InícioInvestimentosCDI x Selic: quais as diferenças e semelhanças e quanto rendem

CDI x Selic: quais as diferenças e semelhanças e quanto rendem

A Taxa Selic e a Taxa CDI são dois dos principais indicadores econômicos do Brasil. Para aqueles que desejam tomar decisões mais informadas e estratégicas na hora de investir, não tem como escapar: é preciso entender os dois conceitos e explorar maneiras de utilizar as taxas ao seu favor.

Continue a leitura para aprender:

  • O que é Taxa Selic?
  • O que é Taxa CDI?
  • Qual a relação entre Taxa Selic e CDI?
  • Qual a diferença entre a Taxa Selic e a Taxa CDI?
  • Como CDI e Selic impactam os meus investimentos?
  • O que rende mais Taxa Selic ou CDI?
  • Qual a relação entre Taxa Selic e inflação?
  • Como utilizar as taxas CDI e Selic para fazer melhores investimentos?

No final, ainda reservamos uma recomendação excelente sobre onde seguir estudando e sobre como acessar uma recomendação de carteira eficiente para os seus objetivos! 

O que é a taxa Selic?

A taxa Selic, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira, utilizada pelo Banco Central para controlar a inflação. 

A Selic serve como referência para as demais taxas de juros no país, por isso, impacta diretamente o custo do crédito e o rendimento de investimentos em renda fixa.

A taxa ainda se desdobra em outros dois tipos: Selic Meta e Selic Over. Entenda: 

Taxa Selic Meta

A Selic Meta é a taxa definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) a cada 45 dias, com base nas metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ela é usada como instrumento de política monetária para controlar a inflação, influenciando o consumo e o crédito no país.

Taxa Selic Over

A Selic Over, por outro lado, é a taxa praticada no mercado financeiro no dia a dia. Ela representa a média das operações de financiamento de um dia para o outro (overnight) realizadas entre instituições financeiras, lastreadas em títulos públicos. É a taxa efetiva que reflete as condições reais do mercado.

Quais são as diferenças entre Selic Meta e Selic Over?

Primeiramente, a Selic Meta é uma taxa estabelecida pelo COPOM para controlar a política monetária, enquanto a Selic Over é a taxa média das operações diárias entre bancos.Além disso, a Selic Meta é definida a cada 45 dias. Por outro lado, a Selic Over é calculada diariamente com base nas operações reais de mercado.Em comum, há o fato de que ambas influenciam o custo do crédito e o rendimento dos investimentos, mas a Selic Meta tem um papel direto na definição da política monetária.

O que é a Taxa CDI?

A Taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é uma taxa de juros interbancária que reflete o custo do dinheiro no mercado financeiro. Ela é calculada com base nas operações de empréstimo realizadas entre os bancos, com lastro em depósitos interbancários. 

Ela também é usada como referência para a remuneração de diversos investimentos de renda fixa, como CDBs (Certificados de Depósito Bancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), entre outros.

Os bancos utilizam os CDIs para equilibrar seus caixas ao final de cada dia, emprestando e tomando emprestado dinheiro uns dos outros. Dessa forma, a taxa CDI representa a taxa média diária dessas operações e é uma medida do custo do dinheiro no mercado interbancário.

Qual a relação entre taxa Selic e CDI?

A taxa Selic e a taxa CDI estão diretamente relacionadas, pois ambas refletem o custo do dinheiro no mercado financeiro. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central. Já o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é a taxa média dos empréstimos diários entre os bancos. Inclusive, a taxa CDI geralmente segue de perto a Selic, uma vez que o custo do dinheiro no mercado interbancário é influenciado pela taxa básica de juros.

Quando o Banco Central altera a Selic, o custo do crédito e o rendimento dos investimentos em renda fixa são ajustados, impactando diretamente a taxa CDI. Portanto, uma elevação na Selic tende a aumentar a taxa CDI, enquanto uma redução na Selic tende a diminuir a taxa CDI. Essa correlação ocorre porque a Selic serve como referência para todas as demais taxas de juros do mercado, incluindo o CDI.

O que são indexadores na Renda Fixa?

Os indexadores na renda fixa são indicadores econômicos que servem como referência para o cálculo da rentabilidade de diversos investimentos. Em outras palavras,ajudam a determinar quanto um investimento irá render ao longo do tempo. 

Os principais indexadores na renda fixa no Brasil incluem:

  • Taxa Selic: utilizada como referência para o rendimento de títulos públicos federais, como o Tesouro Selic. Não oferece proteção contra a inflação diretamente, mas ajusta o custo do crédito e a rentabilidade de outros investimentos;
  • CDI (Certificado de Depósito Interbancário): serve como referência para muitos investimentos de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs. Também não oferece proteção contra a inflação, mas acompanha de perto a taxa Selic;
  • IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo): índice oficial da inflação no Brasil, usado para corrigir o valor de títulos como o Tesouro IPCA+. Oferece proteção contra a inflação, pois ajusta a rentabilidade do investimento com base na variação dos preços ao consumidor;
  • IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado):  é usado para ajustar contratos de aluguel e alguns tipos de investimentos, garantindo que esses contratos acompanhem a inflação.

Cada um desses indexadores tem características específicas e influencia de maneira distinta a rentabilidade dos investimentos. Enquanto a Selic e o CDI são mais associados ao custo do dinheiro e à política monetária, o IPCA e o IGP-M são diretamente ligados à inflação, oferecendo uma proteção contra a perda do poder de compra.

Qual a diferença entre Taxa Selic e Taxa CDI?

A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Banco Central, influenciando todas as outras taxas de juros do mercado. A Taxa CDI, por outro lado, é a média das taxas de juros praticadas nos empréstimos entre bancos, servindo como referência para investimentos de renda fixa.

Embora ambas sejam taxas de juros importantes no mercado financeiro brasileiro, a taxa Selic e a taxa CDI possuem diferenças significativas em sua natureza e aplicação:

  • Origem e propósito: a Selic, definida pelo Banco Central, é a taxa básica de juros da economia e serve como ferramenta de política monetária. Já a CDI é calculada com base nas operações de empréstimo entre bancos e reflete o custo do dinheiro no mercado interbancário;
  • Impacto e uso: a Selic influencia diretamente todas as taxas de juros do país, afetando tanto empréstimos quanto investimentos, enquanto a CDI é utilizada como referência para diversos produtos de renda fixa, como CDBs e LCIs.

Essas diferenças tornam a Selic mais influente na política econômica, enquanto a CDI é mais aplicada nas operações financeiras de renda fixa.

Por que a taxa CDI é menor que a taxa Selic?

A taxa CDI (Certificado de Depósito Interbancário) costuma ser um pouco menor que a taxa Selic devido às diferenças na natureza das operações que cada uma reflete.

O CDI representa a taxa média das operações interbancárias de curtíssimo prazo realizadas entre grandes instituições financeiras. Essas operações são de baixo risco e têm um período muito curto, geralmente de um dia. Como resultado, a taxa praticada nessas transações é menor.

A taxa Selic, por outro lado, é a taxa básica de juros definida pelo Banco Central e reflete a política monetária do país. Ela é uma taxa mais ampla e incorpora um prêmio adicional, dado que influencia todas as demais taxas de juros da economia e é usada como referência para diversas operações financeiras e políticas econômicas.

Para ilustrar, considere os seguintes números: se a taxa Selic está em 10,5% ao ano, a taxa CDI pode estar em torno de 10,4% ao ano. Isso ocorre porque a Selic, com seu papel mais abrangente e sua função de política monetária, tende a ser ligeiramente superior ao CDI.

Para você compreender melhor, imagine um cenário fictício no qual a Selic é menor que o CDI. Nesse caso, não faria sentido um banco tomar recursos emprestados com outros bancos — o melhor seria diretamente “pedir dinheiro” ao governo, se valendo de uma negociação mais barata. É por isso que bancos que têm caixa sobrando concordam em fazer empréstimos entre si em condições mais acessíveis, também como uma forma de remunerar uma quantia que está parada.

Como CDI e Selic impactam os meus investimentos?

A taxa Selic influencia diretamente a rentabilidade de diversos investimentos, como a poupança e os títulos do Tesouro Direto. Já o CDI serve de referência para a rentabilidade de produtos financeiros de renda fixa, como CDBs e LCIs. Ou seja, impacta os retornos desses investimentos.

A taxa Selic e a taxa CDI influenciam diretamente o rendimento de diversos tipos de investimentos. A compreensão dessa influência é essencial para escolher as melhores opções conforme o cenário econômico. Entenda melhor:

Títulos do Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são investimentos em títulos públicos oferecidos pelo governo brasileiro. Eles são classificados em três categorias principais:

Tesouro Selic

Vinculado à taxa Selic, é ideal para investidores que buscam segurança e liquidez. É uma excelente opção para formar uma reserva de emergência, pois seu valor não sofre grandes oscilações e pode ser resgatado a qualquer momento sem grandes prejuízos. A rentabilidade acompanha a Selic, o que o torna em cenários de alta dos juros.

Tesouro Prefixado

Oferece uma taxa de juros fixa definida no momento da compra. Por isso, o investidor sabe exatamente quanto receberá se mantiver o título até o vencimento. É indicado para quem acredita que a taxa de juros futura será menor do que a taxa fixada no título.

Tesouro IPCA+

Atrelado ao índice de inflação IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), oferece uma rentabilidade composta pela variação do IPCA mais uma taxa fixa. É ideal para proteger o poder de compra do investidor contra a inflação — bastante utilizado para objetivos de longo prazo.

Caderneta de poupança

A caderneta de poupança é um dos investimentos mais tradicionais e populares no Brasil. Sua rentabilidade é definida por uma fórmula que varia conforme a taxa Selic:

  • Selic acima de 8,5% ao ano: a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR);
  • Selic igual ou abaixo de 8,5% ao ano: a poupança rende 70% da Selic mais a TR.

Apesar de sua segurança e isenção de Imposto de Renda, a poupança geralmente oferece um rendimento inferior a outras alternativas de renda fixa, especialmente em períodos de baixa Selic.

Investimentos em Renda Fixa

Investimentos em renda fixa são aqueles em que as condições de remuneração (taxa de juros, prazo etc.) são conhecidas no momento da aplicação. Alguns dos principais investimentos de renda fixa atrelados ao CDI são:

CDBs (Certificados de Depósito Bancário)

Emitidos por bancos, os CDBs têm rentabilidade atrelada à taxa CDI. Podem oferecer liquidez diária ou somente no vencimento, variando conforme o produto. São garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$250 mil por CPF e por instituição.

LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio)

As LCIs isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas e também têm rentabilidade vinculada ao CDI. São emitidas por bancos para financiar os setores imobiliário e do agronegócio, respectivamente, e também são garantidas pelo FGC.

Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Podem oferecer remuneração prefixada, pós-fixada (atrelada ao CDI) ou híbrida (indexada à inflação mais uma taxa fixa). Além disso, oferecem maior risco em comparação aos CDBs e LCIs ou LCAs, pois não são garantidas pelo FGC, mas podem proporcionar rendimentos superiores.

A escolha entre esses investimentos deve considerar o perfil do investidor, o prazo do investimento, a necessidade de liquidez e a tolerância ao risco. Lembre-se: compreender como a Selic e a CDI influenciam a rentabilidade desses produtos ajuda a tomar decisões mais informadas e a otimizar a carteira de investimentos.

O que rende mais: taxa Selic ou CDI?

A comparação entre os rendimentos da taxa Selic e da taxa CDI depende de diversos fatores, incluindo o tipo de investimento e o cenário econômico. Em geral, a taxa CDI tende a ser ligeiramente inferior à taxa Selic devido à natureza das operações interbancárias de curto prazo, que envolvem menor risco. No entanto, a diferença entre as duas taxas é geralmente pequena.

Investimentos atrelados à Selic, como o Tesouro Selic, são diretamente impactados por alterações na taxa básica de juros, enquanto investimentos atrelados ao CDI, como CDBs e LCIs, refletem o custo do dinheiro no mercado interbancário. Em resumo, a rentabilidade final vai depender do comportamento das duas taxas ao longo do tempo.

Quanto a Selic rende em comparação ao CDI?

A Selic e o CDI geralmente apresentam rendimentos próximos, mas a Selic tende a render um pouco mais devido ao pequeno prêmio de risco embutido. Por exemplo, se a Selic estiver em 13,75% ao ano, o CDI pode ficar em torno de 13,65% ao ano. Essa diferença, embora pequena, pode se acumular ao longo do tempo, especialmente em investimentos de longo prazo.

Para ilustrar, considere estes dois investimentos:

  • Um título atrelado à Selic com rendimento bruto de 13,75% ao ano;
  • Um CDB atrelado ao CDI com rendimento bruto de 13,65% ao ano.

Por mais quea a diferença seja de apenas 0,10% ao ano, em grandes volumes ou longos períodos, esse valor pode se tornar significativo.

É melhor CDI ou Selic?

Não há uma resposta definitiva sobre qual é melhor, CDI ou Selic, pois a rentabilidade e o comportamento dessas duas taxas tendem a ser muito próximos. Em uma carteira de investimentos diversificada, é possível e recomendável incluir ativos indexados a ambos os indexadores.

Dá uma olhada em como cada taxa afeta os rendimentos em renda fixa:

  • CDI: utilizado como referência para CDBs, LCIs e LCAs, que podem oferecer boas rentabilidades, especialmente em períodos de estabilidade econômica;
  • Selic: referência para títulos como o Tesouro Selic, ideal para a reserva de emergência devido à sua liquidez e segurança.

Qual a relação entre taxa Selic e inflação?

A taxa Selic e a inflação estão intimamente ligadas, pois a Selic é a principal ferramenta do Banco Central para controlar a inflação. Quando a inflação está alta, o Banco Central eleva a Selic para desestimular o consumo e reduzir a pressão sobre os preços. Quando a inflação está baixa, ele reduz a Selic para estimular o consumo e a economia.

A relação funciona da seguinte maneira:

Controle da inflação

Quando a inflação está alta, o Banco Central eleva a Selic. Isso encarece o crédito, desestimula o consumo e reduz a pressão sobre os preços, ajudando a controlar a inflação.

Por outro lado, quando a inflação está baixa, o Banco Central diminui a Selic. Isso torna o crédito mais barato, estimula o consumo e os investimentos, e pode ajudar a elevar a inflação a níveis mais desejáveis.Expectativas do mercado

A política de ajuste da Selic é observada de perto pelo mercado, que ajusta suas expectativas de inflação e crescimento econômico com base nas decisões do Banco Central.

Impacto nos preços

A Selic influencia diretamente as taxas de juros cobradas pelos bancos em empréstimos e financiamentos, o que afeta o poder de compra das famílias e das empresas, impactando a demanda agregada e, consequentemente, os preços dos produtos e serviços.

Como utilizar as taxas CDI e Selic para fazer melhores investimentos?

Para fazer melhores investimentos, acompanhe as taxas CDI e Selic constantemente, já que elas influenciam diretamente a rentabilidade das aplicações. Em períodos de alta da Selic, uma ideia é investir em produtos atrelados ao CDI, como CDBs e fundos DI. Em momentos de Selic baixa, diversifique sua carteira com opções de renda variável para equilibrar os ganhos.

No que diz respeito à escolha entre uma e outra, não há uma resposta definitiva sobre qual taxa é melhor, pois a rentabilidade e o comportamento dessas taxas tendem a ser próximos. Uma carteira de investimentos bem estruturada pode e deve incluir ativos indexados tanto à Selic quanto ao CDI, além de investimentos atrelados à inflação, proporcionando um equilíbrio entre segurança, liquidez e rentabilidade.

Compreender a dinâmica das taxas CDI e Selic é fundamental para tomar decisões de investimento mais informadas e estratégicas. A escolha entre essas taxas depende de diversos fatores, incluindo o cenário econômico, a necessidade de liquidez e o perfil do investidor.

Quando investir atrelado à Selic?

Investir atrelado à Selic é indicado em algumas situações específicas, como montar uma reserva de emergência, aproveitar um cenário de alta inflação ou se proteger em momentos de incerteza econômica.

Entenda:

  1. Reserva de emergência: o Tesouro Selic é a escolha ideal para a reserva de emergência devido à sua segurança e liquidez. Ele permite que o investidor resgate o dinheiro a qualquer momento sem grandes perdas, já que a variação diária do título é mínima;
  2. Cenário de alta inflação: em períodos de alta inflação, o Banco Central tende a aumentar a Selic para controlar os preços. Investimentos atrelados à Selic beneficiam-se diretamente dessas altas, oferecendo rendimentos mais atrativos;
  3. Períodos de incerteza econômica: quando a economia está instável ou incerta, investir em títulos atrelados à Selic proporciona uma segurança maior, pois esses títulos são garantidos pelo governo e apresentam menor volatilidade.

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Quando investir atrelado ao CDI?

Investir atrelado ao CDI pode ser mais vantajoso em determinados contextos, como cenários de estabilidade econômica, para diversificar o portfólio ou buscar rentabilidades mais altas. 

Entenda melhor:

  1. Estabilidade econômica: em períodos de estabilidade econômica, a taxa CDI tende a acompanhar de perto a Selic, mas pode oferecer oportunidades de investimentos com rentabilidades competitivas, especialmente em produtos isentos de Imposto de Renda, como LCIs e LCAs;
  2. Diversificação de carteira: incluir investimentos atrelados ao CDI, como CDBs, pode diversificar a carteira, aproveitando diferentes cenários econômicos para potencializar os ganhos;
  3. Maior rentabilidade: alguns investimentos atrelados ao CDI, como CDBs de bancos menores, podem oferecer rentabilidades superiores à Selic, compensando o risco adicional com retornos mais altos.

Quando investir atrelado à inflação?

Investir atrelado à inflação é recomendado em situações em que a proteção do poder de compra é fundamental. Ou seja, em momentos de alta inflação ou para preservar o patrimônio a longo prazo.Proteção contra a inflação 

Títulos como o Tesouro IPCA+ garantem que o investimento acompanhe a inflação, adicionando uma taxa de juros real. Isso é ideal para objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou compra de imóveis, onde manter o poder de compra é crucial.

Cenário de alta inflação

Quando a expectativa é de que a inflação se mantenha alta, investimentos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) podem oferecer rendimentos superiores aos investimentos atrelados à Selic ou ao CDI.

Planejamento de longo prazo

Investimentos indexados à inflação são ideais para metas de longo prazo, pois garantem que o retorno do investimento supere a inflação, preservando o valor real do capital ao longo do tempo.

Lembre-se: compreender a taxa Selic e a taxa CDI é essencial para investidores que desejam otimizar seus rendimentos e diversificar suas carteiras de maneira eficaz. A Selic, sendo a taxa básica de juros da economia, é uma ferramenta crucial do Banco Central para controlar a inflação e influenciar a atividade econômica. Investimentos atrelados à Selic, como o Tesouro Selic, são ideais para reservas de emergência e períodos de alta inflação devido à sua segurança e liquidez.

Por outro lado, a Taxa CDI reflete o custo do dinheiro no mercado interbancário. É, então, uma referência importante para diversos produtos financeiros, como CDBs, LCIs e LCAs. Esses investimentos podem oferecer rentabilidades atrativas, especialmente em períodos de estabilidade econômica.

Além disso, é importante considerar investimentos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, que protegem o poder de compra ao garantir um retorno real acima da inflação. Esses são particularmente úteis para objetivos de longo prazo.

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Vinicius Cerri
Vinicius Cerri
No primeiro ano da faculdade, conheceu Thiago Nigro (Primo Rico) e Bruno Perini no YouTube, e começou a estudar sobre investimentos. No final do ano passado, deu um passo importante nessa jornada e tirou a certificação CPA-20. Hoje atua como moderador na comunidade da Finclass.
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