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Como armazenar criptomoedas de forma segura?

Conheça as principais maneiras para armazenar criptomoedas e comece a investir agora mesmo!

As criptomoedas têm recebido bastante atenção nos últimos tempos e vêm provando que vieram para ficar não só no mundo dos investimentos, mas também para uso na sociedade como um todo.  

Sabendo disso, muitos investidores começaram a migrar para essa classe de ativos. O que muitos ainda tem dúvida, porém, é como armazenar criptomoedas de uma forma segura.  

Essa situação acaba gerando preocupação e até mesmo afastando investidores desse novo mercado promissor. Se você é um desses, nós estamos aqui para te ajudar! Neste artigo vamos contar mais detalhes de como armazenar criptomoedas e quais as opções mais seguras. 

Siga a leitura para saber com mais detalhes as opções e poder escolher com maior propriedade levando em consideração o seu estilo de investir.  

Como armazenar criptomoedas? Conheça as opções

As criptomoedas são criadas em um ambiente totalmente digital e registradas nos chamados Blockchains, espécie de livro contábil virtual. Portanto, naturalmente, a custódia dos criptoativos também deve ser feita em ambiente virtual.   

Esse local de armazenamento é a carteira digital. Ela funciona como se fosse um e-mail com usuário e senha. Apenas quem tem posse dessa chave de acesso pode entrar na conta.  

Como armazenar criptomoedas
Foto: Unsplash

Na carteira digital, é possível acessar, enviar e receber os seus criptoativos de toda a rede de detentores dessas moedas digitais.  

O armazenamento dessas chaves de acesso, porém, pode ser feito de diversas maneiras, e é exatamente disso que vamos falar no artigo.  

As principais formas de armazenar são a custódia terceirizada e a obtenção de wallets, que podem ser as chamadas cold wallets ou as hot wallets. Cada uma dessas opções pode ser interessante para cada tipo de investidor. 

Ficou confuso com esses nomes? Na sequência vamos explicar com mais detalhes cada um deles. Confira para ficar por dentro das diferenças.  

Wallet: o que é e por que é ideal para armazenamento de criptomoedas

Uma wallet nada mais é do que uma carteira digital na qual você pode armazenar as suas criptomoedas. Nela, é possível guardar, monitorar e até mesmo fazer operações com os seus ativos de forma mais segura.  

Como armazenar criptomoedas - wallet
Foto: Unsplash

Ao transferir as suas criptomoedas para uma wallet, essa informação já fica armazenada na blockchain. Com isso, é possível realizar o processo sem receio de algum imprevisto.  

As wallets possuem uma chave pública e uma privada que permitem que você faça as transações financeiras. 

A chave pública é um número que você pode enviar para outros usuários da rede que desejam fazer transferências de criptomoedas.  

Para comparar com alguma situação mais comum do nosso dia a dia, é como se fosse a chave PIX que você passa para outra pessoa te transferir dinheiro. Portanto, ela pode ser compartilhada sem problemas. 

Já a chave privada é como se fosse a sua senha do banco, ou seja, ela é pessoal e intransferível. Esse código, que consiste em uma sequência de letras e números, é o que vai dar acesso às suas criptomoedas e permitir que você faça operações de transferência e recebimento. 

Portanto, é preciso muito cuidado para armazená-la, já que caso a sua chave privada caia em mãos erradas, você perderá todas as criptomoedas que possui. 

De modo geral, essa é a função da wallet. Existem, porém, diferentes tipos dela. Abaixo explicaremos um pouco mais sobre cada opção. Confira e avalie qual se encaixa melhor com o seu perfil de investidor.     

Principais tipos de wallet de criptomoedas

Hot wallet

As hot wallets são as opções em que o armazenamento é feito por meio de um sistema que é conectado à internet. Você pode acessá-la por meio de chaves de assinatura, ou seja, senhas criadas para esse fim.  

Por causa da conexão com acesso à internet, as hot wallets possuem um risco um pouco maior de sofrerem ataques cibernéticos, já que é na web que os hackers entram em ação.  

Em contrapartida, elas garantem uma maior facilidade para movimentação de ativos, já que o usuário já está usando todos os meios necessários para realizar as transferências. 

Esse tipo de armazenamento é ideal para guardar criptomoedas em menor quantidade, principalmente aquelas que você deseja movimentar com mais frequência.  

Confira abaixo alguns tipos de hot wallet: 

Tipos de hot wallet

– Web ou software wallets: esse modelo consiste em uma hot wallet que você pode acessar por computador ou celular. Elas normalmente vêm como uma extensão de um navegador. O ponto positivo é a possibilidade de realizar backups e recuperar chaves perdidas. 

– Carteiras móveis: essa modalidade é semelhante às web wallets. A diferença é que há a possibilidade de acessar a sua carteira digital por meio de aplicativos de celular.  

– Carteiras para desktop: você pode instalar essa hot wallet diretamente em seu desktop ou notebook. Outra vantagem é que ela é um modelo híbrido, ou seja, você pode utilizá-la tanto de modo online quanto off-line.  

Cold wallet

Como armazenar criptomoedas - cold wallet
Foto: Unsplash

Já as cold wallets são opções que fazem o “armazenamento frio”, ou seja, em um sistema que não está conectado à uma rede/internet.  

Essa opção tem como seu grande trunfo uma maior segurança, já que oferece proteção contra ataques cibernéticos por estar em um ambiente fora da internet.  

Em contrapartida, oferece maior dificuldade de movimentação, já que você terá que conectar o dispositivo a uma rede cada vez que quiser operar as suas criptomoedas. 

De modo geral, levando em conta as características citadas acima, essa opção é recomendada para quem adquire grandes montantes de criptomoedas e quer armazená-las para o longo prazo. 

Já que não vai movimentar os ativos com frequência, o investidor pode garantir mais segurança.  

Tipos de cold wallet

– Hardware wallet: a hardware wallet é um dispositivo físico que funciona como um tipo de pen drive. Nele, você pode guardar as suas chaves com segurança, sendo possível até realizar transações offline. Essa é uma das opções preferidas de muitos investidores. 

– Carteira de papel: nesse tipo de armazenamento, você adquire a carteira de forma online, mas pode imprimi-la para guardar em um local seguro. Ela é ótima para proteger contra ataques cibernéticos, mas possui um risco importante: se você perder a senha, nunca mais terá acesso às suas criptomoedas.  

Foto: Unsplash

Custódia terceirizada: por que evitar?

A opção de custódia terceirizada consiste em deixar as suas moedas digitais sob responsabilidade das instituições regulamentadas nas quais você adquire e vende os ativos, como é o caso das exchanges. 

Nesse formato, os custodiantes qualificados são responsáveis por armazenar os recursos dos investidores. O sistema de segurança dessas instituições, portanto, é a garantia de que as criptomoedas estão protegidas.  

Esse tipo de modalidade é escolhido geralmente por novos investidores, pois ainda não têm segurança de armazenar os recursos por conta própria.  

Por serem maiores e terem um montante maior sob gestão, no entanto, essas instituições são mais suscetíveis a sofrerem ataques de hackers.  

Temos, inclusive, alguns exemplos de exchanges que foram hackeadas e perderam fortunas recentemente — basta uma pequena pesquisa no Google para conhecer variados casos.  

Vale lembrar ainda que essas instituições podem cobrar taxas para o armazenamento dos ativos ou transferências de criptomoedas.  

Portanto, pode não ser uma opção tão vantajosa se o seu objetivo é garantir ao máximo a segurança dos seus ativos e evitar taxas maiores.   

É possível ter acesso simultâneo a mais de uma opção de armazenamento de criptomoedas?

Essa é uma dúvida de muitos investidores e que pode fazer toda a diferença na gestão do seu portfólio.  

A resposta é sim. É possível usar diferentes tipos de wallet para armazenar os seus recursos. 

Isso é possível porque as criptomoedas são criadas e armazenadas na blockchain. Portanto, possuindo as chaves pública e privada, você pode acessar de qualquer plataforma.  

É possível ainda otimizar para utilizar em diferentes dispositivos móveis ao mesmo tempo.  

Com essa abertura, aliás, muitos investidores inclusive aproveitam para mesclar os tipos de chave.  

Você pode, por exemplo, armazenar uma quantidade menor em uma hot wallet para realizar movimentações e um número maior em uma cold wallet para a sua reserva de longo prazo.  

É até usual que investidores migrem entre os tipos de armazenamento, já que existem diversas carteiras sem custo e é possível testar cada uma delas até encontrar a opção ideal.  

Então, qual é a melhor maneira de armazenar criptomoedas?

A resposta é que não existe opção certa. Tudo vai depender das preferências e necessidades de cada investidor.  

Se há grande movimentação na sua carteira, a hot wallet pode ser uma boa opção para operar com mais facilidade. Se a ideia é armazenar os seus ativos com segurança para o longo prazo, adquirir uma cold wallet é uma ótima alternativa. 

É importante citar que, independentemente da sua escolha, é fundamental que você se preocupe, acima de tudo, com as boas práticas de segurança com os seus ativos.  

Tenha atenção com e-mails e sites suspeitos, tome cuidado com promoções mirabolantes e exchanges sem reputação no mercado, e até mesmo opte por mecanismos como a verificação em duas etapas e outros boas práticas de segurança.  

Quer saber como realizar a compra e armazenamento de criptomoedas na prática? Na plataforma da Finclass, temos aulas que falam sobre esse tema.  

Uma delas é a Finclass do Bruno Perini, influenciador digital e sócio do Grupo Primo, com o tema “Reserva de valor”.  

Como armazenar criptomoedas - Finclass Bruno Perini
Foto: Arquivo Finclass

Além de dar diversos ensinamentos sobre moedas fiduciárias e o ouro, Bruno Perini dedica capítulos para falar sobre o bitcoin e ainda ensina na prática como comprar e como armazenar criptomoedas

A plataforma ainda conta com outra finclasses sobre o tema. Samir Kerbage, CTO e fundador da Hashdex, dedica uma aula inteira para falar sobre as criptomoedas, sua história e a revolução tecnológica causada por ela.  

Há ainda um Finbook sobre o livro “Bitcoin – a moeda na era digital” em que Fernando Ulrich, autor da obra, conta todas as principais informações contidas nas páginas.  

Para acessar, basta entrar no site e assinar agora mesmo por apenas R$39,90 por mês.  

Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalveshttps://finclass.com/
Hugo é economista e copywriter no Grupo PRIMO. Trabalha com finanças há mais de 7 anos.
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