantes do clube. Portanto, é possível que um tenha mais participação do que outro. 

A partir disso, é definida a alocação desses recursos e cada pessoa ganha os rendimentos de acordo com a participação que possui nesse clube de investimento. 

Como se trata de uma forma de introduzir o investidor no mercado financeiro, os clubes de investimento costumam ter políticas e normas fáceis e flexíveis.  

Compra direta na bolsa de valores 

Uma das formas mais usuais para se investir em ações é investindo diretamente na bolsa de valores de maneira individual.  

Investindo dessa maneira, você é o único responsável por suas alocações, ou seja, tanto o sucesso quanto o fracasso dos seus investimentos serão responsabilidade sua. 

O ponto positivo é que, dessa forma, você tem liberdade para analisar e fazer as suas escolhas livremente, podendo ser protagonista pelo destino dos seus investimentos. 

Com a constante democratização do mercado financeiro, está cada vez mais fácil obter informações para investir e para aprender como comprar os seus ativos por conta própria. Portanto, é cada vez mais comum essa prática.  

Dessa forma, você ainda tem menos custos e também não enfrenta uma grande burocracia.   

Como comprar ações - fundos de investimento
Os fundos de investimentos são geridos por gestores profissionais (Foto: Pixabay)

ETFs 

Os ETFs (do inglês exchange-traded funds) são os fundos de índice. Essa forma de investir é uma opção híbrida entre as que citamos acima no texto. 

De certa forma, ele tem características parecidas com os fundos de investimentos. Afinal, eles são uma espécie de fundo, pois possuem uma alocação de ativos pré-determinada pelos criadores do ativo. 

A diferença é que, ao contrário do que acontece nos fundos de investimentos, onde as opções são escolhidas de forma ativa pelo gestor, os ETFs são investimentos passivos. Ou seja, ele segue algum índice de mercado pré-determinado, como o Ibovespa, o S&P 500, o Nasdaq, e replica exatamente o seu desempenho.  

Ao mesmo tempo, porém, ele também possui características das ações. Isso porque, para comprar, você deve ir ao mesmo ambiente em que se compram as ações: o home broker da sua corretora.  

Depois disso, assim como acontece nas ações, você também deverá digital o código correspondente ao ETF para emitir a ordem de compra.  

Portanto, o ETF é uma espécie de fundo que investe seguindo índices de mercado e que você pode comprar diretamente no home broker da sua corretora.  

Como comprar ações? 

1 – Defina os seus objetivos 

Antes de pensar em como comprar ações, você primeiramente deve ter clareza sobre os seus objetivos no mercado financeiro.  

Eu quero investir para o curto ou longo prazo? 

Quero uma carteira mais conservadora, com empresas mais sólidas, ou vou focar em empresas menores com maior potencial de crescimento? 

Quero focar em dividendos ou em valorização das cotas? 

Essas e outras inúmeras perguntas devem ser respondidas antes de começar a comprar ações na prática. 

Portanto, tenha clareza sobre os seus objetivos e estratégia antes de iniciar.  

2 – Abra uma conta em uma corretora 

Se você ainda tem dúvidas sobre o seu perfil de investidor, esse segundo passo pode ajudar de alguma forma. 

Afinal, agora chegou o momento de você abrir uma conta em uma corretora e a boa notícia é que, durante o processo de abertura de conta, você vai fazer um teste de enquadramento de perfil de investidor. Portanto, isso vai te ajudar a ter melhor clareza sobre os seus objetivos na bolsa. 

De qualquer forma, sabendo ou não os seus objetivos, é importante escolher a corretora com sabedoria. 

Foque em instituições que são consolidadas no mercado, para evitar riscos, mas ao mesmo tempo evite opções que cobrem muitas taxas para investir em ações (mais à frente no artigo, falaremos sobre as diferentes taxas). Isso vai corroer os seus retornos aos poucos.  

Atualmente, é possível abrir uma conta em uma corretora de forma bem simples, em poucos minutos e tudo pela internet. Portanto, fique tranquilo, pois o processo é fácil! 

3 – Estude o mercado e a ação que deseja comprar 

Depois de escolher e abrir a conta em uma corretora, agora você está apto para comprar a sua primeira ação.  

Antes de ir ao home broker e emitir a ordem de compra, no entanto, você deve escolher bem os seus ativos. 

Lembra a estratégia que citamos no primeiro item? Ela será usada como base aqui para filtrar as ações das empresas que você pretende comprar. 

Se você ainda se sente inseguro para escolher as suas ações, dois caminhos são bastante plausíveis: 

  • Investir em melhorar os seus conhecimentos sobre o mercado para aprimorar a sua análise de ativos. Na Finclass, por exemplo, você consegue ter acesso a grandes professores que te ensinam sobre o mercado de ações; 
  • Buscar as indicações de forma direta, buscando por exemplo uma casa de análise como a Spiti. Dessa forma, você terá as recomendações feitas diretamente por especialistas certificados e poderá escolher com mais segurança.  

De uma forma ou de outra, evite sair comprando ações sem conhecimento sobre os ativos. Na dúvida, opte por diversificar as suas opções para evitar o risco de perder muito em um único ativo.  

Como comprar ações - home broker
O home broker é a tela ond você compra as suas ações (Foto: Unsplash)

4 – Entenda o home broker 

Caso você ainda não saiba, home broker é o espaço onde você pode negociar as suas ações. Quando você quiser comprar ou vender algum ativo, é lá que você tem que ir. 

O home broker, por conta das inúmeras informações que aparecem na primeira vez que você vê, pode ser um pouco assustador. O seu uso, no entanto, é bem simples. Além disso, hoje em dia as corretoras têm feito de tudo para facilitar o aprendizado por parte dos clientes. 

Portanto, os home brokers atuais são bastante intuitivos e é possível encontrar tutoriais nas corretoras sobre como usá-lo. 

Em algumas instituições, inclusive, não é nem necessário usar o home broker. Existem páginas de compra de ações que basta você digitar o código do ativo no espaço de compra e emitir a ordem. 

Como comprar ações fora do home broker
Algumas corretoras permitem a compra de ações em abas mais intuitivas (Foto: captura de tela da corretora Rico)

Na Rico, por exemplo, é possível comprar ações apenas digitando o código e a quantidade. 

Resumindo, não há mais desculpas para investir em ações atualmente! Perca o medo e comece o quanto antes! 

5 – Faça uma ordem de compra  

Agora que você já sabe como comprar uma ação, basta efetivar isso na prática. 

Portanto, é só ir ao espaço destinado à compra de ações e digitar o ticker — nome dado ao código da ação – da empresa que você definiu, a quantidade que deseja e enviar a ordem.  

Pronto! Você comprou a sua primeira ação.  

Quais as estratégias mais comuns no mercado de ações 

  • Day trade 

Essa estratégia é usada na busca de ganhos no curto prazo. Nela, os investidores fazem análises detalhadas para ganhar dinheiro nas oscilações de preço das ações durante o mesmo dia. 

Portanto, o objetivo dessa estratégia é comprar por um preço menor e vender ao final do dia por um preço maior.  

O investidor de day trade tem que pagar um imposto de renda de 20% sobre o lucro de suas operações.  

  • Swing Trade 

O Swing Trade é uma estratégia parecida, só que o foco aqui é no curto-médio prazo. O investidor compra a ação buscando ganhar na valorização dela em um período de dois dias até mais ou menos algumas semanas.  

O investidor de swing trade possui isenção de imposto de renda se vender até R$20 mil no mês. Caso ultrapasse esse valor, o imposto será de 15% sobre o lucro. 

  • Buy and hold 

Já a estratégia de buy and hold consiste em comprar as ações das empresas e manter por um período de tempo longo. Alguns investidores, inclusive, mantêm esses ativos por toda a vida. 

O objetivo desse investidor é ter uma mentalidade de sócio da empresa e aproveitar a valorização e pagamento de proventos dela ao longo dos anos.  

Apesar disso, um holder pode sim vender as suas ações. Geralmente isso acontece quando empresa perde os fundamentos observados no momento da compra ou se ela se valorizou muito e há oportunidades melhores no mercado. 

Para a estratégia de buy em hold, a dinâmica de imposto de renda é a mesma do Swing Trade: isenção até R$20 mil no mês e 15% sobre o lucro caso ultrapasse esse valor.  

  • Aluguel de ações 

O aluguel de ações não é bem uma estratégia de investimentos. Afinal, ela cabe muito bem tanto para os holders quanto para o traders, por exemplo.  

Ela é apenas um artifício que pode beneficiar ambas as partes. Quem cede as ações para aluguel, pode ganhar uma rentabilidade extra com os investimentos de longo prazo. 

Já quem pega as ações para alugar, pode potencializar a sua estratégia de curto prazo.  

Portanto, ela é um artifício usado por todos os tipos de investidores. 

Para saber mais sobre o tema, veja o artigo completo que fizemos sobre aluguel de ações

Como analisar ações 

Há pouco falamos que, antes de investir, você deve estudar bem os ativos que deseja comprar. Abaixo, falaremos um pouco sobre as duas principais formas de analisar uma ação. 

Análise técnica 

Como comprar ações - análise técnica
A análise técnica consiste na análise de gráficos de comportamento das ações (Foto: Pixabay)

A análise técnica é um tipo estudo que foca em analisar gráficos históricos e outros indicadores técnicos específicos a fim de tirar conclusões sobre o comportamento das ações. 

Ela é bastante utilizada pelos traders, ou seja, quem investe com estratégias de curto prazo.  

No entanto, se engana quem pensa que ela não é útil para investidores de longo prazo. A análise técnica pode sim gerar insights para holders antes de selecionar os ativos.  

Portanto, é uma vertente de estudo bastante utilizada e indicada dentro do mercado financeiro.  

Análise fundamentalista 

Já a análise fundamentalista, como o nome bem diz, foca em analisar os fundamentos da empresa. 

Aqui será analisado pontos além da ação em si. O analista fundamentalista deve se debruçar nos balanços das empresas, analisar a sua performance ao longo dos anos, fazer comparações com outras companhias do mesmo setor e até mesmo fazer uma análise macroeconômica do momento. 

Portanto, é uma análise mais focada na junção de informações diversas para criação de uma tese sobre valer a pena ou não investir em determinada empresa.   

Qual a melhor corretora para comprar ações? 

A resposta correta é que isso depende muito do investidor em questão. Cada pessoa vai ter um critério para avaliar qual a melhor corretora para investir. 

Por isso, vamos elencar alguns fatores para considerar antes de escolher a sua: 

  • Reputação no mercado: confira se a corretora é respeitada e consolidada no mercado financeiro. 
  • Taxas: escolha corretoras que não cobrem taxas para operação de ações, como taxas de corretagem, por exemplo. 
  • Suporte: cheque se a corretora possui boa reputação em relação ao suporte ao cliente. Isso será fundamental no momento que você precisar. 
  • Qualidade da plataforma: certifique-se de que a plataforma utilizada para operação das ações ofereça um bom serviço, ou seja, se ela não trava, se as funcionalidades são bem explicadas, se é intuitiva, se não há bugs ou falhas de segurança, se é fácil movimentar o dinheiro, entre outros fatores.  

Esses são alguns pontos a considerar, mas vale sempre adaptar as requisições às suas necessidades pessoais.  

Qual o valor mínimo para se investir em ações? 

Não há valor mínimo para se investir em ações na bolsa de valores. O que vai determinar isso é o ativo que você deseja investir. 

Atualmente, por exemplo, você encontra ações que estão sendo negociadas por menos de R$1,00!  

Logo da Oi (OIBR3)
A Oi (OIBR3) é uma das empresas que negocia abaixo de R$1,00.

Não é difícil também achar ações negociadas por valores inferiores a R$10. 

De qualquer maneira, a maioria das ações estão sendo negociadas a preços que variam entre R$10 e R$40.  

Quais as taxas e custos para comprar ações? 

Taxa de administração 

A taxa de administração, como o nome já indica, é uma taxa cobrada pela gestão dos fundos para bancar a administração deles. Entre os custos embutidos estão os salários dos gestores e funcionários do fundo, custos de operação, despesas administrativas, entre outros.  

Portanto, ao investir em um fundo de investimentos, um fundo imobiliário ou até mesmo ETFs, geralmente há uma taxa de administração incluída nesses ativos. 

O valor é determinado pelos próprios fundos, portanto, a porcentagem varia de um para outro.  

Para ETFs, por exemplo, essa taxa costuma ser menor, variando de 0,03% a 0,50% ao ano. Já os fundos de investimento podem cobrar de 2% a 5% ao ano. Os fundos imobiliários costumam ficar no meio do caminho: de 0,50% a 2% a.a.  

Taxa de corretagem 

A taxa de corretagem está intimamente ligada às corretoras em que você compra as suas ações.  

Ela é a taxa cobrada pelas corretoras para que a instituição faça a intermediação das suas operações com a bolsa de valores. 

A prática de cobrar taxa de corretagem já está caindo em desuso, ou seja, muitas instituições grandes do mercado já não cobram essa taxa dos clientes.  

Atualmente, apenas os grandes bancos e outras poucas corretoras cobram essa taxa.  

Taxa de performance 

A taxa de performance é uma taxa que é cobrada geralmente por alguns fundos como recompensa por bater algum resultado específico. 

Ou seja, esses fundos têm uma meta de rentabilidade a ser alcançada. Caso ele bata essa meta, será cobrada uma taxa de performance sobre o valor que exceder o desempenho obtido.  

Não são todos os fundos que possuem taxa de performance, mas é possível encontrar essa especificação nos documentos do fundo antes de investir.  

Portanto, vale a pena sempre checar para saber se é cobrada uma taxa de performance abusiva sobre os resultados.  

Taxa de emolumentos 

A taxa de emolumentos é uma taxa cobrada pelas corretoras sobre as operações realizadas dentro da plataforma.  

Elas incidem sobre qualquer operação, independentemente da corretora escolhida.  

A má notícia é que não há como fugir dessa taxa. Já a boa notícia é que ela costuma ter um valor extremamente baixo, que costuma ser de apenas 0,003020% sobre o valor financeiro das operações para o investidor pessoa física.  

Quais os riscos de comprar ações 

Já diz uma das leis máximas dos investimentos: quanto maior o retorno, maior o risco. 

Portanto, pelo potencial de retorno, investir em ações naturalmente carrega riscos para o investidor.  

O principal deles é o chamado risco de mercado.  

Afinal, as ações são ativos de renda variável. Portanto, o preço delas vai variar diariamente de acordo com os movimentos de mercado.  

Ou seja, para entrar no mercado de ações você tem que estar preparado para ver o seu patrimônio caindo de tempos em tempos.  

Fatores como taxa de juros, inflação, política, economia, problemas setoriais, entre outros muitos exemplos vão acabar impactando sobre os preços de mercado e dos ativos especificamente.  

Portanto, para investir em ações é preciso entender esses movimentos e, mais do que isso, aprender a lidar com eles com racionalidade. 

Esse tipo de comportamento faz parte da renda variável e, se você deseja ter sucesso no mercado de ações, é preciso ter maturidade para manter os seus investimentos mesmo em momentos adversos.  

No fim, o grande risco do mercado de ações está no lado emocional do investidor.  

Se quiser entender mais sobre como lidar com as emoções no mercado, te convidamos a conhecer um pouco mais sobre a história de um dos grandes investidores de todos os tempos. Estamos falando de Howard Marks, que tem uma das trajetórias de maior sucesso no mercado financeiro dos EUA. 

Confira a minibiografia que montamos sobre Howard Marks e aproveite para conhecer a aula dele na Finclass sobre Sabedoria Financeira! 

Exemplo de como comprar ações na prática  

Para fechar, vamos explicar como comprar ações na prática.  

Se você pretende aprender detalhe por detalhe para comprar com um acompanhamento, te convidamos a ler o artigo que fizemos com um passo a passo completo sobre como comprar ações, fundos imobiliários e ETFs.  

De qualquer forma, caso você já tenha uma melhor noção, vamos deixar um checklist abaixo para te ensinar de maneira prática: 

Passo 1: Abra uma conta em uma corretora 

Para isso, leve em consideração alguns dos critérios que compartilhamos um pouco acima no artigo e siga os passos do site da corretora para abrir uma conta. Geralmente, a abertura de conta é bem intuitiva e explicativa por parte das instituições.  

Abrir conta em corretora
Criar uma conta em uma corretora está cada vez mais simples.

Passo 2: Transfira dinheiro para a sua nova conta 

Feita a abertura de conta, você deve transferir dinheiro para a corretora. Geralmente essa transferência deve ser realizada de outra conta com a sua titularidade. Feito isso, confira a transação e, após cair o dinheiro, você estará apto para comprar a sua ação. 

Passo 3: Comprando na prática 

Agora você pode comprar as suas ações. Como falamos anteriormente, o jeito tradicional é acessando o home broker para emitir a ordem de compra. No entanto, atualmente as corretoras possuem plataformas bem mais intuitivas para realizar a compra.  

Basta você digitar o código da ação e a quantidade. Antes de efetivar, confira com atenção os preços e as quantidades desejadas. Feito isso, é só emitir a ordem!  

Vale apenas um parêntese. Na bolsa brasileira, para comprar uma ação única você deve digitar a letra F ao final do código dessa ação. É o que chamamos de mercado fracionário. Dessa forma, você não será obrigado a comprar 100 ações de uma só vez, o que geralmente é fora de alcance do investidor pessoa física.  

Comprando ações na prática
Exemplo de compra de três cotas da ação da empresa Engie (EGIE3) no mercado fracionário.

Passo 4: Aguarde a confirmação e pronto! 

Por último, agora só basta você conferir se a ordem foi efetivada e pronto! A ação já é sua!  

Agora é só usufruir dos benefícios de sua ação e seguir acompanhando os resultados dela! 

Conclusão 

Pronto, agora que você leu o nosso guia completo, já sabe mais sobre o que são ações, as diferentes estratégias e formas de analisar, e também como efetivar a compra na prática. 

Agora, resta você seguir estudando para se tornar cada vez mais um investidor melhor. 

Thiago Nigro e Nathalia Arcuri são professores na Finclass (Foto: Finclass)

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Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalveshttps://finclass.com/
Hugo é economista e copywriter no Grupo PRIMO. Trabalha com finanças há mais de 7 anos.
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