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Reserva de emergência: como calcular e onde guardar

Nada melhor para garantir um futuro tranquilo do que contar com um bom dinheiro guardado. Quem não concorda? Apenas esse tipo de recurso é capaz de manter a nossa mente tranquila, mesmo com a possibilidade de um imprevisto acontecer.

Se economizar não é o seu forte, está no lugar certo. Nesse artigo, mais do que apresentarmos a você o conceito de reserva de emergência, vamos te dar dicas práticas sobre como construir a sua, no seu ritmo e com disciplina!

Continue na leitura para aprender:

  • O que é reserva de emergência;
  • Como juntar o dinheiro da reserva;
  • Qual a relação entre renda e reserva de emergência;
  • Quanto guardar por mês;
  • Onde deixar o dinheiro da reserva de emergência;
  • O que fazer se precisar usar a reserva de emergência.

E mais: se chegar até o fim, ainda vai receber uma planilha gratuita para controle de gastos e uma dica extra sobre onde seguir aprendendo a manter suas finanças pessoais em dia!

O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência nada mais é do que uma quantia de dinheiro guardada para imprevistos financeiros. Seu objetivo é garantir estabilidade e segurança para que não seja necessário recorrer a empréstimos ou sacrificar investimentos de longo prazo para contornar momentos de adversidade.

Por mais que esse valor possa ser mantido na poupança ou mesmo em espécie, o mais indicado é aplicá-lo em investimentos seguros, capazes de superar a inflação e que possam ser facilmente resgatados sempre que necessário. 

Diferentemente de outras aplicações financeiras, a reserva de emergência não tem prazo de resgate — já que pode ser requerida a qualquer momento — ou destinação definida, como a compra de um carro ou uma viagem à turismo. 

Esse é um valor que deve ser mantido em uma conta à parte que só deve ser movimentada, como bem sugere o termo, em caso de emergência, como a perda do emprego, despesas médicas ou gastos inesperados como reparos do carro ou da casa. 

Como calcular a reserva de emergência?

Por mais que calcular os custos de um imprevisto seja teoricamente impossível — do contrário, eles não se chamariam assim, não é mesmo? —, há um consenso geral de que essa quantia deve ser capaz de cobrir de 3 meses a um ano de todos os gastos fixos de uma pessoa, sem que seu padrão de vida seja afetado.

Como ninguém é igual, obviamente, estamos falando de um valor subjetivo, que deve ser adaptado à realidade de cada indivíduo. 

Para dar contornos mais reais a esse cálculo, separamos um passo a passo que você pode seguir para ter uma ideia mais clara de o quanto precisaria guardar para estar prevenido contra qualquer adversidade:

1- Avalie as despesas mensais

Como adiantamos, o indicado é que a reserva de emergência seja capaz de cobrir todas as suas despesas essenciais durante um período de tempo estipulado. Logo, para definir quanto dinheiro é preciso reservar, é preciso primeiramente descobrir o quanto você gasta normalmente ao longo de um mês. 

Aqui, é preciso considerar absolutamente tudo o que está saindo da sua conta, desde custos que não podem ser reduzidos, até atividades de lazer. Considere, por exemplo:

  • Aluguel/financiamento;
  • Energia, água e gás;
  • Internet, televisão, streamings e telefone;
  • Transporte;
  • Educação;
  • Farmácia e mercado;
  • Roupas;
  • Plano de saúde e academia;
  • Hobbies e estilo de vida.

Caso não tenha ideia de quanto está sobrando ao fim de cada mês, esse é um bom momento para se organizar e colocar todos os seus gastos na ponta do lápis. Somente assim será possível estimar o quanto seria necessário resguardar para que você possa superar um eventual momento de perda de receita com tranquilidade. 

De quebra, essa prática será uma aliada para manter suas finanças em dia e identificar gastos desnecessários, que podem ser cortados e aplicados de maneira mais inteligente.

2- Determine o número de meses de reserva

Após organizar seus custos, é o momento de definir o número de meses que se precisa ou pretende salvaguardar com a reserva de emergência. As recomendações costumam variar entre 3 e 12 meses das despesas, e o número muda de acordo com a situação financeira e profissional de cada pessoa.

Uma maneira generalista e prática para determinar esse período é por meio do regime de trabalho, conforme explicado abaixo:

  • Funcionário público (3 meses): possuem uma posição de trabalho estável e previsibilidade de ganhos;
  • CLT (6 meses): embora a estabilidade do emprego pode variar, profissionais com CLT possuem uma renda fixa;
  • MEI/Autônomo/Empreendedor (12 meses): nem a posição e nem a renda são constantes, exigindo uma quantia de segurança maior.

3- Some as despesas mensais

Com suas despesas essenciais calculadas e o número de meses a serem cobertos, tudo o que você precisa é cruzar essas duas informações para estabelecer sua meta de reserva de emergência

Apenas como exemplo, considere um trabalhador CLT que tenha gastos mensais aproximados de R$3.500,00. Ao multiplicar esse valor por 6 (o número de meses base para esse regime de trabalho), descobrimos que a reserva de emergência nesta situação hipotética deveria ser de R$21.000,00. 

Agora, vamos à segunda parte deste cálculo: o tempo para alcançar o montante da reserva. Considerando o mesmo caso anterior, imagine que esse trabalhador ganhe R$5.000 líquidos e consiga aplicar 20% deste valor. 

Neste caso, basta dividir R$21.000,00 por R$1.000. Logo, levariam 21 meses para alcançar essa quantia.

4- Adicione uma margem de segurança

O futuro é imprevisível. Portanto, nada garante que você não tenha que recorrer aos valores destinados para sua reserva de emergência antes mesmo de chegar a constituí-la por completo. 

Para sermos menos drásticos, é bastante possível que em um ou dois meses em que você está juntando o dinheiro, por algum acaso, não seja possível guardar o valor a qual você se determinou.

Por isso, para que seu planejamento se mantenha ao máximo no controle e para que você evite frustrações, é prudente adicionar um valor adicional a reserva. Digamos uns 10%. 

Ao adicionar esse valor ao exemplo anterior, seria preciso alcançar R$23.100,00. Para isso, a pessoa hipotética em questão teria que passar a guardar 23,5% ao mês, ou aumentar o prazo para atingir sua meta para 23 meses, arredondando.

Qual a relação entre renda e reserva de emergência?

De modo geral, é possível dizer que a renda tem menos relação com a reserva de emergência do que o estilo de vida. Isso porque, nada impede que uma pessoa que ganhe R$7.000,00 gaste menos que uma que tenha rendimentos de R$5.000,00. 

Da mesma forma, é possível — e infelizmente muito comum — que uma pessoa sem controle financeiro não consiga guardar nada, ou pior, que gaste mais do que recebe.

É por isso que o cálculo da reserva de emergência é único para cada pessoa. 

Ao fim, independentemente da renda, a regra geral é nunca gastar mais do que se ganha. Se possível, é financeiramente saudável aplicar 20% da receita mensal. Esse montante deve ser destinado, inicialmente, para formar sua reserva de emergência e te garantir maior tranquilidade. 

Constituída a reserva, é possível então migrar, pouco a pouco, para investimentos mais ousados, que podem lhe trazer rendimentos maiores e compensar todo seu esforço.

Como juntar o dinheiro da reserva de emergência?

É comum que quando sobre um dinheiro extra, tenhamos a tentação de nos auto recompensar ou mesmo comprar algo para quem a gente goste, em vez de guardar. Atenção: isso é, na verdade, muito importante.

Como já destacamos, a reserva de emergência independe da renda e deve considerar seu estilo de vida. Isto é, o lazer, os hobbies, o entretenimento. A ideia é justamente conseguir manter esse padrão em algum momento de aperto. 

Então, não estamos falando de sacrificar o que você gosta, mas de se organizar e, dentro do seu limite, criar um “colchão de segurança”. Sabemos que guardar dinheiro pode ser um desafio, mas com perseverança e planejamento é possível transformar isto em um costume financeiramente saudável.

 Caso você esteja se perguntando como começar a juntar dinheiro para a reserva de emergência, separamos 7 dicas bastante práticas para lhe ajudar a realizar essa meta:

  1. Organize suas finanças

Antes de mais nada, é preciso organizar seu orçamento. Se você não sabe quanto dinheiro está entrando e saindo de sua conta todo mês, fica complicado saber exatamente o quanto está sobrando para guardar e investir — ou se algo está realmente sobrando.

Essa parte é bastante fácil. Você pode usar uma planilha de excel, aplicativos, planilhas ou mesmo um caderno de anotações. 

De um lado, anote todas suas entradas, incluindo salário, rendimentos de investimentos, aluguéis. Enfim, todos os valores recebidos mensalmente. 

No outro, transcreva todos seus gastos, incluindo despesas essenciais e lazer. Mas atenção, para isso funcionar, é preciso que não se esqueça de nada, nem mesmo um cafézinho.

  1. Corte gastos desnecessários

Uma vez que as anotações dos seus gastos se tornarem um hábito, será fácil identificar gastos desnecessários. Normalmente, são valores pequenos que até podem parecer sem importância quando observados separados, mas que fazem mais diferença do que se pode imaginar quando somados.

Aqui, vai desde a cervejinha extra depois do expediente até aquela mensalidade do streaming que há tempos que está a tempo sem ser utilizado. Ou o Uber para distâncias curtas, e o pagamento da academia que você se inscreveu por impulso e nunca mais frequentou. 

Por mais que possa não parecer, é muito normal que as pessoas paguem por coisas que não utilizam simplesmente por “preguiça” ou por “ser um custo de nada”.

Se você já colocou suas contas em dia, é preciso ter o controle para não contrair novas dívidas. Evite acima de tudo, recorrer ao crédito para comprar o que seu orçamento não alcança. 

  1. Defina uma meta de poupança

Economizar se torna mais fácil ao estabelecer metas. Sabendo ao certo quanto você precisa guardar minimamente todos os meses, dificilmente você gastará em algo que não precisa por impulso. O ideal é reservar o valor definido, assim que seu salário entrar em conta.

Um método bastante básico e amplamente conhecido para quem está começando a investir é o “50-30-20”, que propõem dividir suas receitas em três fatias, como explicado abaixo:

  • 50% para gastos mensais fixos: aluguel ou financiamento, contas básicas (água, luz, gás, internet), mercado, educação, planos de saúde;
  • 30% para gastos não fixos: é o valor gasto com tudo aquilo que melhora sua qualidade de vida, o que você gosta de fazer, como livros, cinema, comer fora, passeios, e assim por diante;
  • 20% para investir: esse é o valor destinado para sua reserva de emergência. Uma vez que o montante estimado seja alcançado, essa fatia deve ser aplicada em outros investimentos.

Esses valores, obviamente, não representam uma lógica imutável. Longe disso. 

O que você precisa considerar, contudo, é que a fatia dos 30% deve ser a mais maleável das três. Ou seja, caso seus gastos mensais fixos ultrapassem 50%, o ideal seria descontar o valor excedente dos gastos não fixos.

 Se, pelo contrário, suas obrigações não cheguem a comprometer metade da receita, o ideal é aumentar a quantia designada para a reserva de emergência.

  1. Crie uma conta separada para a reserva

É recomendável abrir uma conta bancária ou uma carteira digital à parte apenas para sua reserva de emergência. Quando seu salário ou outras entradas caírem em conta, transfira imediatamente o valor a ser guardado para essa segunda conta.

Ao “se pagar primeiro”, você evita misturar a fatia mensal da reserva de emergência com o dinheiro que você utiliza na rotina, diminuindo também a chance de ceder a tentações de momento que podem comprometer sua meta.

  1. Aumente sua receita

Se você sonha com alcançar a independência financeira, a reserva de emergência precisa ser sua primeira prioridade. Embora nunca seja tarde para ter esse montante, o ideal é que isso seja feito o quanto antes. 

Após ele, seu caminho estará fundamentado para aplicar em investimentos mais arrojados com maior potencial de rendimento. 

Por isso, é importante aproveitar todas as oportunidades de renda adicional que aparecerem para acelerar a formação da sua reserva de emergência

Como exemplo, é possível citar o décimo terceiro salário, bonificações, restituições do imposto de renda, ou mesmo a venda de objetos que já não são mais úteis para sua realidade. Considere que assim como existem despesas imprevisíveis, também podem existir entradas que não estavam em seu planejamento oficial.

  1. Identifique o que não é emergência

A noção de emergência pode mesmo ser um tanto subjetiva, mas se o seu objetivo é guardar dinheiro para formar uma reserva com esse fim, é preciso ser o mais rigoroso possível e se ater ao sentido mais estrito deste termo. Urgência deve ser entendido como algo fora da curva, um evento financeiro que não estava nos planos. 

Logo, nunca utilize a reserva para:

  • Compras impulsivas ou para aproveitar algum “desconto imperdível”;
  • Atividades de lazer;
  • Pagamento de impostos;
  • Troca de carro;
  • Reforma de imóvel;
  • Início de um negócio;
  • Quitar suas dívidas.

Por mais que possa acontecer de você ter dificuldade em contornar alguma dessas situações — principalmente as obrigações —, todas elas são eventos já previstos. Isto é, todas deveriam constar em seu planejamento financeiro.

 Em suma: se não é imprevisto, não deveria ser uma emergência.

  1. Faça seu dinheiro render

Por mais que o mais importante seja conseguir guardar mensalmente o valor definido para formar sua reserva de emergência, vale assinalar que existem maneiras e maneiras de se fazer isso. 

Como  pode levar um tempo para alcançar sua meta, é inteligente fazer com que seu dinheiro não fique “parado”. Para evitar que suas economias percam valor em decorrência da inflação e ainda fazer com que ele gere rendimentos, é recomendado que esse dinheiro seja aplicado. 

Mas vamos com calma. Voltaremos a esse assunto mais adiante.

Quanto guardar por mês para reserva de emergência?

Não há uma resposta definitiva para essa pergunta. A quantia a ser guardada por mês vai depender de uma série de variáveis, incluindo suas despesas e receitas mensais, o prazo estabelecido, e sua situação financeira e profissional.

Como citado anteriormente, a reserva de emergência deve ser capaz de cobrir entre 3 e 12 meses das despesas essenciais de uma pessoa, sem que seu padrão de vida seja prejudicado. Além disso, o tipo do regime de trabalho também pode aumentar ou reduzir o valor a ser alcançado. 

Ao cruzar essas informações, é mais fácil ter uma ideia de o quanto você vai precisar salvar todos os meses. Na dúvida, o método “50-30-20” pode ser um aliado ao estimar suas metas. 

Ao ponderar todos esses fatores, tenha o cuidado de ser realista. Para evitar frustrações, evite estipular metas que você não consegue cumprir. Ter foco e querer acelerar esse processo é bom, mas isso não pode afetar sua qualidade de vida.

Onde guardar a reserva de emergência?

A reserva de emergência deve ser guardada em um lugar acessível, que facilite seu resgate em um eventual momento de urgência financeira. Isso, porém, não quer dizer que você tenha necessariamente que manter esse dinheiro embaixo do colchão, no fundo de um cofre ou na poupança. 

Como o desejado é que essa quantia não seja movimentada, é preciso considerar que esse montante, se parado, vai acabar perdendo valor com o tempo, devido à inflação — o que levaria a um ciclo constante de ajustes. A resolução desse paradoxo é bastante simples: investir em valor para que ele siga gerando rendimentos capazes de superar sua desvalorização.

Lembre que, diferentemente de outros investimentos, a reserva de emergência não tem por objetivo multiplicar o seu patrimônio, mas protegê-lo. Por isso, ao investir esse valor, tenha cuidado de observar os seguintes critérios:

  • Alta liquidez: a liquidez pode ser entendida como a facilidade que se tem para resgatar um valor aplicado. Quanto mais alta a liquidez, mais rápido é para se ter acesso a seu dinheiro. Por isso, é essencial que sua reserva de emergência esteja aplicada em ativos com liquidez diária ou com no máximo alguns dias úteis;
  • Render mais que a caderneta de poupança: embora seja o investimento mais popular entre os brasileiros, a caderneta de poupança é um dos produtos menos rentáveis que existem. Por isso, para acelerar sua reserva e garantir que ela não perca valor, o ideal é investir em ativos seguros e que rendam mais que a poupança.

Em resumo, o mais indicado para montar e guardar sua reserva de emergência é investi-la em produtos de Renda Fixa pós-fixados e de curto prazo

Investimentos de Renda Fixa, caso você não esteja familiarizado com o termo, são aqueles que permitem que o investidor saiba ou tenha como calcular quais serão os seus retornos desde o momento da aplicação. São diferentes, por exemplo, das famosas ações, que flutuam para cima e para baixo em resposta ao humor do mercado.

Investimentos pós-fixados, por sua vez, são aqueles que ajustam seus rendimentos com base em um indicador de mercado, como a Selic (a taxa básica de juros do Brasil), ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA — a taxa de inflação brasileira). 

Entre as opções mais populares de investimento que reúnem todas essas características estão:

  • Fundo DI: os Fundos de Investimento em Renda Fixa Referenciado são fundos caracterizados por investir em títulos públicos ou privados atrelados ao CDI. Assim como o Tesouro Selic, sua rentabilidade é diária e a liquidez é no dia seguinte ao resgate.

O que fazer se precisar usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência é um valor de salvaguarda que torcemos para nunca utilizar. Contudo, aqui não há mistério: se for preciso usar essa poupança, você simplesmente deve fazê-lo. 

Tenha apenas em mente que esse dinheiro só deve ser movimentado em caso de imprevisto. Não é para quitar dívidas já existentes, aproveitar alguma “pechincha”, viajar ou comprar um carro novo. 

A ideia é que esse montante tão bem guardado esteja à sua disposição se ou quando alguma urgência surgir, para que não seja necessário perder a calma ou recorrer a empréstimos que vão acabar por lhe endividar ainda mais.

Uma vez restabelecida a situação que tenha te levado a utilizar a reserva de emergência, é imprescindível que você se concentre em repor todo o valor retirado o mais rápido possível.

 Saber que há sempre uma reserva de emergência que pode te ajudar em momentos de adversidade vai permitir que você durma mais tranquilo e que se sinta com menos receio em investir em produtos financeiros mais rentáveis.

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Ted Duarte
Ted Duarte
Ted Duarte é economista e Pós-graduado em Mercado de Capitais, e traz em sua bagagem a experiência de trabalhar em uma das maiores auditorias contábeis do mundo, onde se especializou na análise de balanços de fundos de investimento. Atualmente atua no time de analistas da Finclass na área de Fundos Imobiliários.
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