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Criptomoedas promissoras: quais são e como investir em 2024

Para os interessados em criptomoedas, o Bitcoin já é um velho conhecido. Logo, é natural que estes entusiastas mal possam esperar pelo desenrolar da valorização desse ativo em 2024 — um ano que promete ser extremamente positivo para o mercado.

Se você chegou até este artigo na tentativa de aproveitar essa crescente e dar aquela turbinada no seu portfólio, temos uma boa notícia: trouxemos, aqui, criptomoedas promissoras, ainda não tão conhecidas quanto o Bitcoin, e que podem ser uma mina de ouro, a depender da sua estratégia para os próximos meses. Topa conhecer?

Nessa leitura, você ainda vão aprender:

  • O que são criptomoedas promissoras;
  • Quais as mais promissoras para 2024;
  • O que esperar do mercado este ano;
  • Como investir de maneira segura;
  • Como escolher a plataforma certa para investir em criptomoedas.

No final, ainda trouxemos uma dica valiosa para quem deseja aproveitar o ano e extrair o melhor das criptomoedas. Bora?

O que são criptomoedas promissoras?

Para ir direto ao ponto, criptomoedas podem ser descritas como uma forma de dinheiro totalmente digital. Isso significa que, assim como as moedas fiduciárias — real, dólar, euro, entre outras — esses ativos podem ser utilizados como meio de troca ou armazenados como reserva de valor, porém não são impressos em papel-moeda. São ainda caracterizadas pelo uso da tecnologia blockchain, que permite que transações e emissões de novas moedas sejam feitas sem o intermédio de governos ou instituições bancárias.

A primeira moeda digital, o Bitcoin, hoje dispensa apresentações. Em apenas 15 anos, esse ativo que podia ser comprado por menos de um centavo, passou a valer 

mais de R$350 mil. Como todo exemplo de sucesso, sua história, mesmo que ainda curta, já inspirou discípulos — muitos deles. 

            Hoje já existem mais de 20 mil tokens espalhados pela rede, incluindo desde moedas criadas puramente por piada (as chamadas memecoins), até criptomoedas consideradas promissoras, ou seja, com alto potencial de valorização. 

Assim como ninguém poderia prever onde o bitcoin chegaria — na verdade, não há como saber onde chegará —, sempre existe a chance de que uma criptomoeda promissora de hoje se transforme em um verdadeiro tesouro no futuro – e quando falamos em algo tão ascendente como o mercado de criptomoedas, esse horizonte pode sempre estar mais perto do que parece. 

Pode até parecer que encontrar essas joias em meio a tantas opções seja como achar agulha no palheiro. Contudo, existem alguns indícios que ajudam a identificar ativos com potencial de crescimento, como a capitalização de mercado, a liquidez, comunidade por trás do ativo, parcerias estratégicas, tecnologia empregada, a confiabilidade da equipe de desenvolvimento, entre outros.

Quais são as criptomoedas promissoras para 2024?

Como precursor e símbolo-mor do mercado, o bitcoin desempenha o papel de maestro das criptomoedas. Sua performance acaba puxando praticamente todas as demais moedas para cima ou para baixo

Com um 2024 bastante otimista para o gigante Bitcoin, é natural, portanto, que esse seja um momento oportuno para encontrar novas galinhas de ouro: criptomoedas promissoras, muito mais acessíveis — algumas custando literalmente centavos — e com potencial de valorização igualmente significativo. 

Se você quer aproveitar esse momento para começar a investir em criptoativos gastando pouco, apresentamos abaixo uma seleção de tokens menores, alguns mais consolidados e outros recentes, que têm chamado a atenção do mercado.

Solana (SOL)

Exemplo de crescimento meteórico, em apenas 4 anos, a Sol já ocupa a quinta posição entre as maiores criptomoedas do mundo em market cap (valor de mercado). É também uma das moedas que mais disparou em 2024, com uma valorização de 85,90% (até a data de publicação desse artigo), superior, por exemplo, ao BTC (58,74%). 

Lançada em 2020 pelo ex-engenheiro da Qualcomm e da Dropbox, Anatoly Yakovenko, a Solana tornou-se um sucesso praticamente imediato devido à implementação de uma tecnologia chamada de Proof-of-History (PoH), uma solução para os problemas de escalabilidade enfrentados por outras blockchains, como a Ethereum. Basicamente, esse mecanismo ordena todas as transações em ordem cronológica, facilitando a verificação da rede e aumentando sua eficiência. 

Para ter uma ideia da velocidade do PoH, essa tecnologia é capaz de processar 65 mil transações por segundo (TPS), comparado a 15 TPS da Ethereum. Adicionalmente à sua velocidade espantosa, a Sol também chama atenção por oferecer uma das taxas mais baratas do mercado, com uma média inferior a US$0,01 por movimentação.

Seu alto desempenho de processamento e baixo custo fizeram com que o token experimentasse um crescimento drástico já no seu primeiro ano, impulsionado principalmente pelo desenvolvimento do mercado de NFTs (Non Fungible Token) e pela crescente demanda por espaço de finanças descentralizadas (DeFi). 

Apesar de uma queda associada à falência da exchange FTX, a criptomoeda se recuperou e está em franca expansão. Após fechar parcerias com empresas renomadas como Google e Visa, a moeda já ultrapassou, inclusive, seus valores pré-crise, com um preço atual de US$188,71. 

 Ainda no final de 2023, a gestora norte-americana VanEck previu que a Sol pode subir até 10.600% até 2030, devido à adesão dos usuários. No curto prazo, já em 2025, é esperado que essa criptomoeda alcance uma cotação estimada de US$579,95.

Ethereum (ETH)

O Ethereum (ETH) é a melhor opção para quem busca uma alternativa ao bitcoin, mas não quer apostar em um “azarão”. Projeto já consolidado, o ETH é a segunda maior criptomoeda do mundo em market cap e em preço de mercado, valendo atualmente mais de US$3.550,00. 

O ETH foi lançado em 2015 pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin. Diferentemente de Satoshi Nakamoto, entidade por trás do desenvolvimento do Bitcoin, Buterin não pensava especificamente em criar uma moeda digital, mas sim uma plataforma que permitisse aos desenvolvedores a construção de aplicativos descentralizados (dApps) e contratos inteligentes — programas de computadores que executam transações automaticamente quando condições pré-estabelecidas são atendidas, podendo ser utilizados em sistemas de votação eletrônica, NFTs, entre outros.

Seu crescimento em 2024 tem acompanhado de perto o BTC, com um acumulado de 55,71%. Parte disso vem da queima constante de ETHs promovidas pelo protocolo com a intenção de reduzir o número de moedas em circulação, as tornando deflacionárias. Seu preço, contudo, ainda deve evoluir muito nos próximos anos, com a adesão crescente de novos projetos de dAPPs e DeFI à sua rede.

Além disso, o mercado acompanha de perto a transição da blockchain atual para a chamada Ethereum 2.0, atualização que promete deixar a rede mais escalável, segura e, principalmente, sustentável. O objetivo é substituir o “Proof of Work” (PoW) — mecanismo de consenso introduzido pelo Bitcoin — pelo “Proof of Stake” (PoS), que reduz o consumo de energia da mineração e agiliza as transações.

Segundo previsões em matéria recente da Forbes norte-americana, as previsões dão conta de que a Ethereum deva chegar a US$6.500,00 já em 2025. Até 2030, o preço da criptomoeda pode ultrapassar a casa dos US$20 mil.

Cardano (ADA)

Com um crescimento “modesto” de 6,61% no primeiro trimestre de 2024, a Cardano está avaliada em apenas US$0,6337 — cerca de R$3,15. 

Uma das moedas mais inovadoras e idealistas do mercado, com forte enfoque acadêmico e social, a ADA é, desde a sua criação, um dos tokens mais queridos pela comunidade de criptomoedas. Ocupa hoje o posto número 8 entre as maiores do mundo e muitos consideram que esteja “subvalorizada”. É, em suma, a própria definição de criptomoeda promissora: um token barato, com espaço para crescimento, grande market cap, e com tecnologia de ponta.

Criada em 2017 por Charles Hoskinson, um dos desenvolvedores originais da Ethereum, a ADA foi desenvolvida com o objetivo de resolver os problemas de escalabilidade comuns às criptomoedas de gerações anteriores, como a própria ETH e o BTC. Pensando em uma solução para cortar os grandes custos de energia de suas antecessoras, essa criptomoeda foi desenhada com o sistema Proof of Stake (PoS) — o mesmo que deve ser usado pela Ethereum 2.0 somente agora.

Disruptiva desde o nascimento, a Cardano também é famosa por não possuir um white paper — protocolo original onde descreve seu funcionamento —, sendo constantemente atualizada e revisada por pesquisadores e especialistas. Compromissada com a inclusão social, sua rede é desenvolvida para solucionar problemas reais de comunidades em desenvolvimento, incluindo programas para melhor educação e governança em países como Etiópia, Tanzânia e Geórgia.

Apesar do potencial, seu crescimento é visto com maior moderação pelo mercado. Analistas mais otimistas acreditam que a Cardano possa chegar a US$10,32 até 2030, enquanto os mais conservadores estimam algo entre US$1,60 e US$2,40.

ChainLink (LINK)

Entre as 15 maiores criptomoedas do mundo, a ChainLink cresceu 23,92% desde o começo de 2024, alcançando US$18,17 no primeiro trimestre. Criada em 2017 pelos desenvolvedores Steve Ellis e Sergey Nazarov, esse token surgiu da necessidade de conectar os contratos inteligentes na blockchain com dados do mundo real.

A ChainLink atua como um intermediário entre os contratos inteligentes e fontes de informações externas, como feeds de preço e bancos de dados. Isso permite que os contratos inteligentes tomem decisões automáticas com base em informações reais e precisas.

É uma blockchain à frente do seu tempo, que pode ganhar muito terreno com avanços tecnológicos como o crescimento da inteligência artificial, da Web3 e a tokenização de ativos do mundo real. O intermédio de uma rede que conecta dados do mundo real às blockchains também é uma tendência em alta, facilitando a utilização de contratos inteligentes por empresas de diferentes ramos. Nas previsões mais otimistas, a LINK pode fechar 2025 valendo mais de US$100,00

Oasis Network (ROSE)

Ainda pouco conhecida, a ROSE é vista como uma verdadeira pérola entre as altcoins. Fora da lista das 100 maiores, essa criptomoeda é uma aposta interessante para quem busca antecipar o mercado, sem precisar desembolsar muito. Seu preço atual é de apenas US$0,148 — cerca de R$0,74. 

Lançada em 2020 por uma equipe de especialistas em tecnologia liderados por Dawn Song, professora da Universidade da Califórnia, em Berkeley, a Oasis Network foi criada com foco na resolução de problemas de privacidade e escalabilidade de blockchain.  Em parceria com a Meta (antigo Facebook), esse token permite que os usuários controlem quem pode acessar seus dados e transações na rede. Além disso, sua blockchain também se destaca pela velocidade de TPS.

Ainda fora do radar do grande público, a Oasis Network apareceu recentemente no Top 5 de criptomoedas com maior potencial de crescer até 5 vezes nos próximos meses, da plataforma CoinPedia. Com o aumento da preocupação com a privacidade de dados e o aumento da demanda por soluções de blockchain mais eficientes, essa criptomoeda tem grandes chances de ganhar os holofotes em um futuro próximo.

As previsões são que a ROSE alcance US$1,00 até o fim do ano (um crescimento de 570% em 2024), e US$16,11 em 2030. Apenas como exemplo, se isso realmente se confirmar, quem investisse R$10,00 em ROSE hoje (13,51 moedas), teria R$1087,83 para resgatar em 6 anos. 

Maker (MKR)

O Maker é um token de governança do MakerDAO, uma das principais plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) — setor que atua com o desenvolvimento de produtos financeiros descentralizados em cima de blockchains habilitadas para smart contracts.

Na prática, essa criptomoeda funciona quase como uma ação ordinária da plataforma, dando aos seus detentores o direito de voto e controle sobre o gerenciamento do MakerDao.

Lançado em 2015 pelo dinamarquês Rune Christensen, o MakerDao opera por meio da Ethereum, recebendo  ETHs como garantia em troca de empréstimos em DAIs, moeda digital criada pela plataforma com valor estável atrelado ao dólar.

 Em resumo, o MakerDao oferece uma alternativa às instituições financeiras tradicionais, permitindo que pessoas tenham acesso a empréstimos e gerem stablecoins de maneira transparente e sem mediadores

Com um crescimento de 91,38% nos três primeiros meses de 2024, a MKT chegou a US$3.250,03, e, segundo previsões, pode ultrapassar US$4.000,00 em 2025. Seu potencial de crescimento está diretamente ligado ao avanço do setor de DeFi e, principalmente, do crescimento da própria DAI, que já é a segunda maior stablecoin do mercado e a 24ª criptomoeda em valor de mercado.

Celestia (TIA)

Mais uma integrante do clube de altcoins inovadoras e não tão conhecidas, a Celestia está no meio da tabela das 100 maiores criptomoedas do mundo, com um crescimento de 18,55% desde o começo do ano. Seu preço atual é de US$14,05, podendo chegar perto de US$20,00 até o fim de 2024, e a mais de US$170 em 2030.

Considerada a primeira rede de blockchain modular, a TIA foi criada com o objetivo de oferecer uma solução inteligente e prática para o problema de escalabilidade que provoca a lentidão das redes monolíticas. Essa plataforma introduziu ao mercado a possibilidade de desacoplar funções, separando o consenso da execução das transações.

Além de manter a estabilidade e velocidade da rede, essa abordagem inovadora abre as portas para experimentações, dando maior flexibilidade a desenvolvedores para criar aplicativos e soluções personalizadas, sem o comprometimento da rede ou do princípio de descentralização.

 À medida que a blockchain se torna mais comum em setores convencionais, é natural que as redes modulares, por serem menos rígidas, sejam as prediletas para essa transição. E é isso que faz da Celestia uma promessa interessante.

Avalanche (AVAX)

Presente no Top 10 das maiores criptomoedas do mundo, a Avalanche é mais uma opção para quem prefere investir em projetos mais consolidados e reconhecidos. A AVAX ganhou impulso na reta final de 2023, ao firmar parceria com o JP Morgan, o maior e um dos mais antigos bancos dos EUA, para auxiliar a instituição com a tokenização de seus ativos e gestão patrimonial. No primeiro trimestre de 2024, a criptomoeda valorizou 45,85%, alcançando US$56,18.

A parceria com um big player do setor financeiro tradicional faz com que a AVAX tenha o potencial de despertar o interesse de investidores convencionais, além de abrir espaço para novas parcerias com gigantes do mercado. Apesar de esse já ser, por si só, motivo suficiente para apostar na valorização deste token, está longe de ser o único.

Lançada em 2020 por uma equipe de desenvolvedores liderados por Emin Gün Sirer, renomado professor de ciência da computação, a Avalanche foi mais um dos projetos desenvolvidos com o objetivo de resolver o problema de escalabilidade de suas precursoras Ethereum e Bitcoin. Hoje, sua rede é capaz de processar impressionantes 100 mil transações por minuto (35 mil a mais que a Solana, uma das suas principais concorrentes neste quesito). A AVAX trabalha ainda para ultrapassar a Ethereum como a blockchain mais popular para contratos inteligentes.

Por fim, sua blockchain também é modular, com uma arquitetura bastante única, dividida em três redes com propósitos distintos:

  • Exchange Chain (X-Chain): utilizada especificamente para transações de AVAX e outros ativos;
  • Contract Chain (C-Chain): hospeda smart contracts e outros aplicativos descentralizados;
  • Platform Chain (P-Chain): central que coordena as validações da rede.

Reunindo as principais qualidades dos demais tokens em crescimento, e com grandes parcerias estratégicas, a AVAX candidata-se facilmente a ocupar uma vaga em qualquer lista de criptomoedas mais promissoras do mercado. As chances de que sua cotação chegue a US$100,00, no curto prazo, são consideráveis. Em 2030, pode romper a barreira dos US$500,00.

Arbitrum (ARB)

Apostar em um projeto promissor recém-iniciado pode ser a melhor forma para potencializar ganhos, ainda mais quando falamos de um token que já começou a todo vapor como a Arbitrum. Criptomoeda mais nova desta lista, a ARB foi lançada no começo de 2023 e rapidamente galgou posições até chegar entre as maiores do mundo. Atualmente, está na 29ª posição em market cap. Seu preço na última semana de março era de US$1,58.

Mais um projeto que nasceu com o objetivo de dar escalabilidade a rede Ethereum, oferecendo mais capacidade de processamento e taxas mais baixas, a ARB teve uma arrancada impressionante para uma novata em meio a um mercado tão disputado, valorizando 101,84% no segundo semestre de 2023, chegando a uma máxima de US$2,40.

O recuo que a trouxe ao valor atual é visto como uma correção normal de preço, comum a todos ativos que têm tendência de alta no longo prazo. Esse tipo de retração, inclusive, é visto como uma nova possibilidade de entrada, antes que os valores voltem a subir. Segundo previsões, o preço máximo que pode ser atingido por esse ativo até o fim de 2024 é de US$3,92. Até 2030, esse valor pode chegar a US$11,59.

Render (RNDR)

A Render pode ser vista como uma locomotiva pronta a ganhar velocidade. Após subir mais de 1000% em 2023, o token já acumula 123,61% de avanço no primeiro trimestre de 2024. Após adicionar o fundador da Stability AI como consultor, a RNDR praticamente dobrou seu preço em um só mês, chegando a US$10,67. Além disso, seu valor de mercado subiu na mesma proporção, indo de US$2,14 bilhões para US$4,06 bilhões.

  Criada em 2017 pela OTOY, empresa especializada em renderização de gráficos, a RNDR praticamente antecipou a chegada da WEB 3, sendo uma criptomoeda usada para pagar serviços de renderização em uma rede descentralizada de computadores. Construída sobre a blockchain Ethereum, esse token foi criado com o propósito de conectar artistas e estúdios que necessitam de alta capacidade de GPU (“Graphics Processing Unit” — “Unidade de Processamento Gráfico”, em português) com mineradores que possuem computadores com alto poder de processamento ocioso.

O potencial de crescimento da Render reside em sua capacidade de revolucionar as indústrias de entretenimento, design, arquitetura, jogos virtuais e realidade virtual, oferecendo uma solução escalável, democrática e econômica para renderização de projetos de todos os tamanhos. 

Com a transição para a WEB 3, o avanço de modelos de IA, novos sistemas digitais de propriedade intelectual, e o aumento da demanda por conteúdo digital de alta qualidade, essa criptomoeda não deve perder seu embalo tão cedo. É esperado que o RNDR salte para US$16,50 já no segundo semestre de 2024. Para 2030, a expectativa é de que alcance US$52,45.

Polkadot (DOT)

A descentralização é a palavra-chave comum a todas as criptomoedas, mas nenhum token levou esse conceito tão longe quanto a DOT. Criada pelo co-fundador da Ethereum, Gavin Wood, e lançada em 2020 pela Web3 Foundation, uma fundação suíça com a missão de facilitar uma web descentralizada e de código aberto, a Polkadot é uma blockchain com capacidade de interoperabilidade. Isso significa que ela pode conectar diferentes redes de blockchain, permitindo o compartilhamento de informações e a transferência de valores entre elas.

Além de fornecer uma solução original para o problema de escalabilidade, a Polkadot também é uma das criptomoedas que utiliza o mecanismo “proof of stake“, mais eficiente em termos de consumo de energia. Com sua rede descentralizada e capacidade de conectividade, a DOT tem o potencial de se tornar a infraestrutura basilar para as próximas gerações de aplicativos descentralizados (dApps) e sistemas financeiros descentralizados (DeFi).

Entre as 15 maiores criptomoedas do mercado, a Polkadot vale atualmente US$8,81 e pode chegar até US$10,68, ainda em 2024. Espera-se que esse preço ultrapasse a marca de US$50,00 até 2030.

O que esperar do mercado de criptomoedas em 2024?

O leitor mais atento com certeza deve ter notado que todos os tokens que apresentamos acima apresentaram evolução neste primeiro trimestre, algumas bastante consideráveis. Isso não é por acaso, afinal as previsões — que parecem estar se concretizando — apontavam 2024 como um ano de ouro para o mercado de criptomoedas

Esse otimismo passa pelo alinhamento de diferentes situações singulares que, juntas, parecem compor o cenário dos sonhos para quem investe em moedas virtuais. Uma delas já se confirmou, a outra é inevitável e está em vias de chegar, e a última, embora mais incerta, tem grandes chances de se concretizar a qualquer momento. São elas:

Fundos de Bitcoins

O ano não poderia ter começado melhor para o mercado de criptoativos. Já de cara, em janeiro, a Securities Exchange Commission (SEC), aprovou os primeiros Exchange Traded Funds (ETFs) de Bitcoin

Esse é visto como um marco histórico, já que é a primeira vez que moedas virtuais passaram a ser negociadas nas principais bolsas de valores dos EUA. 

A expectativa é que essas boas-vindas ao mercado financeiro tradicional, façam com que todas as criptomoedas, não só o Bitcoin, passem a ser vistas com maior consideração por investidores convencionais, impulsionando a demanda por tokens.

Halving 

Por seu pioneirismo e valor, o Bitcoin é visto como o carro-chefe do mercado de criptomoedas. Com a aproximação do halving, evento programado que reduz pela metade a criação diária desse ativo, a expectativa é que, assim como nas três vezes passadas (2012, 2016 e 2020), o halving de 2024, esperado para a segunda metade de abril, marque o início de um bull run — termo que indica um período prolongado de alta demanda e aumento no preço desses ativos.

Fechamento da curva de juros

Por fim, a redução nas taxas de juros norte-americanas pode ser a cereja do bolo para os criptoativos em 2024. 

Depois de manter os juros em sua alta histórica ao longo de 2023, é esperado que a Federal Reserve realize um ou mais cortes de juros em 2024. Se isso se confirmar, o dólar e os títulos públicos devem perder valor e levar os investidores a migrar seus aportes para investimentos mais arriscados, como as criptomoedas.

Em suma, é esperado que 2024, por diferentes razões, seja um ano positivo, marcado por uma demanda maior por criptomoedas e uma entrada cada vez maior de novos investidores.

Como investir em criptomoedas promissoras?

É natural que em períodos de alta como o de agora, muita gente que nunca investiu em criptomoedas acabe sendo atraído pelo desempenho geral dos principais tokens e faça aportes sem conhecer o mínimo do mercado e de seu comportamento. 

Lembre que estamos falando de investimentos com grande potencial de crescimento, mas com riscos consideráveis. Logo, sobretudo, para quem está só começando, uma dose de prudência nunca é demais

Se você quer começar a investir em criptomoedas promissoras, temos algumas dicas básicas que podem fazer toda a diferença e te auxiliar a entrar neste mercado com o pé direito:

Faça sua pesquisa 

A lista apresentada ao longo deste artigo foi baseada em ativos que, por seu desempenho, tamanho ou tecnologia, indicam um potencial de valorização interessante no curto e médio prazo. 

Antes de investir em qualquer um deles, no entanto, tenha o cuidado de estudá-lo minuciosa e individualmente. Cada criptomoeda possui suas próprias características, funcionamento e níveis de risco. Se alguma delas chamou sua atenção, busque seu white paper, verifique seu histórico e pondere sobre suas vulnerabilidades e vantagens.

Diversifique seu portfólio

Evite investir todos os seus recursos ou uma grande parcela do seu patrimônio em um único token ou em um par deles. Criptomoedas são, em geral, ativos altamente voláteis e arriscados, especialmente aquelas menos conhecidas ou consideradas promissoras.

Assim, ao montar sua carteira de criptoativos, pense em equilibrá-la com moedas mais consolidadas e outras com potencial de crescimento. Uma distribuição comum inclui cerca de 50% em Bitcoins, 25% em Ethereum e os outros 25% divididos entre moedas de menor expressão, mas com potencial de valorização. Lembre que é importante ajustar essas proporções de acordo com o seu perfil de investidor.

Invista apenas o que você pode perder

A valorização impressionante de muitas criptomoedas pode levar investidores iniciantes a cometer o erro de alocar mais recursos do que deveriam

Já dissemos isso mais de uma vez, mas não custa reforçar: moedas virtuais, principalmente projetos mais verdes, são muito estáveis.

Isto é, podem valorizar e desvalorizar de um dia para o outro, de maneira bastante drástica. Logo, controle seus impulsos. Tenha em mente que esse é um investimento para quem está com as finanças em dia, possui uma reserva de emergência e já tem alguma experiência com ativos de renda variável.

Use uma corretora confiável

Por mais que existam outras formas para adquirir moedas virtuais, as exchanges são a opção mais prática para iniciantes neste mercado. 

Afinal, essas plataformas funcionam como corretoras de valores tradicionais, com a distinção de serem especializadas em criptomoedas. Antes de abrir sua conta em uma dessas corretoras, tenha apenas o cuidado de conferir sua reputação e garantias.

Qual a plataforma mais segura para negociar criptomoedas?

A segurança é uma preocupação constante, tanto para quem investe em criptomoedas quanto para as plataformas que intermediam negociações de criptoativos. Afinal, infelizmente, o que não faltam são histórias de corretoras que desapareceram, levando junto os recursos de seus clientes.

Um exemplo notório e ainda fresco é o decreto de falência da exchange FTX, alegadamente devido a uma invasão hacker. Além do prejuízo direto à sua clientela, o fim da então terceira maior plataforma de negociação de criptomoedas gerou uma grande crise de desconfiança no mercado de criptomoedas, desencadeando uma queda praticamente geral no preço das moedas virtuais.

Embora este evento seja um lembrete preocupante dos riscos envolvidos, é importante ressaltar que muitas plataformas estão trabalhando continuamente para aprimorar suas medidas de segurança

Desde então, diversas iniciativas têm sido implementadas para fortalecer a segurança das transações de criptomoedas. Isso inclui o desenvolvimento e a promoção de novas tecnologias de segurança, bem como a divulgação de reservas capazes de cobrir roubos de valores digitais.

Ao escolher uma corretora para investir em criptoativos, é de suma importância selecionar uma plataforma confiável e segura. Para ajudar nessa escolha, aqui estão algumas das opções mais conhecidas e respaldadas do mercado, com atuação no Brasil:

Binance

Licenciada em 17 países, com mais de 90 milhões de clientes, 350 criptomoedas diferentes e cerca de US$2 bilhões de volume diário de negociação, a Binance é reconhecida como a maior exchange do mundo. 

Além do tamanho e solidez, sua segurança é reforçada por medidas como armazenamento de fundos offline, criptografia avançada de dados, verificação de legitimidade, autenticação em 2 fatores, entre outros.

Bitso

Com mais de 5 milhões de clientes, a Bitso é uma plataforma registrada em Gibraltar com parceria com associações na América Latina. Além de proteção da Coincover, startup de seguros de criptomoedas com sede em Cardiff, no Reino Unido, também possui autenticação em fatores, além de garantir seguro para Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin em caso de invasão à plataforma.

Coinext 

Com mais de 400 mil clientes no Brasil e mais de 60 variedades de ativos, a Coinext possui custódia assegurada pela SEC (EUA), segregação patrimonial e autenticação em 2 fatores.

Crypto.com

Uma das exchanges com maior número de certificações de segurança do mercado, a Crypto.com tem suporte 24 horas, autenticação multifator e Reservas 1:1, o que significa que conta com garantia de valores equivalentes a 100% dos fundos que custodia para seus clientes. Também oferta mais de 250 tipos de criptomoedas.

Foxbit

Fundada em 2014, a Foxbit é uma das plataformas mais antigas e populares do Brasil, contando com mais de 1 milhão de clientes e cerca de 70 moedas digitais disponíveis. Sua proteção inclui criptografia de dados, custódia de ativos pelas seguradoras BitGo e Fireblocks, e autenticação em 2 fatores.

Mercado Bitcoin

Maior corretora de criptomoedas da América Latina, o Mercado Bitcoin conta com mais de 3,7 milhões de usuários e mais de 200 tokens para negociação. 

Além de plataformas personalizadas para diferentes tipos de investidor, do iniciante ao mais experiente, a plataforma conta com segregação patrimonial — separação dos recursos dos clientes e da corretora —, chaves criptografadas e autenticação em 2 fatores.

NovaDAX

Criada inicialmente para atender o mercado asiático, a NovaDAX expandiu-se rapidamente para o cenário global, com facilidades como programas de recompensas, cartão de crédito pré-pago próprio e mais de 350 variedades de criptomoedas. Entre suas camadas de proteção estão, um sistema Anti-DDoS, para mitigar ataques hackers, armazenamento de fundos offline e autenticação em 2 fatores.

Vale citar que, com o crescimento e visibilidade do mercado de criptomoedas, muitos bancos digitais tradicionais também já oferecem tokens. Instituições financeiras como o Banco do Brasil e o Inter, por exemplo, negociam fundos de moedas virtuais. Já a Nubank e a XP oferecem Bitcoins e altcoins por meio do aplicativo e do site. Enquanto o Itaú e a BTG Pactual foram além e contam com exchanges próprias: a Íon e a Mynt, respectivamente.

Por fim, além da escolha de uma plataforma confiável, é recomendado que o investidor também tome algumas medidas pessoais para garantir a segurança de suas criptomoedas, como a compra de uma cold wallet, dispositivo offline criado para armazenar criptoativos. Recomenda-se ainda que o investidor mantenha na corretora somente os valores destinados à aplicações imediatas.

Aproveite a crescente das criptomoedas promissoras em 2024 

Um investidor de sucesso é aquele que dedica tempo na hora de se aprofundar sobre o mercado financeiro. Quando o assunto é criptomoedas promissoras, então, essa tarefa ganha muito mais importância: para tomar as melhores decisões, é indispensável que você compreenda esses ativos e saiba como avaliá-los.

Se você não sabe por onde começar, recomendamos assinar agora a Finclass para ter acesso ao curso “Bitcoin — a moeda na era digital”, de Fernando Ulrich, um dos maiores nomes dos criptoativos no país. Melhor não perder tempo! 

Ted Duarte
Ted Duarte
Ted Duarte é economista e Pós-graduado em Mercado de Capitais, e traz em sua bagagem a experiência de trabalhar em uma das maiores auditorias contábeis do mundo, onde se especializou na análise de balanços de fundos de investimento. Atualmente atua no time de analistas da Finclass na área de Fundos Imobiliários.
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