Já faz alguns anos que os brasileiros têm cada vez mais direcionado os seus investimentos para fora do país. Os números são expressivos: segundo um levantamento feito pelo Comdinheiro/Nelogica em 2023, apenas nos últimos cinco anos, essa migração de recursos teve uma alta de 292%.
As razões para esse fenômeno não são poucas. Primeiramente, temos a possibilidade de se esquivar das instabilidades macroeconômicas no Brasil por meio da alocação internacional. Além disso, não podemos ignorar o fato de que receber dividendos em moedas mais fortes, como dólar e euro, é uma opção bastante atraente para qualquer pessoa.
Observando essa não tão súbita preferência pelos ativos além-mar, temos, é claro, as corretoras como facilitadoras do movimento. Afinal, muitas são acessíveis para estrangeiros, facilitando a jornada de enviar dinheiro para o exterior, mesmo para quem não tem quantias enormes de dinheiro para alocar — uma falsa crença que lentamente vai ficando para trás, de que apenas os mais ricos podem fazer movimentações do tipo.
Esse assunto é do seu interesse? Então, vai gostar de saber que separamos aqui as 8 melhores corretoras para investir fora do país em 2024. Além disso, explicamos:
- Os prós e contras de cada uma;
- O que você precisa saber antes de escolher uma corretora;
- Motivos para investir no exterior;
- Se vale a pena fazer esse tipo de aplicação.
No final, ainda vamos mostrar a você uma ferramenta imbatível para se tornar não somente um investidor mais inteligente no Brasil, como fora dele também.
Vamos lá?
Quais são as melhores corretoras para investir no exterior?
Avenue, Nomad e C6 Bank são alguns dos nomes que têm figurado nas listas de melhores corretoras para investir no exterior, e com grande adesão dos brasileiros. No entanto, as possibilidades vão além destas opções mais populares e listamos cada uma delas a seguir.
1 – Avenue
A opção mais popular da lista é a Avenue, uma corretora criada por brasileiros, desenvolvida especificamente para atender às necessidades desse público. Ao longo do tempo, foi crescendo e, hoje, conta com mais de 700 mil clientes e não somente custodia títulos, como também oferece serviços e produtos bancários tradicionais, como abertura de conta internacional e cartão de débito.
Para os investidores, a plataforma permite a aplicação em ações dos Estados Unidos, ativos de renda fixa, Fundos e criptomoedas. Embora conte com um plano com taxa zero de corretagem, a Avenue trabalha com algumas taxas que devem ser levadas em consideração na sua decisão:
- Depósito Wire: US$200;
- Retirada Wire: US$15;
- IOF: 0,38% para conta de investimentos e 1,1% para conta corrente;
- Spread cambial: 1,5% a 0,99%.
Vantagens
Não é à toa que a Avenue tem sido preferida por tantos brasileiros que investem no exterior. Afinal, as vantagens da corretora são bem atrativas para esse público:
- Plataforma e suporte em português;
- Investimento mínimo acessível de US$5;
- Isenção de taxa de abertura, manutenção e corretagem;
- Saque grátis na rede Allpoint.
Além disso, o atendimento é 24h, as remessas integradas não têm custo e é possível obter gift cards de marcas internacionais com cashback em dólar.
Desvantagens
Por outro lado, alguns contras podem pesar na sua decisão. Veja só:
- As movimentações só podem ser feitas em dólar;
- O acesso é possível apenas para residentes no Brasil;
- Somente o mercado americano está disponível.
2 – Nomad
Recém chegada no mercado, a Nomad não somente é uma alternativa para investir em títulos americanos, como também oferece outros serviços úteis para quem compra ou viaja para fora do país.
Além disso, a opção é especialmente interessante para quem busca algumas facilidades extras, como relatórios para a declaração de Imposto de Renda e assessoria.
No que diz respeito às taxas praticadas, temos:
- Spread Cambial: 1% a 2%;
- IOF: 0,38% na conta de investimentos e 1,1% na conta corrente.
Vantagens
Além de contar com uma boa reputação nas redes sociais e sites de avaliação, a Nomad ainda traz algumas vantagens específicas:
- Site e atendimento em português;
- Isenção de taxa de abertura, manutenção e corretagem;
- Saques grátis na rede Allpoint;
- Sala VIP no aeroporto de Guarulhos, exclusiva para os clientes de nível 2 no Nomad Pass;
- Programa de fidelidade Nomad Pass.
Além destes, é possível acessar o mercado fracionário, fazer remessas integradas sem custo e obter descontos e cashback em parceiros.
Desvantagens
Já em relação às desvantagens, temos algumas bem parecidas com as da Avenue:
- É possível acessar somente o mercado americano;
- As transações são feitas unicamente em dólar;
- O depósito mínimo é de R$500.
3 – C6 Bank
Esse banco digital ganhou popularidade no país por possibilitar a abertura de contas globais, com movimentações em dólar e euro, se tornando uma opção bastante vantajosa para viajantes e nômades. No entanto, o C6 Bank entra nessa lista por oferecer contas de investimento também.
Com ele, você terá acesso ao mercado americano, e poderá investir em ativos de renda fixa, Fundos e na Bolsa de Valores. Confira as taxas praticadas:
- Taxa de abertura de US$10;
- Mensalidade da conta de investimento de US$10;
- Custódia de 0,6% ao ano, após atingir o patrimônio de US$10.000;
- Spread cambial de 1%;
- IOF de 1,1% para remessas e 0,38% para retiradas;
- Depósito doméstico (EUA) de US$12;
- Retirada doméstica (EUA) de US$8;
- Corretagem para Fundos Mútuos de US$18;
- Corretagem da Bolsa de US$0,25 a US$5.
Vantagens
Como você já pode observar, algumas das vantagens do C6 Bank incluem o baixo spread cambial e a possibilidade de abrir conta para movimentações em euro. Os pontos positivo, no entanto, não param por aí:
- Saque gratuito na rede Chase;
- Saque por US$5 na rede Cirrus;
- Site e atendimento em português;
- Serviço de assessoria.
Além disso, a remessa integrada não tem custo.
Desvantagens
Agora, vamos equilibrar a balança com os pontos negativos:
- Depósito mínimo de US$100;
- Custo de manutenção;
- Reputação online abaixo das outras opções.
Vale lembrar outras desvantagens que nós já abordamos sobre o C6 Bank, como o acesso somente ao mercado americano e o preço da taxa de corretagem, que é mais alto.
4 – Inter
Este possui cerca de 30 milhões de clientes no território nacional, e já se consolidou como um dos bancos digitais mais importantes do país. Assim como os demais, não somente permite que o público faça investimentos no exterior, como também oferece produtos e serviços tradicionais, como cartão, contas e empréstimos.
No que diz respeito às contas de investimento, entenda quais são as taxas de cobrança:
- Depósito Wire de US$200;
- Retirada Wire de US$15;
- Spread cambial de 0,99% a 1,5%;
- IOF de 038%.
Vantagens
Primeiramente, podemos destacar que a conta de investimento Inter não tem custo de abertura, nem de manutenção ou corretagem. Além deste ponto positivo, temos:
- Plataforma e atendimento em português;
- Spread cambial vantajoso em relação a outras opções;
- Investimento mínimo acessível, de US$5;
- Suporte 24h;
- Saques grátis na rede Allpoint.
O Inter também disponibiliza cashback em dólar, bem como gift cards de marcas internacionais.
Desvantagens
No que diz respeito aos contras desta opção, destacamos o seguinte:
- A conta de investimentos só é disponível para residentes do Brasil;
- A movimentações somente podem ser feitas em dólar;
- O acesso se limita ao mercado americano.
5 – Charles Schwab
Dessa vez, uma opção internacional. A Charles Schwab é uma gigante dos investimentos, e já conta com mais de 50 anos de história. Naturalmente, acaba sendo uma excelente alternativa para os brasileiros que não estão mais morando no Brasil — um requisito comum nas corretoras nacionais, por exemplo.
Se você considera esta sugestão como uma boa candidata para se aventurar pelo mercado americano, então, confira as taxas da instituição:
- Corretagem para ações de US$6,25;
- Corretagem para opções de US$0,65;
- Corretagem para contratos futuros de US$2,25;
- Retirada Wire de US$25, ou US$15 online.
Vantagens
Os pontos positivos da Charles Schwab são previsíveis, já que a corretora é internacional:
- Tem grande abrangência de serviços;
- Aceita brasileiros que residem no exterior;
- Nome altamente conhecido no mercado.
Outra vantagem é que não há taxa de abertura, nem de manutenção.
Desvantagens
Aqui, os pontos negativos a serem avaliados:
- A corretagem para ações é alta em comparação às outras opções;
- O site e o atendimento são somente em inglês.
Outro ponto importante é que se você não estiver familiarizado com o mercado internacional, e não souber o idioma, talvez a Charles Schwab seja menos proveitosa para o seu caso.
6 – XP Investimentos
Outra gigante do mercado nacional é a XP Investimentos, que não somente possibilita aplicações nacionais, como internacionais também — mais especificamente no mercado americano.
O único “porém” é que, para acessar essa novidade, é preciso ser um tipo de cliente específico, elegível para a categoria. Em outras palavras, o requisito é ter, no mínimo, R$10.000,00 na corretora, entre conta corrente e investimentos.
Dá uma olhada nas taxas da XP Investimentos:
- Spread cambial de 2,25%;
- IOF de 0,38%;
- Corretagem da Bolsa de US$1 a US$8,60;
- Corretagem de bonds de 1,75% para compra e 1% para venda.
Vantagens
Dentre os pontos positivos da XP, podemos destacar:
- Remessa integrada sem custo;
- Site e atendimento em português;
- Empresa sólida no mercado;
- Não exige taxa de abertura, nem de manutenção.
Ainda, é válido apontar que, para quem já é investidor dessa corretora, obter a conta internacional pode ser mais prático do que optar por outra opção.
Desvantagens
Por outro lado, alguns pontos negativos são destacáveis também, tais quais:
- Taxa de corretagem e spread cambial altos;
- Depósito mínimo de R$500;
- Acesso somente ao mercado americano;
- Conta de investimentos internacionais disponível apenas para quem reside no Brasil.
7 – Interactive Brokers
Se você estava buscando por corretoras que contemplam mercados além do americano, acaba de encontrar a primeira. A Interactive Brokers também tem uma trajetória sólida, e conta com um portfólio extenso de ativos.
Naturalmente, por ser internacional, está disponível somente em inglês e espanhol, e a interface pode ser considerada complicada para perfis mais iniciantes.
Passando para as taxas, as praticadas são essas aqui:
Plano IBKR Lite
- Corretagem de opções de US$0,65;
- Isenção de corretagem de ações.
Plano IBKR Pro
- Corretagem de opções de US$0,15 a US$0,65;
- Corretagem de ações de US$0,0005 a US$0,005.
Vantagens
Como já mencionamos, a Interactive Brokers é uma das principais opções dos investidores que desejam explorar mercados globais, para além dos Estados Unidos. Outras vantagens são:
- Portfólio extenso de ativos;
- Serviços adicionais sem taxas extras;
- Acessível para quem reside no exterior.
Por fim, e não menos importante, vale lembrar que esta corretora não pratica taxas de abertura, nem de manutenção.
Desvantagens
Aqui, trouxemos alguns pontos que podem ser obstáculos para o investidor que busca alocar o patrimônio no exterior:
- Residentes no Brasil não podem abrir conta nesta corretora;
- O suporte somente é prestado em inglês e espanhol.
8 – Sproutfi
Aqui, novamente temos uma corretora internacional. A Sproutfi é parte da Northbound Securities LLC e, recentemente, obteve as carteiras dos clientes da Passfolio (2022) e da Stake (2023). A razão foi que estas duas instituições cessaram as atividades no Brasil.
Tal qual a maioria das opções da lista, esta também possibilita o acesso ao mercado americano, e fornece serviços de assessoria. Menos popular que as demais, o site oficial não divulga muitas informações sobre a empresa, fazendo com que ela seja preterida frente a alternativas mais completas e confiáveis.
No que diz respeito às taxas, temos:
- US$1 mensal de manutenção para contas sem depósitos;
- US$0.25 para retirada ACH;
- US$35 para retirada Wire internacional;
- 1,85% de spread cambial;
- 0,38% de IOF;
- 0,5% (limite de US$10) para corretagem de ações.
Vantagens
Entre as vantagens da Sproutfi, podemos destacar o seguinte:
- Depósito mínimo acessível, de R$10;
- Relatório fiscal especial para a declaração de Imposto de Renda;
- Plataforma e atendimento em português;
- TED e PIX isentos para depósitos e retiradas.
Desvantagens
De fato, a falta de informações no site da Sproutfi é uma das razões pelas quais muitos investidores se mantêm afastados da plataforma. Além desse problema, outras desvantagens são:
- As negociações só podem ser feitas pelo aplicativo;
- Uma taxa de manutenção é cobrada caso o investidor não faça um depósito todo mês.
Como já mencionamos, a Stake e a Passfolio tiveram as suas carteiras de clientes migradas para a Sproutfi. Essa é a razão, portanto, pelas quais não as citamos na lista, muito embora ambas tenham se tornado populares nos últimos anos. Do mesmo modo, a TD Ameritrade foi comprada pela Charles Schwab, e por isso não figura aqui.
O que eu preciso saber antes de contratar uma corretora para investir no exterior?
Se começar a investir no Brasil já é uma tarefa que requer análise e cuidado, alocar o patrimônio no exterior pede ainda mais cautela. Para quem pretende fazer esse tipo de aplicação pela primeira vez, é recomendado que se observe alguns pontos específicos antes de escolher uma corretora, a fim de descobrir se a opção é a que mais se encaixa nas suas necessidades, condições e expectativas.
Em geral, reputação e detalhes da burocracia são os aspectos mais importantes, no entanto, a observação deve ir além, e nós vamos te ajudar listando tudo o que você precisa saber antes de investir no exterior.
1 – Se a corretora aceita estrangeiros
Como você pode observar na lista de melhores corretoras para investir no exterior, a maioria possui regras específicas quanto à residência do usuário. Muitas, por exemplo, não permitem que um brasileiro morando fora abra uma conta em suas plataformas.
Por isso, antes de se atentar às taxas, ao portfólio de ativos e outras informações relevantes, verifique quais os requisitos para utilizá-las, e se você se enquadra neles.
2 – Acessibilidade do idioma
Caso você não domine o inglês — ou o espanhol, em alguns casos —, o ideal é que busque por uma corretora que ofereça informações e atendimento em português. Felizmente, há várias alternativas que se encaixam nesse quesito.
Lembre-se que a plena compreensão sobre os ativos escolhidos pelo investidor é fundamental, bem como a capacidade de analisar o desempenho das aplicações. Logo, realizar essas tarefas sem falar o idioma no qual os dados são disponibilizados não é uma decisão inteligente.
3 – A reputação da corretora
A checagem da confiabilidade da corretora é um passo fundamental para qualquer investidor, seja no Brasil ou fora dele. Para conferir se a plataforma em questão está devidamente autorizada a operar, você deve verificar se ela está registrada nesses órgãos:
- Financial Industry Regulatory Authority (FINRA): equivalente a ANBIMA do Brasil, é um órgão privado e sem fins lucrativos cuja função é autorregular o ambiente de investimento e emitir certificações financeiras;
- Securities and Exchange Commission (SEC): equivale a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). É originário dos Estados Unidos e atua na regulamentação e controle dos ambientes financeiros;
- Securities Investor Protection Corporation (SIPC): também é sem fins lucrativos e localizada nos Estados Unidos. O seu papel é ressarcir investidores que tiveram prejuízos por conta de falências em corretoras — assim como funciona o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no Brasil.
4 – Taxas praticadas pela corretora
Receber dividendos e multiplicar o patrimônio em dólar com certeza é uma ideia atraente. No entanto, você não deve esquecer que as taxas extras serão cobradas em outra moeda também.
Muitas corretoras nos Estados Unidos e no Brasil trabalham sob o regime de taxa zero, sem cobrar nenhuma tarifa para abrir contas e começar a investir. No entanto, cada instituição determina as próprias regras. Por isso, recomendamos que confira os valores para essas cobranças aqui:
- Corretagem;
- Mensalidade;
- Valor mínimo de aplicação;
- Abertura de conta.
5 – Opção de relatório para o Imposto de Renda
Muito importante: os seus rendimentos no exterior devem ser declarados na Receita Federal. Para eliminar as burocracias do caminho e se prevenir contra possíveis erros, pode ser uma boa ideia optar por uma corretora que já faça o trabalho de emitir os relatórios adequados para a sua declaração no Brasil.
Por que investir no exterior?
Diversificação de portfólio, rendimentos em moedas mais fortes e proteção contra a instabilidade nacional: esses são apenas alguns dos benefícios encontrados por quem investe no exterior, e que tem atraído cada vez mais interessados em levar o patrimônio para fora do país.
A acessibilidade, é claro, é outro fator decisivo. Afinal, como você pode perceber até aqui, redirecionar o dinheiro para fora do país é muito mais simples do que parece e, em muitas plataformas, nem sequer é necessário saber falar inglês.
Para não deixar nenhuma vantagem de fora, listamos aqui as principais:
1 – Redução dos riscos financeiros
De certa forma, investir no exterior é uma forma de diversificar geograficamente a carteira de ativos. Consequentemente, os títulos estarão protegidos contra os riscos sistemáticos atrelados ao Brasil, ou seja, ameaças do sistema como um todo, e cuja amplitude tem o poder de afetar setores econômicos distintos — crises políticas são um exemplo.
Além disso, diminui a exposição aos riscos não sistemáticos também. Estes são, por sua vez, os fatores que ameaçam mercados específicos e podem ocasionar queda na demanda por produtos ou serviços, perda de investidores, entre outros.
2 – Diversificação de portfólio
E já que falamos em diversificação geográfica, nada melhor do que aproveitar a deixa para falar sobre a grande vantagem que é equilibrar o portfólio com ativos no exterior.
Primeiramente, vale o lembrete do que é essa estratégia: ao distribuir o seu patrimônio em ativos de diferentes classes, você monta uma carteira mais estável. Isto é, se determinados papéis irem mal, os prejuízos serão amenizados pela boa performance de outros.
Dessa maneira, quando a Bolsa de Valores brasileira não estiver em um bom momento, é possível se aproveitar da alta da Bolsa americana, por exemplo. Além disso, as altas desta segunda significam bons rendimentos em dólar, que geralmente vale mais do que o real brasileiro.
3 – Potencial de retorno
Quando olhamos para os investimentos no exterior, duas coisas chamam a atenção: os retornos em dólar, e a valorização dos investimentos, principalmente nos Estados Unidos.
Para você ter uma ideia, no gráfico acima vemos o retorno do Ibovespa (linha preta), principal índice de ações no Brasil, contra o retorno do IVVB11 (linha roxa), ETF que segue o índice S&P500, o principal índice de ações americano, nos últimos 5 anos.
Veja como o retorno do IVVB11 foi muito superior ao retorno do Ibovespa no mesmo período.
Isso mostra como investir no exterior não se trata só sobre diminuir risco, mas principalmente sobre atingir resultados potenciais maiores, se aproveitando não só da maior economia do mundo, mas se aproveitando também da alta do dólar.
É por isso que, na Finclass, todos os nossos assinantes recebem uma carteira de investimentos completa, com mais de 20% dos investimentos justamente em ativos internacionais:
Nessa carteira os assinantes sabem:
- Exatamente onde investir;
- Quanto comprar de cada um dos ativos, de acordo com o seu patrimônio;
- E sabem quando comprar e quando vender um ativo.
Só neste ano, o IVVB11 acumula uma alta de 30,64%… e os nossos assinantes têm aproveitado cada vez mais dessa alta.
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4 – Exposição aos cenários econômicos de outras nações
Ao acessar as bolsas de outros países, especialmente de grandes economias, você tem a chance valiosa de adquirir títulos de empresa cuja performance é afetada pelo crescimento mundial — algo que nem sempre ocorre às companhias brasileiras.
Consequentemente, o investidor não somente se protege contra a volatilidade do mercado interno, como também pode equilibrar o portfólio a partir da aplicação em gigantes internacionais, como a Apple e o Google.
Aqui, vale o adendo de que corporações desse porte tem as suas operações espalhadas por várias nações diferentes. Logo, caso os Estados Unidos, por exemplo, passem por uma crise financeira, os ativos estariam protegidos mesmo assim, já que as vendas das gigantes estariam protegidas pelos lucros obtidos em outros lugares.
5 – Variedade de ativos
E por falar em grandes empresas, existem alguns nomes de grande porte, atuantes em setores específicos que ainda não estão tão desenvolvidos no Brasil. Qual investidor não gostaria de ter a chance de alocar recursos em companhias assim?
A Netflix e a Disney são dois exemplos bastante simbólicos, cujos perfis não são facilmente encontrados, de maneira equivalente, na B3.
Vale a pena contratar corretoras para investir no exterior?
Embora a decisão final sempre deva partir do investidor e suas especificidades, podemos dizer que sim, vale a pena contratar corretoras para investir no exterior.
Primeiramente, essas corretoras oferecem expertise e conhecimento específico sobre ativos e mercados globais. Logo, você terá em mãos informações valiosas para orientar melhor as suas decisões de aplicação.
Além disso, uma adversidade que você pode enfrentar, especialmente se for iniciante no mercado internacional, é que o seu funcionamento não será o mesmo com o qual está acostumado no Brasil. Logo, é natural que o investidor não tenha a desenvoltura de saber por onde começar a pesquisar as melhores oportunidades, ou analisar o desempenho dos papéis adquiridos. Uma corretora do tipo, no entanto, facilita essas tarefas para você, por meio de:
- Experiência multilíngue (em muitos casos, até mesmo em português);
- Serviços de consultoria;
- Plataformas de educação financeira.
Resumidamente, as corretoras internacionais são pontes seguras entre você e as bolsas de valores do exterior, com dinâmicas acessíveis de abertura de contas — tanto no quesito operacional, quanto a respeito dos valores mínimos de aporte.
Perguntas frequentes sobre corretoras para investir no exterior
Qual é a melhor corretora brasileira para investir no exterior?
Dentre as corretoras brasileiras mais sólidas para investimentos no exterior, podemos citar a Avenue, a Inter e a XP Investimentos. Para decidir qual delas escolher, atente-se aos valores mínimos de aporte, taxas extras praticadas e requisitos para abertura de conta.
Qual é a melhor corretora para investir em dólar?
Para investir em dólar em uma boa corretora, você pode optar entre as brasileiras Avenue, Inter e XP Investimentos, ou apostar em nomes internacionais, como Charles Schwab, Nomad, Interactive Brokers, Sproutfi ou C6 Bank. Antes de escolher a ideal, verifique as porcentagens de spread cambial e IOF, além de conferir as taxas de custódia e abertura de conta.
Qual é a melhor corretora para investir na Europa?
Acessar ativos na Europa é possível com a corretora Interactive Brokers, que proporciona ao investidor uma gama de papéis além dos disponíveis nos Estados Unidos.
Qual é a melhor corretora americana para brasileiros?
A Charles Schwab e a Interactive Brokers são as opções mais populares de corretoras americanas acessíveis brasileiros. No entanto, vale lembrar que a Charles Schwab não permite a abertura de contas para quem reside no Brasil, limitando o acesso geograficamente.
Qual é a melhor corretora: Avenue ou Nomad?
De acordo com os perfis da Avenue ou Nomad no Reclame Aqui, ambas são consideradas como boas. Enquanto o aporte mínimo da Nomad é mais alto que o da Avenue, essa segunda traz taxas extras mais altas. Logo, a resposta exata deve considerar uma análise de todos esses pormenores.
Como declarar investimentos no exterior?
Para declarar seus bens e direitos no Imposto de Renda, primeiro acesse a ficha “Bens e Direitos” e selecione o grupo correspondente, como “01 – Bens Imóveis” para propriedades como apartamentos ou casas, ou “02 – Bens Móveis” para veículos. Em seguida, escolha o código adequado ao tipo de ativo, por exemplo, código 11 para apartamento ou 01 para veículo automotor, e adicione detalhes como o Renavam para veículos. Certifique-se de especificar o país do investimento em todas as opções, no campo “Localização (país)”. Para imóveis, declare o custo de aquisição e atualize apenas em caso de melhorias estruturais que afetem o valor do bem. O valor permanece fixo até a venda do ativo. Em relação a aplicações financeiras no exterior, declare o valor investido em moeda estrangeira, convertendo para reais com o câmbio do dia. O saldo não muda a menos que haja novos investimentos ou resgates. A variação cambial é tributável no momento do resgate ou liquidação, especialmente se os rendimentos forem auferidos em reais pela pessoa física.
Quanto custa investir no exterior?
Para investir no exterior, o investidor possivelmente pagará por algumas taxas como IOF, câmbio e cobranças extras por custódia, abertura de conta, manutenção e retiradas. Os valores exatos, no entanto, variam de acordo com a corretora.
Existem outras formas de investir no exterior?
Sim! Além de corretoras, existem diversas outras formas de investir no exterior:
- Fundos de Investimento Internacionais oferecidos por instituições financeiras locais;
- ADRs e BDRs, que representam ações de empresas estrangeiras e podem ser negociados por corretoras locais;
- Investimento direto em empresas estrangeiras através de programas de compra direta de ações ou bancos facilitadores;
- Imóveis no exterior, que podem ser adquiridos diretamente ou por meio de Fundos Imobiliários Internacionais;
- Crowdfunding imobiliário internacional, disponível em plataformas especializadas;
- Criptomoedas, acessíveis por meio de exchanges cripto.
Onde comprar ações de empresas americanas?
As seguintes corretoras possibilitam que investidores apliquem em ações do mercado americano: Nomad, C6 Bank, Avenue, Sproutfi, XP Investimentos, Inter, Charles Schwab e Interactive Brokers.