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Como investir nos Estados Unidos: as 8 melhores formas

Investir em dólar: a ideia te atrai? Pois saiba que uma das melhores maneiras de empreender essa estratégia é aplicar o seu patrimônio nos Estados Unidos. As vantagens são muitas: economia sólida, moeda forte e uma gama incrível de empresas gigantes, reconhecidas mundialmente.

Muito embora os riscos também estejam ali (o fator cambial, por exemplo), analisar essa possibilidade vale muito a pena para quem está em busca de um portfólio mais rentável e sustentável.

Quer conhecer 8 formas de investir nos Estados Unidos? Então, siga conosco para aprender esses passos e mais:

  • Como funcionam os investimentos nos Estados Unidos?
  • Conheça as principais formas de investir nos EUA
  • Dicas para começar a investir nos Estados Unidos
  • Quais as vantagens de investir nos Estados Unidos?
  • Investir nos Estados Unidos ajuda a obter green card?
  • Como funciona a declaração de investimentos no exterior?
  • Ainda vale a pena investir nos EUA em 2024?

No final, ainda te recomendamos algumas ferramentas para você seguir aprendendo sobre como investir fora do Brasil!

Vamos lá?

Como funcionam os investimentos nos Estados Unidos?

Em linhas gerais, não há muita diferença entre o funcionamento dos investimentos nos Estados Unidos e no Brasil. Logo, quem já está acostumado com a bolsa de valores brasileira, a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), não terá muitos problemas para se adaptar ao mercado norte-americano.

Assim como ocorre por aqui, as possibilidades de investimento nos Estados Unidos são divididas entre papéis de renda fixa (incluindo certificados de dívida emitidos por empresas e títulos do Tesouro) e de renda variável (como ações, Fundos de Investimento e “Fundos de Investimento Imobiliário”), negociados desde as bolsas de valores locais. Sim, “bolsas” no plural.  

Afinal — e aqui vai a primeira diferença entre os EUA e o Brasil —, os Estados Unidos contam com mais de um mercado de valores mobiliários. A maioria das operações, contudo, estão concentradas especificamente em dois deles:

  • NYSE (New York Stock Exchange): é a famosa bolsa de valores de Nova Iorque, simplesmente o maior mercado de valores do mundo e um dos mais antigos em atividade. É conhecida por listar as empresas mais tradicionais dos EUA, como Coca-Cola, Disney, Exxo, Ford e McDonald’s;
  • Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations): segunda maior bolsa de valores do mundo, a Nasdaq foi criada em 1971, sendo o primeiro mercado eletrônico de valores mobiliários no mundo. Em contraponto a sua vizinha NYSE, que é associada a marcas centenárias da economia norte-americana, seu forte são as empresas de tecnologia. É aqui que são negociadas gigantes como a Apple, Alphabet (Google), Meta (antiga Facebook) e Microsoft.

Juntos esses dois mercados, localizados na ilha de Manhattan, somam mais de US$ 40 trilhões de dólares em capitalização (cerca de 25 vezes maior que o PIB brasileiro), sendo. No total, contabilizam 8.000 opções de investimento, considerando todos os tipos de ativo disponíveis. Só em ações são mais de 5.000 — contra cerca de 400 da B3.

 O mais interessante, contudo, vem agora: essas bolsas não são limitadas a ativos dos Estados Unidos. Por meio delas, os investidores podem diversificar geograficamente seus portfólios, acessando empresas de praticamente todo o mundo, incluindo companhias da Europa e até mesmo do Brasil.

A boa notícia é que você não precisa ser rico e nem morar nos Estados Unidos para começar a investir no país. 

Se até poucos anos atrás investir nos EUA era um privilégio relegado a grandes investidores com mais de R$ 1 milhão aplicado, hoje qualquer pessoa pode fazer isso desde o Brasil. Inclusive, existem mais de uma forma para investir no maior mercado financeiro do mundo: 

  • Diretamente: adquirindo ativos desde as bolsas de valores europeias, por meio da abertura de uma conta com corretora americana;
  • Indiretamente: investindo em ativos financeiros com lastros em papéis negociados nos EUA, por meio da B3.

  Para facilitar o entendimento, explicaremos a seguir como funcionam cada uma dessas opções.

Conta em corretora americana

O investidor que pretende adquirir ativos diretamente na NYSE e na Nasdaq precisa necessariamente abrir uma conta global com uma corretora de valores que facilite o acesso a esses mercados. 

Entre as mais conhecidas nos EUA estão: 

  • Avenue; 
  • Charles Schwab
  • Interactive Brokers
  • Nomad;
  • Sproutfi

Além delas, o investidor brasileiro também pode recorrer a instituições brasileiras como a C6 Bank, Inter e a XP Investimentos.

O melhor é que, hoje em dia, o processo de abertura de uma conta para investir nos EUA está bastante simplificado. Por mais que as exigências possam mudar de corretora para corretora, via de regra, os documentos e dados a apresentar não costumam diferir daqueles requisitados para abrir conta em uma instituição financeira nacional. Incluem, por exemplo: RG ou passaporte, comprovante de residência, CPF, número de telefone e e-mail

Algumas corretoras norte-americanas podem solicitar ainda o preenchimento do formulário W-8BEN. Trata-se de um documento emitido pela Receita Federal dos Estados Unidos que permite a indivíduos estrangeiros (não cidadãos ou residentes dos EUA) certificar seu status de estrangeiro não residente para fins fiscais.

Caso ainda não tenha uma corretora de preferência, ao comparar opções, observe fatores importantes como: 

  • Idioma de atendimento e da plataforma de negociação;
  • Taxas de corretagem e outras cobranças;
  • Regras de residência (algumas instituições podem ter restrições quanto a investidores não residentes, por exemplo); 
  • Emissão de relatórios de declaração de Imposto de Renda (IR) adequados para o Brasil. 

Na dúvida, é importante se informar sobre as corretoras para investir no exterior.   

Além disso, quem pretende investir diretamente nos EUA deve dedicar um tempo para estudar os regulamentos e a legislação do mercado norte-americano e, principalmente, considerar os custos envolvidos em remessas internacionais. 

Esses custos podem reduzir a agilidade das operações e a capacidade de investimento, uma vez que a conversão de moeda implica em taxas que corroem o montante a ser aplicado.

Investir nos EUA a partir do Brasil

Não quer abrir uma conta internacional e ter que lidar com os custos de fazer remessas para o exterior dólar? Não tem problema. Para quem busca praticidade, é possível investir indiretamente nos EUA, desde a B3.

Por essa via, tudo o que o investidor precisa é buscar por produtos brasileiros que tenham lastros em ativos listados nas bolsas norte-americanas. As categorias disponíveis são: 

  • BDRs: sigla para Brazilian Depositary Receipts, são certificados representativos de ações de empresas estrangeiras. Por meio deles, o investidor brasileiro pode investir em companhias como Amazon, Apple e Microsoft, sem enviar dinheiro para fora do país;
  • BDRs de ETFs: os Exchange Traded Funds são fundos de investimentos passivo que replicam indicadores de mercado, com o objetivo de reproduzir seus desempenhos. Entre os indicadores norte-americanos que podem ser acessados dessa forma desde o Brasil estão o Nasdaq 100 e o S&P 500.

Se por um lado esse é o caminho mais curto para brasileiros que queiram investir nos Estados Unidos, investir pela B3 significa estar limitado às opções disponíveis na bolsa de valores brasileira. Esse número, você já deve ter deduzido, é ínfimo perto dos 8.000 ativos que podem ser adquiridos de forma direta.

Qual o valor mínimo para começar?

Não há uma resposta exata para essa pergunta. Tudo vai depender do tipo de produto que você pretende aplicar. Contudo, investidores com pouco capital para começar não precisam se preocupar. Não é preciso ser rico para começar a investir em ativos nos EUA. Longe disso.

Por meio da B3, por exemplo, é possível encontrar algumas opções de BDRs e ETFs na casa de R$ 10,00. 

Já nos Estados Unidos, o investidor tem a opção de comprar frações de qualquer ação norte-americana por apenas US$ 1,00 — mesmo aquelas com valor unitário de centenas de dólares. Assim, não é preciso desembolsar mais de US$ 400,00 para investir na Microsoft ou US$ 200 para acessar a Apple.

Aqui vale um adendo importante: quem pretende investir diretamente nos EUA precisa observar quais os aportes mínimos exigidos pelas corretoras. Esse é, inclusive, um fator essencial ao observar antes de abrir uma conta global, já que algumas instituições podem exigir valores mais elevados, inibindo quem está apenas começando.

Conheça as principais formas de investir nos EUA

Já entendeu como fazer aplicações de forma direta e indireta nos Estados Unidos? Então vamos passar diretamente ao que interessa: quais os principais tipos de ativos em que você pode investir desde o Brasil. São eles:

  1. Renda fixa americana

Os Estados Unidos também contam com títulos de Renda Fixa, equivalentes aos títulos do Tesouro e as debêntures conhecidas do investidor brasileiro. 

Por lá esses papéis são genericamente chamados de “bonds” — algo como “obrigação”, em uma tradução literal —, termo que engloba tanto os títulos dos Tesouro Americano (chamados de ‘treasury bonds”), como os títulos de dívida privada (os “corporate bonds”).

Como todo título de Renda Fixa, as regras de rentabilidade dos bonds são conhecidas desde o princípio, permitindo que o investidor possa saber ou, ao menos, estimar com certa precisão o quanto irá obter com cada aplicação. 

São, assim, uma maneira mais segura de investir nos Estados Unidos. São por isso, indicados principalmente para investidores que querem dolarizar parte da carteira, mas ainda têm receio em investir em ativos voláteis no exterior.

Quem está acostumado com os produtos de Renda Fixa do Brasil, contudo, precisa estar atento a duas diferenças fundamentais do mercado norte-americano. Primeiramente, os bonds são, em sua maioria, títulos prefixados. Ou seja, sua rentabilidade corresponde a uma taxa fixa de juros definida desde a emissão. Não é ajustada por nenhum indicador de mercado, como a inflação, por exemplo. 

Segundo, os títulos de Renda Fixa norte-americanos possuem, historicamente, uma rentabilidade inferior aos papéis brasileiros

Isso acontece porque a taxa básica de juros dos EUA normalmente é menor do que a do Brasil. Isso pode ser observado olhando para o presente: no momento, as taxas americanas, que se mantêm em um período histórico de alta, estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Enquanto por aqui, mesmo após uma sequência de reduções, a Selic está em 10,50%. 

Caso você tenha interesse em investir em bonds, é preciso ter o cuidado de estudar atentamente todas as opções disponíveis. 

Tanto os títulos privados, quanto os públicos contam com diversas subcategorias, classificados por fatores como tipo de taxa, prazo, origem do emissor e assim por diante. 

  1. Compra de ações de empresas

As ações dispensam apresentações. Esse é, afinal, o primeiro tipo de ativo que vem à mente de quem pensa em investir nos Estados Unidos. 

Por meio das bolsas de valores como a Nasdaq e a NYSE, o investidor brasileiro pode adquirir participações das gigantes globais que todo mundo conhece. Nomes de peso como: Amazon, Apple, Coca-Cola, Disney, Ford, McDonald’s, Microsoft, Netflix, Tesla, entre tantas outras.

Investidores mais arrojados e experientes podem considerar ainda ir além das blue chips, ou seja, das empresas consolidadas e conhecidas do grande público, e vasculhar oportunidades entre small caps ou American Depositary Receipts (ADRs) de mercados emergentes. Embora mais arriscadas e sujeitas à volatilidade, essas opções possuem maior potencial de rendimento. 

Importante mencionar que, embora sejam menos arriscadas, mesmo as ações de empresas mais tradicionais estão sujeitas a flutuações. Isto é, podem tanto valorizar, quanto desvalorizar. Fora isso, o investidor brasileiro também precisa considerar um risco adicional: o câmbio. 

  1. Brazilian Depositary Receipts (BDR) 

Os BDRs funcionam como títulos representativos de empresas estrangeiras negociados em reais, desde a B3. Não são, portanto, ações propriamente ditas, mas certificados lastreados em papéis mantidos sob custódia em seus países de origem.

Por meio dos Brazilian Depositary Receipts o investidor brasileiro pode aplicar em algumas das maiores companhias do exterior, sem ter o trabalho de abrir uma conta internacional e se preocupar com os custos de fazer remessas para fora do país. 

No total, existem aproximadamente 900 BDRs listadas na bolsa de valores brasileira, incluindo algumas das empresas mais consolidadas dos EUA, tais como: 

  • Alphabet / Google (GOGL34);
  • Amazon (AMZO34);
  • Apple (AAPL34);
  • CocaCola (COCA34);
  • Exxon Mobil (EXXO34);
  • General Electric (GEOO34);
  • JP Morgan Chase (JPMC34);
  • Johnson & Johnson (JNJB34);
  • Mastercard (MSDC34);
  • McDonalds (MCDC34);
  • Meta / Facebook (M1TA34);
  • Microsoft (MSFT34);
  • Netflix (NFLX34);
  • Nike (NIKE34);
  • Nvidia (NVDC34);
  • Tesla (TSLA34);
  • VISA (VISA34);
  • Walmart (WALM34);
  • Warner Bros. Discovery (W1BD34).

É interessante mencionar que os BDRs são um tipo de investimento que pertence a uma categoria maior chamada Global Depositary Receipts (GDRs). Esses produtos estão disponíveis em bolsas de valores ao redor do mundo para facilitar o acesso dos investidores locais a empresas estrangeiras. Cada país tem seus próprios produtos similares criados com esse objetivo. 

Nos Estados Unidos, onde esse tipo de ativo surgiu, esses títulos são chamados de American Depositary Receipts (ADRs) e permitem que o investidor norte-americano tenha acesso a mais de 3.000 empresas de todo o mundo, incluindo companhias brasileiras.

Esse é, inclusive, mais um produto listado na NYSE e Nasdaq disponível para quem possui conta global. 

Por meio dele, o investidor brasileiro pode investir, por exemplo, em marcas da Alemanha, Reino Unido, França e Japão sem abrir contas com corretoras em cada um desses países. Mas atenção: como o investimento é feito diretamente nos EUA, toda a negociação é realizada em dólar.

  1. Fundos de Investimento Internacional

Uma das formas mais práticas de diversificar investimentos nos EUA, os Fundos de Investimento Internacional são um produto particularmente interessante para  investidores que querem aplicar no exterior, mas ainda não se sentem preparados o suficiente para fazer isso por conta.

Isso porque ao adquirir cotas de um Fundo Internacional, o investidor adquire sua participação em um cesto repleto de ativos, diversificando automaticamente sua exposição no exterior, sem a necessidade de selecionar, analisar e administrar nenhum ativo. Toda essa tarefa cabe ao gestor, profissional do mercado financeiro, responsável por gerir o patrimônio do fundo.

O melhor, contudo, é que existem opções de Fundos Internacionais capazes de atender todas as estratégias e perfis de investidores, dos mais conservadores aos mais arrojados. A depender dos ativos que constituem seu portfólio, o fundo pode ser categorizado como:

  • Fundo de renda fixa: possui a maior parte do patrimônio aportado em bonds, podendo incluir títulos do Tesouro, títulos emitidos por bancos e certificados de dívida de empresas;
  • Fundo de renda variável: seu portfólio é composto por ativos sujeitos a flutuações, como BDRs, ETFs internacionais, cotas de outros fundos, entre outros;
  • Fundo cambial: aplica obrigatoriamente mais de 80% do patrimônio em ativos ligados a moedas estrangeiras, nesse caso, o dólar.

Vale mencionar que, recentemente, a CVM facilitou o acesso a esses investimentos. Desde outubro de 2023, todos os investidores brasileiros podem investir em fundos que aplicam até 100% no exterior. Antes, apenas investidores profissionais com pelo menos R$ 10 milhões podiam fazer isso.

  1. Investimento imobiliário

Embora os Real Estate Investment Trusts (REITs) sejam comumente descritos como os primos norte-americanos dos Fundos Imobiliários (FIIs) brasileiros, essa comparação só cabe até certo ponto. Isso porque REITs não são fundos, mas empresas de capital aberto que investem em imóveis. Podem ser, portanto, entendidos como uma fusão, ou um ponto de encontro, entre os mercados acionário e imobiliário.

Distinções à parte, a exemplo dos FIIs, os REITs também podem comprar e administrar imóveis físicos (como residenciais, prédios comerciais, shopping centers, escritórios, e assim por diante), ou investir na negociação de hipotecas e títulos de dívida lastreados em operações imobiliárias. Daí as comparações entre essas empresas e os Fundos de Tijolo e Papel conhecidos aqui no Brasil.

Um ponto interessante para quem pretende aplicar em “fundos imobiliários” nos EUA é a possibilidade de diversificação setorial. Isso porque, além dos setores mais tradicionais, os REITs também aplicam em segmentos sem paralelos no mercado imobiliário doméstico. No total, são 14 os tipos de imóveis em que essas empresas podem aplicar:

  • Armazenamento de Dados (Data Center REITs);
  • Cassinos (Games REITs);
  • Diversificados (Diversified REITs);
  • Escritórios (Offices REITs);
  • Hipotecas (Mortgage REITs);
  • Hotéis e Resorts (Lodging/Resorts REITs);
  • Indústrias (Industrial REITs);
  • Infraestrutura (Infrastructure/Telecommunication REITs);
  • Residenciais (Residential REITs);
  • Saúde (Health Care REITs);
  • Terras Florestais e Exploração Sustentável (Timberlands REITs);
  • Unidades de armazenamento (Self-storage REITs);
  • Varejo (Retail REITs);
  • Outros (Specialty REITs).
  1. Fundos cambiais

Os Fundos Cambiais são caracterizados por investir em moedas estrangeiras. Para ser considerado um fundo cambial, pelo menos 80% do portfólio deve estar aplicado dessa forma.

O mais comum é que os investimentos sejam feitos em moedas fortes como o dólar e o euro, embora alguns gestores optem por diversificar o patrimônio com ativos de países emergentes. 

Os investimentos são feitos em reais e a taxa de câmbio da moeda estrangeira serve como indexador. A estratégia é acompanhar a flutuação cambial e lucrar com a valorização das moedas no portfólio.

Naturalmente, o risco cambial é maior nesse tipo de fundo, pois os retornos dos cotistas dependem exclusivamente do desempenho da moeda estrangeira em relação ao real. Quando o dólar, por exemplo, se desvaloriza, os retornos são prejudicados.

  1. Exchange Traded Funds (ETF)

Os ETFs, como já apresentamos anteriormente, nada mais são do que fundos de investimento passivo que espelham setores econômicos específicos ou indicadores de mercado. Daí o porquê de também serem popularmente chamados como “Fundos de Índice”.

O objetivo desses fundos é simplesmente replicar o indicador determinado, acompanhando seu desempenho. Assim, um ETF que segue o Índice S&P 500, por exemplo, cresce sempre que o desempenho ponderado das  500 empresas que compõem esse índice aumenta. Da mesma forma, quando essa carteira teórica apresenta uma tendência de queda, o fundo também perde valor.

Dadas suas especificidades, os Fundos de Índice se apresentam como uma opção prática e acessível para investidores iniciantes ou para aqueles que não querem se preocupar em analisar, escolher e acompanhar tipos de ações específicas. 

Usando o exemplo anterior, quem compra cotas de um Exchange Traded Fund que segue o S&P 500 tem a chance de se expor ao desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos, sem ter o trabalho de estudá-las uma a uma. Do mesmo modo, investir em cotas de ETFs é infinitamente mais barato do que seria adquirir todo esse cesto de ações por conta.

A título de ilustração, citamos abaixo alguns dos principais indicadores do mercado norte-americano:

  • Dow Jones: composto por 30 blue chips americanas de diversos setores. É um dos indicadores mais tradicionais do desempenho do mercado acionário dos EUA;
  • S&P 500: acompanha a performance média das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. É amplamente usado para medir o desempenho geral do mercado de ações dos EUA;
  • Nasdaq Composite: inclui as mais de 3.500 companhias listadas na bolsa Nasdaq, a maioria delas do setor de tecnologia. Reflete o desempenho de empresas inovadoras e em crescimento;
  • NYSE Composite Index: engloba todas as ações listadas na Bolsa de Nova Iorque. Oferece uma visão ampla do desempenho da bolsa de valores mais famosa dos Estados Unidos;
  • NYSE International 100 Index: acompanha as 100 maiores empresas internacionais listadas na NYSE. Um importante referencial para quem quer investir em ADRs;
  • Russell 3000: representa as 3.000 maiores empresas americanas, abrangendo cerca de 98% de todo o valor do mercado acionário dos EUA;
  • Russell 2000: indicador composto pelas 2.000 menores empresas do Russell 3000. É usado para acompanhar o desempenho das pequenas empresas americanas;
  • Russell 1000: engloba as 1.000 maiores empresas do Russell 3000. Representa a performance das grandes empresas americanas.

O investidor brasileiro, vale pontuar, pode investir em alguns dos principais indicadores dos Estados Unidos sem recorrer a abertura de uma conta com corretora internacional. Por meio da B3, existem mais de 20 opções de BDRs de ETFs norte-americanos disponíveis para quem não quer enviar recursos ao exterior. 

  1. Programa EB-5

O EB-5 Immigrant Investor Program, ou simplesmente EB-5, é um programa federal 

de vistos de imigração dos Estados Unidos destinado a investidores qualificados interessados em fixar residência no país. O objetivo do programa é estimular a economia dos EUA por meio da criação de empregos e do investimento de capital estrangeiro. 

Para acessar essa modalidade, o investidor precisa de uma aplicação mínima inicial de US$ 900 mil (cerca de R$ 5 milhões) em uma empresa capaz de gerar ao menos 10 empregos.

O EB-5 foi criado pelo Congresso dos Estados Unidos em 1990, como parte do que ficou conhecido como “Immigration Act of 1990”, um conjunto abrangente de reformas nas políticas imigratórias dos EUA. 

Investir nos Estados Unidos ajuda a obter green card?

A resposta direta é sim. Mas obviamente não estamos falando de qualquer tipo de investimento. A única maneira de obter um green card  — o visto de residência norte-americano — com aplicações financeiras é por meio do programa que acabamos de mencionar: o EB-5. 

Existem duas formas de participar do EB-5 Immigrant Investor Program:

  • 1ª: investindo ao menos US$ 900 mil em uma Targeted Employment Area (TEA), que são áreas designadas pelo governo e que necessitam de incentivo econômico. As TEAs incluem:
    • High-Unemployment Areas (Áreas de alto desemprego): regiões que têm uma taxa de desemprego de pelo menos 150% da média nacional;
    • Rural Areas (Áreas Rurais): são áreas fora de uma Área Estatística Metropolitana (MSA) e fora de qualquer cidade ou vila com uma população de 20.000 ou mais.
  •  2ª: investindo no mínimo US$1.8 milhão em regiões não caracterizadas como TEA.

Em ambos os casos, a empresa em questão deve ser capaz ainda de empregar ao menos 10 funcionários por um prazo mínimo de 2 anos. 

Durante esse tempo, o investidor e sua família (cônjuge e filhos) recebem um Green Card condicional. Após esse período, é possível solicitar o Green Card permanente e, eventualmente, aplicar para a cidadania americana, se assim desejar.

Dicas para começar a investir nos Estados Unidos

Sabemos que migrar da B3 para o mercado dos Estados Unidos é uma decisão que levanta muitas dúvidas. Não há, porém, motivos para se preocupar. Quem já está acostumado com o mercado doméstico, certamente não vai demorar para se sentir acostumado com as bolsas de valores norte-americanas.

De qualquer modo, separamos a seguir um par de dicas básicas que podem ser de utilidade para quem está iniciando sua jornada financeira nos EUA:

Determine seu perfil e metas

Antes de investir nos EUA é preciso saber qual o seu grau de tolerância ao risco e quais suas metas. Ao cruzar essas duas informações, ficará mais fácil filtrar as opções e encontrar os melhores ativos.

Comece pela B3 

Evite dar um passo maior que a perna. Antes de investir nos EUA, é recomendado já ter experiência com o mercado doméstico e seus produtos. Qualquer coisa sempre é possível começar pelos BDRs de ETFs ou BDRs.

Tenha uma reserva de emergência

Antes de investir nos Estados Unidos, é imprescindível que você tenha uma reserva de emergência já formada. Ao ter um colchão de segurança você se sentirá mais leve para investir e diminuirá as chances de tomar decisões impulsivas.

Invista em diferentes classes de ativos 

É normal que as ações de gigantes como Amazon, Coca-Cola, Google e Nike sejam o maior atrativo do mercado dos EUA. Contudo, não fique só nas ações. Para ter uma carteira equilibrada invista também em outras classes de ativos como Fundos Internacionais, ETFs, REITs e bonds.

Explore novos mercados

Aproveite o acesso às bolsas norte-americanas para ir além dos Estados Unidos. Além das marcas norte-americanas, existem milhares de empresas de todo o mundo listadas na Nasdaq e na NYSE, permitindo que você diversifique geograficamente a sua carteira de maneira bastante prática.

Estude as regulações dos EUA

Uma vez que você vai investir nos EUA, é preciso se dedicar a compreender como funcionam os mercados e produtos negociados por lá. Uma coisa que muita gente ignora, por exemplo, é que os dividendos são tributados nos Estados Unidos.

Evite o marketing time

Se você está esperando o câmbio baixar para começar a investir, está perdendo tempo. Por mais que isso possa acontecer, a variação cambial é a mais imprevisível que existe e você pode estar apenas atrasando seus planos.

Considere o risco cambial

A imprevisibilidade do câmbio, a propósito, é o maior risco geral para quem investe em ativos no exterior. Logo, antes de aplicar nos EUA é preciso ter ciência que seus rendimentos podem variar muito a depender da relação entre o dólar e o euro.

Calcule taxas e tributações

Por fim, da mesma maneira como investir no Brasil tem o acréscimo de alguns custos e taxas extras, vale a pena dar uma olhada em quais valores são praticados nas corretoras internacionais — ou nas brasileiras que operam no exterior. Lembre-se: essas taxas vão fazer diferença na sua rentabilidade final.

Qual é a melhor opção para começar?

Não há uma resposta definitiva para essa pergunta. Como vimos, existem diferentes maneiras para começar a investir nos Estados Unidos, cada qual com seus riscos e potencial de retorno próprios. Encontrar qual a melhor relação entre essas duas variáveis, passa pela definição de suas metas e de seu perfil de investidor.

Ainda se sente inseguro para ingressar de cabeça no mercado internacional? Talvez seja uma boa ideia dar uma olhada nas opções de BDRs e ETFs disponíveis na B3, para se acostumar com ativos estrangeiros.

Quer dolarizar parte da carteira ou fazer uma reserva de emergência em dólar? Nesse caso, bonds ou ETFs de renda fixa com vencimentos curtos podem ser o que você está procurando.

Já está acostumado com o mercado de renda variável brasileiro e se sente pronto para dar um passo maior? Ações e ADRs podem ser as melhores opções. Quer ir mais devagar? Comece pelas blue chips. Prefere uma abordagem mais arrojada com maior potencial de retorno? Estudar opções de startups ou mesmo criptomoedas pode ser interessante.

Já tem um patrimônio consolidado e quer investir nos EUA pensando no longo prazo? Talvez seja uma boa ideia iniciar pelos REITs.

Em suma, a melhor opção para começar a investir nos Estados Unidos será sempre aquela que melhor se encaixa à sua realidade pessoal.

Como encontrar as opções mais alinhadas ao meu perfil de investidor?

Como vimos, as possibilidades de investimento nos EUA são bastante abrangentes e incluem opções para todos os tipos de investidores, dos mais conservadores aos super arrojados.  Caso você ainda não tenha segurança de qual o seu perfil, não se preocupe.

Isso pode ser descoberto com a aplicação de um “teste de suitability”, uma espécie de questionário aplicado por corretoras no momento da abertura da sua conta. Em suma, esse teste mensura qual é a sua tolerância à riscos na hora de investir. A depender do resultado, você pode ser classificado como:

Conservador

Tem como principal preocupação a preservação do patrimônio. Geralmente, é um investidor ainda inexperiente e com pouco conhecimento do mercado. Como não está disposto a assumir riscos, suas melhores escolhas são os títulos de renda fixa. Um exemplo de aplicação são os Treasury bonds, considerados os papéis mais seguros do mundo.

Moderado

O perfil moderado se encontra em transição entre a renda fixa e a variável. Isto é, ainda preza pela segurança, mas não se importa de arriscar um pouco mais para aproveitar oportunidades que podem impulsionar seus rendimentos. Opções para esse perfil incluem ETFs e ações de blue chips.

Arrojado

Diferentemente dos conservadores e moderados, o foco do investidor arrojado está no lucro, não na segurança. É um investidor mais experiente, com patrimônio já consolidado e que não se importa em assumir riscos e está acostumado com ativos voláteis. Alguns ativos interessantes para os arrojados podem incluir ADRs de mercados emergentes, ações de startups e criptomoedas.

Além de ser o principal filtro ao escolher investimentos, saber o seu perfil de investidor é essencial para saber até que ponto você pode chegar. Qual o seu limite, sua zona de conforto. Ao ter isso claro, será mais fácil começar a formar sua carteira de investimentos nos EUA.

Como balancear a carteira entre investimentos nacionais e estrangeiros?

Uma dúvida bastante comum entre investidores que estão começando a investir nos Estados Unidos é qual o percentual da carteira deve ser reservado para ativos internacionais. Essa, mais uma vez, é uma questão bastante subjetiva e pessoal. Afinal, para cada grau de tolerância ao risco, haverá recomendações distintas sobre a distribuição.

Quem está começando, por exemplo, geralmente dá os primeiros passos de forma mais conservadora. Como investir nos Estados Unidos é uma decisão mais arriscada, expor de 10% a 20% pode ser uma excelente maneira de iniciar as aventuras no exterior.

Por outro lado, quem já tem mais experiência com certeza vai se sentir mais seguro para se expor ao mercado internacional. Logo, cabe a sugestão de destinar parcelas maiores da carteira.

Investidores com muita experiência, por fim, chegam a alocar até 90% do patrimônio em ativos dos Estados Unidos. Em casos assim, é importante que haja uma diversificação entre os títulos e ativos escolhidos — ou seja, uma variação de setores e emissores, com o objetivo de contrabalancear os riscos assumidos em cada aplicação.

Quais as vantagens de investir nos Estados Unidos?

Diversificação de portfólio, investimento em uma moeda segura, variedade de ativos e exposição à variação cambial são algumas das principais vantagens de investir nos Estados Unidos.

Analise os pontos positivos que esse tipo de investimento pode proporcionar:

Diversificação de portfólio

Vamos começar pelo básico: alocar parte do seu patrimônio em ativos nos Estados Unidos é uma forma de otimizar sua estratégia de diversificação de portfólio. Inclusive, é possível até mesmo ao aplicar em títulos distintos dos EUA, mesclando setores e instituições emissoras.

Investimento em moeda segura

Mesmo em momentos de queda, em comparação com o real, o dólar é uma moeda que permanece quase que continuamente com um valor extremamente atrativo. Portanto, ter uma parte dos seus investimentos atrelada a ela é uma forma de buscar retornos mais altos.

Solidez da economia norte-americana

Embora tenha suas oscilações e períodos de queda, a economia dos EUA é, historicamente, bastante sólida. Não é à toa, por exemplo, que o índice S&P 500 apresenta altas contínuas, ano após ano. Inclusive, vale o lembrete de que esse é o índice que reúne as 500 maiores empresas listadas na bolsa de Nova Iorque, a NYSE.

Sendo economicamente mais estável, o impacto sofrido pelas ações ou outros títulos será potencialmente menor.

Variedade de ativos

Migrar parte do seu patrimônio para o exterior não somente te possibilita adquirir ações de empresas gigantes, como também explorar mercados emergentes. Logo, para além dos grandes nomes, você terá à disposição uma gama variada de oportunidades.

Exposição cambial

Por fim, vale o lembrete de que o dólar frequentemente se mantém bem valorizado em relação ao real. Da perspectiva do investidor, é uma maneira de potencializar os rendimentos.

Importante: apenas comprar e vender dólares não é considerado uma forma de investimento. Caso queira lastrear as suas aplicações no dólar, o recomendado é que invista no exterior ou que busque por títulos conectados na moeda na B3.

Como funciona a declaração de investimentos no exterior?

Em 13 de dezembro de 2023, o Governo Federal sancionou a Lei nº 14.754/2023, que alterou as regras tributárias sobre rendimentos no exterior para pessoas físicas residentes no Brasil.

Com a nova regulamentação, válida desde 1º de janeiro de 2024, os investimentos em dólar passaram a ser tributados de forma segregada e simplificada. Consequentemente, foram eliminadas as tributações pontuais por renda auferida com base em alíquotas progressivas de ganho de capital e rendimentos.

Agora, os rendimentos de capital aplicado no exterior devem ser declarados separadamente dos demais rendimentos e ganhos na Declaração de Ajuste Anual (DAA). Esses rendimentos, por sua vez, serão tributados por uma alíquota fixa de 15%, que precisa ser paga todos os anos, sem possibilidade de deduções.

Estão isentos de IRPF a variação cambial de depósitos em conta corrente ou em cartões de crédito ou débito no exterior, desde que não sejam remunerados e estejam mantidos em instituição financeira estrangeira. 

E tem mais: a variação cambial de moeda estrangeira em espécie (até o limite de US$ 5 mil no ano) também não é tributada.

No entanto, os ganhos com variação cambial de dólar e outras moedas que excedam esse limite serão taxados em 15%, seguindo a nova regulamentação.

Ainda vale a pena investir nos EUA em 2024?

Naturalmente, a decisão final vai depender do perfil e dos objetivos do investidor. Em termos gerais, porém, investir nos EUA pode ser bastante vantajoso para o seu portfólio.

Para começar, há quem faça esse movimento para fins de hedge. Ou seja, para proteger o patrimônio contra variações bruscas nos preços do dólar, pensando em lucrar com essas oscilações futuramente. 

Ainda, é claro, há a vantagem de compor um portfólio que gere uma renda passiva na moeda norte-americana, obtendo retornos bem atrativos em comparação com o real. Não menos importante, ainda cabe destacar que a declaração de rendimentos no exterior foi simplificada em 2024.

Por outro lado, todos esses pontos positivos não significam que o investimento não tenha nenhum risco. Pelo contrário: o fator cambial é um dos mais imprevisíveis, além de extremamente sensível. Na dúvida e na falta de maior experiência no mercado, evite tentativas de market timing, ou seja, de fazer especulações sobre o preço da moeda. 

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Perguntas frequentes

É seguro investir nos EUA?

Por ter um mercado financeiro mais sólido e uma economia menos instável, os investimentos nos EUA são, via de regra, considerados mais seguros que no Brasil. Obviamente, o grau de risco varia de ativo para ativo. 

Quanto rende 1.000 dólares em renda fixa americana hoje?

Considerando as taxas atuais (julho de 2024) para diferentes vencimentos: US$ 1.000 em 1 ano rende US$ 48,62; em 5 anos US$ 215,51; e em 10 anos US$ 1.488,93.

Tem como investir nos EUA morando no Brasil?

Sim, e de diferentes formas: diretamente, com a abertura de uma conta global; ou indiretamente, através dos produtos lastreados em ativos americanos disponíveis na B3.

Como as opções de investimento dos EUA se comparam às do Brasil?

De modo geral, a maioria dos tipos de investimento existentes no Brasil possuem equivalentes nos EUA. O contrário, contudo, não é real. Isto é, a variedade de ativos e produtos disponíveis nos Estados Unidos é muito maior do que as existentes aqui, incluindo opções sem paralelo na B3, um exemplo são os REITs que investem em cassino.

Quanto paga o Tesouro Americano?

Atualmente os títulos do Tesouro Americano estão pagando cerca de 5% ao ano, o maior rendimento da década. A maior taxa é de 4,82%, paga por títulos com 1 ano de vencimento.

Qual o investimento mais seguro nos EUA?

Os investimentos mais seguros dos EUA são os Treasury Bonds, os títulos do Tesouro americano. Esses ativos são, inclusive, considerados os mais seguros de todo o mundo.

Como escolher ETF? Quais são os mais rentáveis?

Não há como determinar o ETF mais rentável, já que estamos falando de produtos de renda variável que reagem conforme os rumores do mercado. Em 2023, por exemplo, os fundos que melhor desempenharam nos EUA foram impulsionados pelo avanço da IA e pelas criptomoedas. No entanto, isso pode mudar de um ano para o outro. Por isso, o básico para escolher um ETF é evitar focar apenas na rentabilidade. Em vez disso, opte por aqueles que melhor se encaixam ao seu perfil e planejamento pessoal.

Quais são os impostos e taxas ao investir nos EUA?

Atualmente, a alíquota de Imposto de Renda para rendimentos no exterior é de 15%, sem base de dedução. Além do IR e das taxas de corretagem, o investidor precisa considerar também as despesas específicas de cada tipo de investimento. Quem aplica diretamente nas bolsas norte-americanas deve calcular os custos de remessa para o exterior. Ao aplicar em fundos, é preciso observar as taxas administrativas. E assim, por diante.

Ted Duarte
Ted Duarte
Ted Duarte é economista e Pós-graduado em Mercado de Capitais, e traz em sua bagagem a experiência de trabalhar em uma das maiores auditorias contábeis do mundo, onde se especializou na análise de balanços de fundos de investimento. Atualmente atua no time de analistas da Finclass na área de Fundos Imobiliários.
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