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LCA: o que é, como funciona, vantagens, riscos e como investir

Muita gente já ouviu falar que existem formas seguras muito mais inteligentes e rápidas de fazer o dinheiro render do que deixá-lo parado na poupança. Se você é uma delas, mas não tem ideia de por onde começar a investir, talvez as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) sejam uma ótima opção a considerar.

Tratam-se de títulos de dívida emitidos por bancos, com a finalidade de levantar e destinar recursos para impulsionar atividades de cooperativas e produtores rurais do país. Por estar ajudando a impulsionar um setor de grande importância para a economia nacional, quem investe nesse tipo de ativo está isento de impostos. O que, por si só, já é uma vantagem mais do que considerável. Isso, porém, não é tudo. 

Esses papéis contam com diferentes opções de rentabilidade, capazes de fazer seus rendimentos superarem em muito os da caderneta. Tudo isso sem precisar arriscar alto. 

Afinal, LCAs são produtos de renda fixa, o que significa que o investidor pode, desde antes da aplicação, ter uma ideia de quais serão os seus retornos no vencimento. Ah, e falando em segurança: em caso de calote, você está assegurado em até R$250 mil. Interessante, não é? 

Se você quer entender mais a fundo como funcionam esses títulos e como investir neles, te convido a seguir a leitura. Ao longo deste texto, te explicaremos de forma bastante didática e clara tudo o que é preciso saber sobre as letras de crédito do agronegócio, antes de decidir se elas são ou não uma boa opção para o seu perfil.

O que é LCA?

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é uma categoria de título de renda fixa emitido por bancos públicos e privados. Esse investimento tem como objetivo específico captar recursos destinados a fomentar atividades de cooperativas e produtores rurais.

O grande atrativo das LCAs está no fato de possuírem isenção de Imposto de Renda sobre seus retornos para pessoas físicas. Isso ocorre como um incentivo promovido pelo Governo, já que os fundos levantados por esses papéis financiam um setor econômico considerado estratégico para o desenvolvimento do país.

Além disso, diferente de outros produtos de renda fixa como os títulos públicos e as debêntures, as LCAs também contam com proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Quais são os tipos de LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)?

As Letras de Crédito do Agronegócio são categorizadas segundo a taxa de juros a qual são atreladas. Desse modo, a depender da rentabilidade, as LCAs são divididas em: prefixadas, pós-fixadas e híbridas.

Abaixo explicamos melhor como cada um desses papéis funciona e no que eles se diferenciam:

LCA Prefixada

Nas LCAs prefixadas, a taxa de juros é fixa e conhecida desde antes da compra. Assim, ao adquirir esses títulos, o investidor já sabe qual a remuneração que receberá até o vencimento.

São, portanto, títulos previsíveis e com rendimentos imunes às condições do mercado.

LCA Pós-fixada

Diferente do que ocorre com os títulos prefixados, ao adquirir uma LCA pós-fixada, o investidor não tem como prever qual será o seu retorno. 

Isso porque, a taxa de rentabilidade desses papéis é atrelada ao desempenho de um indicador de mercado predefinido — normalmente, o Certificado de Depósito Bancário (CDI), que acompanha de perto a taxa básica de juros, a Selic. 

Assim, sempre que o indexador apresentar alta ou queda, isso impactará positiva ou negativamente nos valores a receber.

O retorno das LCAs, vale citar, dificilmente acompanha o valor cheio do indicador. O mais comum é que represente um percentual de seu desempenho como, por exemplo, 90% do CDI, ao ano. 

Existem, porém, opções de LCAs mais atrativas que adicionam um prêmio, ou spread, ao retorno obtido pelo desempenho do indicador. Na prática, isso quer dizer, que além do retorno devido ao CDI, esses papéis acrescentam aos rendimentos, por exemplo, mais uma taxa de 1% ou 2% ao ano.

LCA Híbrida

Como dá para imaginar, LCAs híbridas mesclam as taxas de rentabilidade de títulos prefixados e pós-fixados. 

Geralmente, seu retorno corresponde à soma de uma taxa de juros fixada em contrato (5% ou 6% ao ano, por exemplo) mais a variação da inflação no período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

Como funciona a LCA?

As LCAs têm por objetivo dar lastro ao crédito agropecuário do país. Ou seja, são um meio de captar e fornecer recursos para impulsionar atividades relacionadas à agricultura e à pecuária, tais como: a compra de insumos, aquisição de equipamentos, financiamento produtivo, entre outros.

Na prática, quem adquire esses títulos “empresta” seu dinheiro para o banco emissor, recebendo, em retorno, uma taxa de juros sobre o valor aportado, durante o período em que mantiver sua aplicação. 

Assim como em qualquer outro produto de rendimento fixo, as regras da remuneração e os prazos são conhecidos antecipadamente, permitindo que o investidor tenha como prever qual será sua rentabilidade. 

Bastante simples, não é mesmo? 

Como deu para perceber, à parte da destinação específica dos recursos captados com a emissão desses papéis, o funcionamento das Letras de Crédito do Agronegócio para quem investe é semelhante ao de qualquer outro produto de renda fixa. 

Para não deixar nenhuma vírgula fora do lugar, contudo, é preciso ir mais a fundo e atentar para suas especificidades: 

Rentabilidade

Como já adiantamos, quem investe em uma LCA já sabe, desde o princípio, quais são as regras e prazos de remuneração de cada título. Isto é, pode ter uma ideia de qual será seu lucro antes mesmo de efetuar uma aplicação.

O retorno dependerá apenas da taxa de rentabilidade atrelada ao papel, a qual pode ser: prefixada (uma taxa de juros fixa); pós-fixada (acompanha um indicador de mercado); ou híbrida (uma taxa fixa acrescida da correção da inflação no período).

Com exceção das LCAs prefixadas, o retorno das demais categorias varia segundo o desempenho dos indicadores de mercado aos quais estão vinculados (Selic, CDI, IPCA etc). Além disso, alguns papéis podem contar ainda com o acréscimo de um spread.

Indo além do tipo de LCA, a rentabilidade também pode ser impactada por alguns outros fatores, tais como:

  • Data de maturidade: o prazo de resgate costuma ser proporcional aos rendimentos. Dito de outro modo, vencimentos mais longos possuem maior potencial de retorno;
  • Investimento inicial mínimo: da mesma forma que o prazo, via de regra, quanto maior o investimento inicial mínimo, mais alta é a rentabilidade.

Liquidez

LCAs são produtos considerados de baixa liquidez quando comparados com outros tipos de investimento de renda fixa. Em outras palavras: não é tão fácil resgatar suas aplicações quanto seria com títulos públicos, por exemplo.

Isso acontece porque o resgate de LCAs conta com um prazo de carência. Ou seja, esses investimentos devem ser mantidos pelo investidor por um período mínimo estipulado. Normalmente, esse prazo é de 90 dias dias para papéis pré e pós-fixados e de 12 meses para as letras híbridas atualizadas por um índice de preço, como o IPCA.

Se houver a necessidade de solicitar o valor aplicado antes desse prazo, o investidor precisa arcar com multas, que variam de acordo com o emissor.

Isso, porém, não é tudo. Além da carência, o investidor precisa observar qual o formato de resgate do título. Os dois modelos existentes são:

  • Liquidez após carência: nesse caso, findada a carência, a liquidez do papel passa a ser diária. Em outras palavras, o resgate pode ser solicitado a qualquer momento após a finalização do prazo mínimo de aplicação;
  • Liquidez após vencimento: esses papéis só podem ser resgatados na data de maturidade definida em contrato. Geralmente, esses prazos giram em torno de um a três anos.

Caso precise do dinheiro investido antes do prazo, o investidor precisa recorrer ao mercado secundário para vender seus títulos a alguém que esteja disposto a carregá-los até a data de vencimento.

Entretanto, mesmo nesse cenário, pode ser que ele enfrente problemas caso tenha urgência em arrecadar fundos. Isso porque, esses não são papéis muito procurados no mercado secundário — o que pode forçar o vendedor a conceder descontos como um atrativo.

Vale considerar ainda, que LCAs são marcadas a mercado. Isso quer dizer que seus preços são constantemente atualizados segundo o desempenho do mercado e a demanda. Assim, a depender do dia, seus títulos podem estar valendo mais ou menos.

Risco

Além do risco de mercado e de liquidez, LCAs também estão sujeitas ao risco de crédito. Isto é, quem adquire esses papéis está exposto aos riscos da empresa emissora. 

Assim, se o banco apresentar algum problema de liquidez, mesmo que não seja relacionado ao lastro das letras de crédito, o investidor pode ter problemas para receber o que foi acordado quando da aplicação.

Um ponto positivo aqui, conforme adiantamos, é que as Letras de Crédito do Agronegócio possuem cobertura do FGC, para aplicações de até R$250 mil.

É preciso, porém, observar algumas especificidades dessa garantia para evitar prejuízos. 

Primeiramente, esse valor é contabilizado por CPF e por instituição. Isso significa que, se além de LCAs, o investidor também tiver dinheiro aplicado em outros produtos da instituição em questão, o limite de devolução também irá considerar esses outros investimentos. Caso o valor total de todas as aplicações ultrapasse os R$250 mil, o excedente será perdido.

Segundo, também há um limite global de garantia de R$1 milhão, renovado a quatro anos. Assim, por mais que o investidor utilize a estratégia de aplicar em letras emitidas por diferentes bancos, seu valor de ressarcimento tem um teto máximo. 

Tributação e taxas

A tributação é justamente o grande atrativo das LCAs. Ou melhor falando, a ausência dela. Afinal, conforme explicamos, esses títulos são isentos de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas

Na prática, isso quer dizer que a rentabilidade bruta desses títulos corresponde a sua rentabilidade líquida. Dito de outro modo, não é preciso considerar nenhum desconto sobre os rendimentos.

Vale lembrar que, via de regra, outros investimentos de renda fixa são descontados segundo as alíquotas da tabela regressiva do IR que variam entre 22,5% a 15%, a depender do tempo de aplicação.

Assim, pode ocorrer de LCAs que ofereçam retornos inferiores a outros produtos como as CDBs serem, ao final, mais vantajosas para quem investe. 

Devido a isenção de IR, o rendimento de um LCA que pague 90% do CDI, por exemplo, é superior ao de uma CDB com remuneração de 100% sobre o mesmo indicador, considerado o caso hipotético de duas aplicações com prazos de um ano cada.

Além de terem IR zerado, Letras de Crédito do agronegócio também não estão sujeitas a cobrança de taxas administrativas. Algumas corretoras podem cobrar taxas de custódia e ou corretagem, embora a maioria delas não o faça.

Essa ausência de tributação, importante destacar, não é válida para pessoas jurídicas. Nesse caso, o IR incide sobre os lucros por meio da tabela regressiva, conforme apresentado abaixo:

Tempo de permanência da aplicaçãoAlíquota total do Imposto de Renda 
Até 180 dias22,5%
De 181 a 360 dias20%
De 361 a 720 dias17,5%
Mais de 720 dias15%

Quais são as vantagens e desvantagens de investir em LCA?

A essa altura você já deve ter entendido o que são LCAs e como esses títulos funcionam. Isso, porém, não pode ser o suficiente, caso tenha passado por sua cabeça investir nesses papéis.

 Antes disso, para que se tenha mais segurança na tomada de decisão, é preciso considerar as vantagens e desvantagens dessa modalidade de aplicação.

Para te ajudar com isso, abaixo destacamos os principais pontos positivos e negativos das Letras de Crédito do Agronegócio, te deixando apenas a tarefa de colocá-los na balança:

Vantagens de investir em LCA

As LCAs são reconhecidas como produtos seguros e com bom potencial de retorno. Entre as vantagens que as fazem serem caracterizadas dessa forma estão:

  1. Isenção de IR

Diferentemente de outros ativos de renda fixa, esses ativos não sofrem incidência de IR. Além disso, não contam com taxas administrativas e, na maioria das vezes, tampouco possuem custos com corretagem ou custódia.

  1. Garantia do FGC

LCAs são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos. Assim, o investidor pode ser ressarcido em até R$250 mil, em caso de falência da instituição emissora.

  1. Rentabilidade

LCAs rendem muito mais que a poupança e, a depender da rentabilidade definida, podem superar outros ativos de renda fixa mais conhecidos. Ao comparar sua rentabilidade é preciso considerar que seus rendimentos são isentos de tributação. Desse modo, mesmo em casos onde não alcance originalmente o patamar de outros produtos, ao final, ela pode ser uma opção mais vantajosa.

Desvantagens de investir em LCA

É inegável: somente o fato de serem isentas de IR já é mais do que suficiente para fazer com que as LCAs chamem a atenção. Antes de se deixar levar por isso, porém, é preciso considerar as limitações desses ativos para saber se essa categoria de investimento realmente se enquadra em seu planejamento.

Entre as desvantagens de investir em LCA, é possível citar:

  1. Prazo de carência

LCAs possuem prazo de carência, que é um tempo mínimo durante o qual a aplicação não pode ser movimentada. Caso o investidor tenha um imprevisto e necessite fazer o resgate antes desse período, precisará arcar com multas que podem comprometer em muito o seu rendimento.

  1. Baixa liquidez

LCAs são conhecidas no mercado por possuírem baixa liquidez, o que significa que são papéis que apresentam dificuldade de serem convertidos em dinheiro com agilidade. Alguns desses títulos possibilitam o saque assim que a carência terminar, outros são ainda mais complicados e só permitem o resgate na data de vencimento.

  1. Dificuldade de venda

Caso precise do dinheiro antes da data de maturidade, o investidor tem a opção de negociar sua letra no mercado secundário. O problema é que esses papéis não são muito procurados por lá. Além disso, seus preços são sujeitos a flutuações e são atualizados pela marcação a mercado, que estima o quanto os investidores estariam dispostos a pagar por LCAs.

Dito isso, as chances de que o investidor, em casos de urgência, tenha que vender seu título por um valor abaixo daquele pelo qual o comprou originalmente, são altas. Esse, porém, não é o pior cenário — há a possibilidade de que simplesmente não apareça nenhum comprador interessado.

  1. Risco de crédito

Independentemente de possuir lastros e outras garantias, as LCAs não são isentas de risco de crédito. Isto significa que se o banco emissor passar por dificuldades financeiras, existe a possibilidade de simplesmente não conseguir cumprir com suas obrigações. Dito de um jeito direto, você pode levar um calote. 

Como escolher uma boa LCA?

As LCAs podem variar entre si a depender da soma de diferentes fatores, como prazos, rentabilidade, liquidez e mesmo da instituição financeira emissora. 

Para ter certeza de que você está escolhendo uma boa Letra de Crédito do Agronegócio, considere pontos importantes como:

Prazo

Ao aplicar em uma LCA, o investidor deve estar ciente de que não poderá solicitar o resgate antes dos prazos determinados quando da emissão. É preciso, portanto, ter o cuidado de ponderar o período mínimo da aplicação em seus planejamentos e estar certo de que não haverá necessidade de recorrer a esse valor antes do tempo.

Liquidez

LCAs podem ter liquidez após carência ou liquidez após o vencimento. Uma pode ser resgatada a partir do fim do período de carência, a outra só na data de maturidade do título. Outra vez, é preciso observar se você não terá problema em manter sua posição durante todo esse período.

Solidez do banco emissor

Antes de decidir fazer uma aplicação, não deixe de dedicar um tempo para analisar a instituição emissora. Ao fazer isso, atente para informações como:

  • Histórico de crescimento e eventuais problemas financeiros pelos quais tenha passado;
  • A solidez das finanças — a qual pode ser verificada nas demonstrações financeiras;
  • As perspectivas para os futuros negócios da instituição durante o período em que seu dinheiro estiver aplicado;
  • O rating da instituição, que é a nota dada por agências classificadoras de risco de crédito a empresas. Essa pontuação que vai de “AAA” (mais alta) até “D” (mais baixa) mensura qual a capacidade dos emissores de cumprirem com suas obrigações.

Rentabilidade

Por fim, mas não menos importante, é preciso considerar qual o tipo de taxa atrelada a LCA: se prefixada, pós-fixada ou híbrida. Cada qual conta com seus riscos e benefícios específicos.

Como investir em LCA?

Se após entender o funcionamento e as especificidades das LCAs e ponderar suas vantagens e desvantagens, você está se perguntando como, enfim, se faz para aplicar nesses títulos, temos uma boa notícia para te dar: o primeiro, e mais difícil passo, já foi dado. Que é, justamente, compreender a teoria. A prática, te garantimos, é muito mais tranquila. 

Para começar a investir em Letras de Crédito do Agronegócio basta seguir esse simples passo a passo:

  1. Abra sua conta em um banco ou corretora autorizada

A primeira etapa para investir nesses papéis é ter acesso às suas ofertas. Isso pode ser feito por meio de um banco ou de uma corretora, que é a instituição que intermedia a negociação entre o investidor e o emissor. Ao optar por um banco, você muito provavelmente estará limitado aos títulos emitidos pela própria instituição. Corretoras, por sua vez, distribuem LCAs de diferentes instituições bancárias, o que amplia a chance de encontrar uma aplicação mais rentável.

  1. Analise o título que pretende adquirir

Agora é o momento de colocar em prática tudo o que você aprendeu ao longo deste artigo. Ao definir qual a LCA que melhor se adequa às suas expectativas, lembre de observar detalhes como: os prazos, a liquidez e a taxa de rentabilidade atrelada ao papel.

  1. Considere o valor mínimo

Antes de aplicar em uma LCA é preciso considerar qual o valor mínimo de aporte. A depender da instituição emissora e das especificidades do papel, o investimento inicial pode variar entre R$500,00 e R$50.000,00. Via de regra, quanto maior o aporte inicial, maiores os rendimentos. Entretanto, é preciso considerar sempre a baixa liquidez das LCAs. Afinal, o valor investido não poderá ser resgatado antes de findo o prazo de carência ou de vencimento.

  1. Evite ultrapassar o limite de R$250 mil

Lembre que a cobertura do FGC só chega até R$250 mil por CPF e instituição financeira. Aportar mais do que essa quantia em papéis de um mesmo emissor pode ser um risco. Caso pretenda investir mais do que isso em LCAs, o ideal é dividir suas aplicações em títulos de bancos diferentes.

  1. Efetue a aplicação

Se tudo acima já foi decidido, é só efetuar a ordem de compra e transferir o valor correspondente. Simples assim.

  1. Aguarde pelos retornos

Agora, é só esperar o fim da carência ou do vencimento para efetuar o resgate. Ao sacar seus retornos é preciso tomar uma última decisão: usufruir os ganhos ou reinvestir em novos papéis para dar ainda mais corpo ao seu patrimônio.

Moleza demais, não é mesmo?

Qual é a diferença entre LCA e LCI?

Como seus próprios nomes sugerem, a grande diferença entre as “irmãs” Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) está na destinação dos recursos arrecadados com a emissão desses títulos.

As LCAs são lastreadas em empréstimos concedidos a produtores rurais e cooperativas, sendo utilizadas para levantar fundos para as atividades ligadas à agropecuária.

Já as LCIs, assim como você já deve ter bem deduzido, são lastreadas em empréstimos utilizados para impulsionar projetos do segmento imobiliário.

Para quem investe, contudo, isso não quer dizer muito. Uma diferença que pode fazer alguma diferença em determinadas situações, é que as LCIs contam com a cobrança de imposto sobre operações financeiras (IOF) para resgates inferiores a 30 dias.

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De modo geral, é possível dizer que a isenção de tributos, os riscos reduzidos, e os retornos significativos fazem das letras de crédito do agronegócio uma ótima alternativa para investidores iniciantes ou conservadores, que buscam retornos superiores ao da poupança..

Se esse for o seu caso, saiba, contudo, que as LCAs são apenas uma entre as diferentes opções de ativos de baixo risco que podem ser utilizados para montar uma carteira de investimentos equilibrada, capaz de potencializar seus lucros. 

Se você está interessado em seguir nessa jornada e sabe que o conhecimento é a base para a riqueza, te convidamos a dar uma olhada em nossa Finclass sobre Renda Fixa, para conhecer a fundo como funciona cada um dos produtos abrangidos por essa categoria.

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Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalveshttps://finclass.com/
Hugo é copywriter no Grupo PRIMO. Trabalha com finanças há mais de 7 anos.
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