Você já imaginou receber uma renda passiva todos os meses de forma consistente enquanto assiste ao crescimento do seu patrimônio? Investir com foco no recebimento de dividendos é uma das estratégias mais seguras e comprovadas para quem deseja construir riqueza ao longo do tempo.
Mas como aproveitar ao máximo essa oportunidade em 2025, em um cenário econômico cheio de desafios e possibilidades? Este guia completo foi criado para responder a essa e muitas outras perguntas. Estamos aqui para ajudar você a transformar dividendos em uma ferramenta poderosa para alcançar seus objetivos financeiros.
Dá uma olhada no que você vai aprender neste artigo:
- O que são dividendos;
- Qual a diferença entre dividendos e juros sobre capital próprio (JCP);
- Quais os tipos de dividendos e outros proventos;
- Quais são as ações que pagam mais dividendos;
- Como é feito o pagamento de dividendos;
- Como investir em ações que pagam dividendos;
- É seguro investir em dividendos;
- Quais os cuidados a serem tomados ao investir em dividendos.
No final, ainda deixamos uma dica extra para você que não quer parar por aqui a sua jornada de aprendizados de 2025. Vamos lá?
O que são dividendos?
Dividendos são uma forma de remuneração oferecida pelas empresas aos seus acionistas. Trata-se de uma parte dos lucros da empresa que é distribuída regularmente, como uma forma de recompensar os investidores pela confiança depositada no negócio.
Essa prática é especialmente comum em empresas maduras, que já não precisam reinvestir todo o lucro para crescer e, por isso, optam por partilhar os ganhos com seus acionistas. Essa prática de distribuição de dividendos também existe em outros ativos além de ações — é o caso dos Fundos Imobiliários e ETFs.
Exemplo de distribuição de dividendos
Agora, para entender melhor a dinâmica, imagine duas empresas fictícias: a “Crescimento Rápido S.A.” e a “Maturidade Financeira Ltda.”.
A primeira é uma startup no setor de tecnologia que reinveste todo o lucro no desenvolvimento de novos produtos e expansão de mercado, enquanto a segunda é uma concessionária de energia elétrica consolidada, com lucros estáveis e previsíveis.
Como a “Crescimento Rápido S.A.” precisa de recursos para crescer, ela não distribui dividendos, pois está focada em se valorizar ao longo do tempo. A “Maturidade Financeira Ltda.”, por outro lado, já possui anos no mercado, uma estrutura consolidada e, então, utiliza parte de seus lucros para distribuir aos seus acionistas regularmente.
Os dividendos podem ser pagos em diferentes intervalos, como trimestralmente, semestralmente ou anualmente no caso das ações — isso depende da política de cada empresa. Já no caso dos Fundos Imobiliários, por exemplo, geralmente o dividendo é pago mensalmente aos seus cotistas, mas dependendo de cada caso, pode haver meses que não haverá distribuição. Para isso, é importante entender o porquê, analisando o fundo imobiliário através dos relatórios gerenciais
Esse fluxo constante de recursos é especialmente atrativo para quem busca renda passiva, como aposentados que desejam complementar seus rendimentos ou investidores que buscam estabilidade financeira.
Para ilustrar, suponha que a empresa “Maturidade Financeira Ltda.” distribua dividendos trimestrais de R$2 reais por ação. Se um investidor possui 1.000 ações, ele receberá R$2 mil reais a cada trimestre, gerando uma renda passiva previsível e constante.
Por que as empresas pagam dividendos?
As empresas que têm lucro podem optar por dois direcionamentos distintos: reinvestir totalmente em seus negócios ou distribuir uma parte desse lucro aos acionistas, enquanto mantêm uma porção para reinvestimento.
No primeiro caso, empresas voltadas ao crescimento, como startups de tecnologia, utilizam todo o capital gerado para expandir operações ou lançar novos produtos. Já no segundo caso, empresas robustas equilibram suas prioridades ao reinvestir parte dos lucros em melhorias e inovações, mas repassam outra parcela aos acionistas como dividendos.
Essas distribuições ocorrem por dois motivos principais:
- Recompensar os seus acionistas: dividendos são uma forma de premiar os investidores pela confiança no negócio, então, parte dos lucros é compartilhada diretamente com eles;
- Atrair novos investidores: empresas que oferecem dividendos consistentes tornam-se atrativas para investidores que buscam estabilidade e renda passiva.
Isso ocorre especialmente no contexto da bolsa de valores, onde as empresas que distribuem dividendos generosos tendem a ser aquelas já consolidadas e com uma posição dominante no mercado. Exemplos clássicos incluem setores como energia, financeiro e saneamento.
Empresas de energia elétrica, como concessionárias, apresentam uma geração de receita previsível, enquanto bancos frequentemente combinam lucros robustos com uma política consistente de distribuição de dividendos. No setor de saneamento, companhias consolidadas destacam-se pela estabilidade e pelo fluxo constante de receitas.
Essas empresas, ao atingirem sua maturidade, frequentemente enfrentam limitações em termos de crescimento, já que exploraram grande parte das oportunidades disponíveis em seu setor.
Nesse cenário, não faz sentido estratégico alocar grandes volumes de capital em novos projetos ou expansões que ofereçam retornos marginais. Em vez disso, elas buscam formas alternativas de se manterem atrativas aos investidores. Afinal, se o crescimento acelerado já não é uma realidade, é necessário apresentar um novo atrativo para garantir que acionistas atuais mantenham suas posições e para captar o interesse de novos investidores.
Os dividendos desempenham um papel-chave nesse processo. Funcionando como um mecanismo de recompensa, essas empresas utilizam uma parte de seus lucros para distribuir de forma consistente entre os acionistas.
Por exemplo, imagine uma concessionária de energia elétrica que utiliza seus lucros previsíveis para pagar dividendos trimestrais. Esse pagamento regular não apenas reforça a lealdade dos investidores existentes, mas também atrai novos participantes que buscam estabilidade e retorno financeiro previsível.
Como resultado, essas companhias consolidam sua reputação e valorização no mercado. O pagamento regular de dividendos transmite, então, uma mensagem de estabilidade financeira e compromisso com os acionistas, o que naturalmente contribui para fortalecer sua base de investidores e manter o valor de suas ações competitivas.
Qual a diferença entre dividendos e juros sobre capital próprio (JCP)?
Embora dividendos e JCP sejam formas de distribuir lucros aos acionistas, eles apresentam diferenças importantes:
Dividendos | Juros sobre Capital Próprio (JCP) | |
Tributação | Isentos de Imposto de Renda para os acionistas no Brasil. | Tributados na fonte a uma alíquota de 15%. |
Cálculo | Pagos com os lucros após impostos. | Registrados como despesa financeira pela empresa, reduzindo o lucro tributável da mesma. |
Objetivo | Beneficiar acionistas com retorno líquido maior. | Reduzir a carga tributária da empresa, mas também beneficiar o acionista. |
Apesar de serem diferentes em alguns aspectos, as empresas podem optar por distribuir seus lucros das duas formas se preferirem. Essas distinções são importantes ao escolher entre diferentes ativos, especialmente se o objetivo for maximizar a eficiência fiscal de sua carteira.
Quais os tipos de dividendos e outros proventos?
As empresas podem beneficiar seus acionistas de diversas formas, e entender essas diferenças é fundamental para otimizar sua estratégia de investimento. Os tipos de dividendos e outros proventos são:
- Dividendos ordinários;
- Dividendos extraordinários;
- Juros sobre Capital Próprio (JCP);
- Bonificações;
- Direitos de subscrição; e
- Recompra de ações.
Entenda melhor cada um deles a seguir.
Dividendos ordinários
São a parte dos lucros de uma empresa distribuída regularmente aos acionistas, geralmente trimestral ou anualmente, proporcionalmente às ações que possuem. O valor é decidido pela empresa e depende de sua saúde financeira.
Dividendos extraordinários
São distribuídos de forma esporádica, geralmente após eventos não recorrentes que geram lucro extra, como a venda de um ativo. Não são esperados, mas podem ser uma surpresa positiva para os acionistas.
Juros sobre Capital Próprio (JCP)
Funciona como um dividendo, mas a empresa calcula como despesa financeira, o que reduz seu imposto a pagar. Para o acionista, é tributado na fonte (geralmente 15%). O valor é baseado no patrimônio líquido e em uma taxa de juros definida pela empresa.
Bonificações
São a distribuição de novas ações gratuitamente aos acionistas, feitas proporcionalmente às ações que já possuem. Não geram dinheiro, mas aumentam a participação do acionista na empresa, sem necessidade de novo investimento.
Direitos de subscrição
São oferecidos aos acionistas para que possam comprar novas ações a um preço inferior ao de mercado, garantindo que não tenham sua participação diluída. Eles podem exercer o direito ou vender no mercado.
Recompra de ações
A empresa adquire suas próprias ações no mercado, reduzindo o número de ações em circulação. Isso pode aumentar o valor das ações restantes e beneficiar os acionistas que mantêm suas ações.
Além desses, outros proventos, como rendimentos provenientes de incorporações ou reorganizações societárias, também podem ser distribuídos. Investidores bem-informados conseguem combinar esses diferentes tipos de remuneração para maximizar seus retornos.
Quais são as ações que pagam mais dividendos?
Ações de empresas que oferecem altos dividendos, conhecidas como “dividend stocks“, são especialmente atrativas para investidores que buscam renda passiva. Empresas dos setores de energia, bancos, telecomunicações e utilidades públicas costumam liderar na distribuição de dividendos.
Mas você deve estar se perguntando “como posso identificar essas empresas?”. Pois bem, vamos explicar a seguir os pontos a serem observados:
- Histórico consistente: prefira empresas com histórico de pagamento regular e crescente de dividendos nos últimos cinco a dez anos;
- Dividend yield: avalie o rendimento dos dividendos em relação ao preço da ação, mas cuidado com valores excessivamente altos, que podem indicar problemas financeiros na empresa;
- Payout ratio: esse é um indicador que mostra a porcentagem de lucro que a empresa distribui aos seus acionistas. Um payout ratio sustentável fica entre 30% e 60%;
- Sustentabilidade: análise do fluxo de caixa livre e a capacidade da empresa de continuar gerando lucros consistentes são indicadores indispensáveis para a análise de uma empresa boa pagadora de dividendos.
Os pontos mencionados acima são alguns dos principais aspectos a serem considerados ao analisar uma ação. No entanto, é importante lembrar que toda análise de um ativo financeiro deve levar em conta um conjunto amplo de fundamentos, e não apenas um ou dois indicadores isolados.
Como calcular o lucro com dividendos?
O cálculo é feito dividindo o total de dividendos pagos nos últimos 12 meses pelo preço atual da ação. Em teoria, quanto maior o resultado, mais atrativo o investimento aparenta ser no quesito dividendos. Veja a fórmula:
Dividend Yield =dividendos pagos nos últimos 12 mesespreço da cota atual
No entanto, é fundamental ter cautela e não utilizar o Dividend Yield como o único fator de decisão, pois ele apresenta algumas limitações. O primeiro ponto é que o DY pode parecer alto simplesmente porque o preço da ação caiu, e essa queda pode indicar problemas na empresa, ou seja, um DY alto avaliado de forma isolada nem sempre significa um bom investimento.
Além disso, o DY considera os dividendos dos últimos 12 meses. Em termos mais simples, não garante que a empresa vai continuar pagando os mesmos valores no futuro. Na dúvida, o ideal é que pesquise mais a fundo a empresa para entender sua saúde financeira e consistência dos lucros.
Em uma simulação, imagine que esse dividendo seja como uma porcentagem do seu investimento retornando para você. Por exemplo, se você recebeu R$10 em dividendos, por uma ação que custa R$50. Logo o seu ganho foi de 20% sobre o valor da cota.
Por outro lado, se você recebeu R$5 em dividendos, por uma ação que custa R$20, agora o seu ganho foi de 25% sobre a cota.
Apesar do valor do dividendo ser maior no primeiro exemplo, o seu investimento rendeu mais no segundo, demonstrando que o que realmente importa é essa porcentagem, o quanto do valor da ação está retornando para você.
Para auxiliar nessa avaliação, existe o indicador Dividend Yield (DY), que calcula quanto uma ação pagou de dividendos nos últimos 12 meses em relação ao seu preço atual.
Por fim, para calcular o valor total em reais que irá receber da ação, Fundo Imobiliário ou ETF, por exemplo, basta utilizar a seguinte forma:
Lucro com dividendos = dividendos por cotanº de cotas
Por exemplo, se você possui 2.000 ações de uma empresa que paga R$4 reais por ação, seu lucro total será de R$8 mil reais. Esses valores podem ser reinvestidos para aumentar ainda mais seu portfólio ou usar para compor seu custo de vida.
Importante: quando investimos em ações que distribuem dividendos, é importante não nos apegarmos apenas ao valor bruto recebido, mas sim à relação desse valor com o preço que pagamos pela ação.
Como é feito o pagamento de dividendos?
O pagamento de dividendos segue um processo estruturado que inclui diferentes etapas. Primeiro, ocorre a data de declaração, quando a empresa anuncia o valor do dividendo e define as datas importantes, como a data com, data ex-dividendo e data de pagamento.
A data com é o último dia em que o investidor pode adquirir ações e ainda ter direito ao pagamento dos dividendos. Após esse período, vem a data ex-dividendo, que é o dia a partir do qual os novos compradores das ações não terão mais direito aos dividendos anunciados.
Por fim, na data de pagamento, o valor é creditado automaticamente na conta corrente da corretora que o investidor investiu nas ações, Fundos Imobiliários e ETFs, por exemplo.
Agora, suponha que uma empresa declare dividendos no dia 1º de janeiro e defina a data com como 10 de janeiro e a data ex-dividendo como 11 de janeiro. Isso significa que, para ter direito ao dividendo, o investidor precisa comprar as ações até o dia 10 de janeiro (data com).
Quem adquirir as ações a partir de 11 de janeiro (data ex-dividendo) não terá direito ao pagamento. A data de pagamento, nesse caso, pode ser definida para o dia 20 de janeiro, quando o valor será creditado na conta dos investidores qualificados.
Após o dinheiro cair na conta do investidor, fica a critério de cada um, em utilizar o recurso para complementar o custo de vida, ou mesmo reinvestir, o que potencializa ainda mais o crescimento do patrimônio.
Além disso, se você comprou ações até o dia 10 de janeiro (data com), e vender estas mesmas ações a partir do dia 11 de janeiro (data-ex), você ainda receberá o dividendo na data de pagamento. A questão é que não receberá os próximos dividendos a partir da data-ex.
Como investir em ações que pagam dividendos?
Para aproveitar as oportunidades no mercado de financeiro, com ativos que pagam bons dividendos, siga este passo a passo:
- Abra uma conta para gerenciar seus investimentos;
- Transfira o dinheiro para começar a investir;
- Acesse as recomendações de ações que pagam dividendos;
- Compre as ações escolhidas;
- Reinvista os lucros recebidos.
Entenda melhor cada uma dessas etapas.
1 – Abra uma conta para gerenciar os seus investimentos
Para investir em ações, ou outros ativos do mercado financeiro, o primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora. Hoje em dia, o processo é simples e rápido — exige apenas alguns documentos básicos e é concluído em poucos minutos.
É importante, porém, escolher com cuidado a corretora ideal para você. Avalie aspectos como:
- Qualidade do atendimento;
- Facilidade de uso da plataforma e do aplicativo;
- Custo-benefício;
- Cobrança ou não de taxas;
- Interface de usuário;
- Histórico de reclamações.
Uma escolha bem-feita evita dores de cabeça futuras, como ter que mudar de corretora por insatisfação.
2 – Transfira o dinheiro para começar a investir
Com sua conta na corretora devidamente aberta, o próximo passo é transferir o valor que deseja investir.
Importante: muitas corretoras só aceitam transferências provenientes de contas bancárias no mesmo nome do titular.
Defina um orçamento claro para os aportes iniciais e, se possível, crie um hábito de realizar aportes regulares. Essa disciplina será fundamental para construir seu patrimônio ao longo do tempo. O valor transferido estará disponível na corretora rapidamente, para que você comece a aplicar.
3 – Acesse as recomendações de ações que pagam dividendos
Identificar boas ações que pagam dividendos pode ser desafiador, especialmente para quem está começando. Nesse sentido, utilizar a carteira de renda recomendada pela Finclass é uma excelente solução para você investir e deixar as análises com os nossos profissionais.
Os nossos analistas passam o dia estudando o mercado financeiro para oferecer sugestões embasadas e confiáveis. Assinando a Finclass, então, você terá acesso a uma carteira de investimentos completa e focada no recebimento de dividendos.
Antes de irmos para o próximo tópico, tenha em mente: mantenha sua carteira diversificada. Afinal, isso ajuda a reduzir os riscos de concentração, garantindo maior estabilidade e proteção contra variações de mercado.
4 – Compre as ações escolhidas
Depois de selecionar os ativos que deseja adquirir, ou ter em mãos uma carteira recomendada como a da Finclass, é hora de encher o carrinho!
Primeiro, utilize o home broker da sua corretora — essas plataformas são intuitivas e permitem acompanhar cotações em tempo real dos ativos, e negociá-los também. O home broker é como se fosse um grande shopping online, onde os investidores se encontram para negociar.
Para emitir uma ordem de compra, insira o código da ação, a quantidade desejada e confira os detalhes como o preço a ser pago antes de confirmar. Se for adquirir menos de 100 ações, inclua “F” no final do código do ativo para indicar que a compra será feita no mercado fracionário. Feito isso, finalize a ordem e pronto, você terá concluído sua aquisição!
5 – Reinvista os lucros recebidos
Adquirir ações é apenas o início da jornada de um investidor. Para maximizar os retornos no longo prazo, reinvestir os dividendos recebidos é essencial!
Nos primeiros anos, reinvestir os lucros permite que você aproveite o efeito dos juros compostos, acelerando o crescimento do seu patrimônio. A cada dividendo reinvestido, você aumenta a quantidade de ações em sua carteira, o que, por sua vez, eleva os valores dos próximos dividendos recebidos.
No futuro, quando o patrimônio acumulado for significativo, você poderá optar por usar os dividendos como renda passiva. Até lá, reinvesti-los é a melhor forma de alcançar a independência financeira e alimentar a “bola de neve” dos seus investimentos.
Com esses passos, você estará no caminho certo para construir uma carteira sólida, focada na geração de renda passiva e no crescimento sustentável.
É seguro investir em dividendos?
Investir em dividendos é, sim, uma estratégia segura, desde que seja feito com cuidado e análise criteriosa. Empresas que pagam dividendos regularmente costumam ser financeiramente sólidas, com operações estáveis e previsibilidade em seus fluxos de caixa. Essas características tornam o investimento menos arriscado, especialmente para quem busca renda passiva ou estabilidade no longo prazo.
No entanto, é importante lembrar que o pagamento de dividendos pode ser impactado por mudanças na política da empresa, crises econômicas ou oscilações no mercado. Para minimizar esses riscos, fica a dica de selecionar empresas com histórico consistente de distribuição de dividendos, baixo endividamento e boa capacidade de gerar lucros.
Embora o preço das ações possa variar, os dividendos funcionam como uma fonte de retorno contínua, pois oferecem uma camada de proteção ao investidor. Ao diversificar sua carteira e reinvestir os dividendos recebidos, é possível maximizar o potencial de crescimento do patrimônio, tornando essa estratégia ainda mais segura e eficiente no longo prazo.
Quais os cuidados a serem tomados ao investir em dividendos?
Na hora de investir em empresas que pagam dividendos, tenha esses cuidados no seu radar:
- Entenda a política de proventos da empresa;
- Diversifique;
- Priorize ações preferenciais;
- Foque em períodos distintos de pagamentos;
- Verifique projetos da empresa;
- Analise diferentes indicadores.
Siga conosco para nos aprofundarmos juntos em cada um destes tópicos.
Entenda a política de proventos da empresa
Antes de investir, é fundamental compreender como a empresa distribui seus lucros. Analise a consistência e a regularidade dos pagamentos de dividendos, assim como a política adotada pela empresa em relação à retenção de lucros para reinvestimento.
Empresas que mantêm uma política de pagamento sustentável e previsível tendem a ser mais confiáveis no longo prazo.
Diversifique
Evite concentrar seus investimentos em poucas empresas ou em um único setor. A diversificação serve para reduzir os riscos associados à volatilidade de um setor específico ou ao desempenho individual de uma empresa.
Ao diversificar entre empresas e setores e tipos de ativos, você protege sua carteira contra flutuações de mercado e aumenta as chances de ter um fluxo de dividendos consistente de várias fontes.
Priorize ações preferenciais
As ações preferenciais (PN), que tem seu código terminado em 4, são aquelas que oferecem maior prioridade no recebimento de dividendos, o que traz mais previsibilidade para o investidor.
Essas ações geralmente pagam dividendos mais elevados em comparação com as ações ordinárias (ON), mas sem direito a voto nas assembleias da empresa. Se o foco for renda passiva, as ações preferenciais podem ser uma escolha estratégica.
Foque em períodos distintos de pagamento
Ao investir em ações pagadoras de dividendos, busque diversificar os períodos de pagamento.
Muitas empresas pagam dividendos em datas diferentes ao longo do ano, então, ao combinar ações com diferentes datas de pagamento e diferentes ativos com fundos imobiliários e ETFs, você consegue garantir um fluxo constante de dividendos. Isso ajuda a suavizar a volatilidade da renda passiva e cria um caixa mais equilibrado ao longo dos meses.
Verifique projetos da empresa
Empresas em fase de expansão ou investimento significativo em novos projetos podem, temporariamente, reduzir seus dividendos para financiar essas iniciativas.
Embora isso possa afetar os pagamentos de curto prazo, esses investimentos podem resultar em maior valorização e crescimento da empresa no futuro, o que tende a gerar mais dividendos a longo prazo. É importante estar atento a essas mudanças e avaliar o impacto potencial nos seus investimentos.
Analise diferentes indicadores
Além de focar no dividend yield, que é a relação entre os dividendos pagos e o preço da ação, é indispensável analisar outros indicadores financeiros. O retorno sobre o patrimônio (ROE) ajuda a entender a eficiência da empresa em gerar lucro com o capital investido, por exemplo, enquanto o fluxo de caixa livre indica a capacidade da empresa de gerar recursos suficientes para pagar dividendos.
A saúde financeira geral da empresa também deve ser considerada, pois uma empresa com alta alavancagem financeira ou baixa liquidez pode ter dificuldades em manter o pagamento de dividendos.
Continue aprendendo com a Finclass
Agora que você já sabe como investir em dividendos e como aplicar essa estratégia, é hora de dar o próximo passo em sua jornada de investimentos!
Para maximizar seus resultados e seguir uma trajetória mais segura e rentável, a Finclass tem uma recomendação de carteira focada em dividendos, pensada especialmente para quem busca renda contínua. Nossa plataforma oferece não só a teoria com diversas aulas, mas também estratégias práticas para otimizar seus investimentos e potencializar os lucros.
Com o auxílio de especialistas renomados do mercado financeiro, você aprenderá as técnicas que fazem a diferença no longo prazo. Não perca tempo! Para ter acesso a tudo isso, é só assinar a Finclass e aproveitar todo o conteúdo e recomendações personalizadas para investir com mais segurança e inteligência.