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Como investir no Tesouro Direto e por que vale a pena?

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Tidos como os investimentos mais seguros do país, não faltam atributos para que os títulos do Tesouro Direto justifiquem a sua popularidade. 

Além da segurança, são acessíveis e, pertencentes à classe da renda fixa, ainda apresentam dinâmicas fáceis de compreender — o que os torna não somente boas alternativas de aplicação para perfis experientes em busca de maior exposição a títulos mais estáveis, mas também para iniciantes.

Ler tudo isso despertou o seu interesse? Então, siga na leitura para descobrir:

  • Por que investir no Tesouro Direto;
  • Como investir no Tesouro Direto;
  • Em quais títulos do Tesouro Direto investir;
  • Qual o valor mínimo para começar a investir no Tesouro Direto;
  • Quanto rende o Tesouro Direto.

No final, deixamos uma dica extra sobre onde você pode seguir aprendendo sobre renda fixa para dar aquele up na sua carteira de investimentos. Bora?

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Por que investir no Tesouro Direto?

Investir nos títulos do Tesouro Direto é uma boa ideia porque, para começar, temos aqui uma das formas mais seguras e acessíveis de fazer o dinheiro render ao longo do tempo

Esses títulos ainda apresentam rentabilidade superior à da poupança, com opções disponíveis para diferentes perfis de investidor, seja para quem busca previsibilidade de ganhos, proteção contra a inflação ou oportunidades de rentabilidade mais atrativas dentro das possibilidades da renda fixa

Outro grande atrativo é a flexibilidade. Com aportes mínimos acessíveis e opções com possibilidade de resgate antecipado, você consegue adaptar seus investimentos financeiros conforme seus objetivos financeiros. 

Atenção: o Tesouro Direto é a plataforma na qual os títulos públicos são disponibilizados, não um título por si só. 

Como investir no Tesouro Direto?

Investir no Tesouro Direto é bastante simples — tudo o que você precisa fazer é seguir este passo a passo:

  1. Abra conta em um banco, corretora ou na plataforma do Tesouro Direto: o processo é intuitivo e totalmente online. No caso de preferir um banco, cheque se a instituição que você usa atualmente oferece uma plataforma de investimentos;
  2. Transfira saldo de uma conta corrente para a conta recém-aberta: se for utilizar a plataforma do seu banco, é possível investir usando os recursos que já estão nela;
  3. Explore os títulos do Tesouro Direto disponíveis: embora todos sejam emitidos pelo Governo Federal, cada um apresenta diferentes prazos, formatos de remuneração e taxas de juros;
  4. Indique a quantia que deseja investir e emita a ordem de compra: os valores mínimos no Tesouro Direto variam de um título para o outro, mas tendem a ser bastante acessíveis.

Depois que você investe, vai receber regularmente um relatório com a performance do seu investimento. Se você pretende manter o dinheiro investido até o vencimento, lembre que o retorno será exatamente o que foi acordado no início, independentemente das oscilações do mercado ao longo do tempo.

Em quais títulos do Tesouro Direto investir?

Para quem deseja investir em algum título do Tesouro Direto, há três categorias principais:

Em cada uma, haverá alternativas distintas, que variam em taxas e prazos de vencimento. Além disso, alguns pagam juros semestrais

Cada um deles terá opções variadas de taxas e prazos de vencimento. Além disso, alguns têm variações: é possível encontrar, por exemplo, títulos prefixados e ativos atrelados ao IPCA+ que pagam juros semestrais.

Vamos entender cada um deles individualmente?

Tesouro Prefixado

Aqui, você tem um título no qual sabe exatamente quanto vai receber se mantiver o título até o vencimento. Afinal, a taxa de juros praticada é fixa. Para iniciantes, essa exatidão traz uma segurança extra, mas essa não é a única vantagem — quando as projeções apontam para uma queda na Taxa Selic, o rendimento dos prefixados tende a ser atrativo, já que normalmente supera os títulos atrelados a esse indicador econômico.

Tesouro Selic

Esse título tem formato de remuneração pós-fixada, já que o rendimento está atrelado à Taxa Selic. Dessa forma, você só sabe quanto vai receber de retorno no resgate, uma vez que o desempenho do Tesouro Selic acompanha a taxa de juros vigente, que pode passar por oscilações durante o período de aplicação, com opções com vencimento em 3 e em 5 anos.

 Além da variação da Selic, o rendimento do Tesouro Selic também pode ser influenciado pelo ágio ou deságio. A dinâmica é a seguinte: 

  • Ágio: ocorre quando o título é comprado por um valor acima da Selic, reduzindo um pouco o retorno; 
  • Deságio: acontece quando o título é adquirido com desconto, o que pode aumentar os ganhos do investidor.

Essas variações geralmente são pequenas e não afetam significativamente o rendimento. Afinal, costumam ser temporárias e tendem a se estabilizar ao longo do tempo.

Como o Tesouro Selic apresenta alto grau de liquidez, acaba sendo uma boa alternativa de investimento para quem está construindo uma reserva de emergência.

Tesouro IPCA+ 

O Tesouro IPCA, por sua vez, é um título híbrido. Enquanto uma parte do seu rendimento vem de uma taxa de juros prefixada, a outra está atrelada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o medidor da inflação no Brasil

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Investindo nesse título, você também só consegue saber com exatidão o seu retorno se mantiver a aplicação até o vencimento. Afinal, o IPCA é um indicador divulgado mensalmente, então é natural que o valor em questão mude com o passar do tempo. 

Aqui, a vantagem é que, mantendo o Tesouro IPCA durante o prazo combinado, você terá uma rentabilidade real, ou seja, ganhos corrigidos de acordo com a inflação.

Em relação à parcela prefixada, pense nela como uma espécie de taxa extra. Na hora de fazer sua aplicação, essa taxa é informada e não muda ao longo dos meses.

Qual o valor mínimo para começar a investir no Tesouro Direto?

Embora o valor mínimo para investir no Tesouro Direto varie de título para título, as quantias tendem a ser bem acessíveis. Algumas alternativas permitem que você comece a aplicar com apenas R$ 4,10, o menor valor entre os títulos.

Começar aos poucos, afinal, é uma decisão muito mais inteligente do que deixar o seu dinheiro parado, mesmo que as quantias sejam pequenas. Nossa recomendação é que, conforme for possível, aumente o tamanho dos seus aportes para aproveitar o efeito dos juros compostos sobre o investimento.

Funciona assim: os juros compostos fazem seu dinheiro crescer de forma exponencial ao longo do tempo, já que os rendimentos acumulados também começam a gerar novos ganhos. 

Na prática, quanto mais tempo seu dinheiro ficar investido e quanto maiores forem seus aportes, maior será o efeito multiplicador sobre seu patrimônio.

Quanto rende o Tesouro Direto?

O rendimento exato dos títulos do Tesouro Direto vai depender do formato de remuneração, dos prazos e das taxas de juros praticadas em cada um deles

Para se ter uma ideia mais realista e detalhada das projeções para determinado investimento no Tesouro, o ideal é que você faça simulações personalizadas, usando parâmetros que correspondam aos valores que pretende aplicar e ao tempo que pensa em manter o título.

Para te ajudar nessa missão, trouxemos alguns exemplos para mostrar. Vamos lá?

Quanto rende R$ 1 mil por mês no Tesouro Direto?

Para determinar o rendimento de R$ 1 mil no Tesouro Direto, é preciso escolher em qual título deseja investir, além de especificar taxas, prazos, e aportes inicial e periódicos.

Para fins de simulação, vamos projetar quanto renderia esses R$ 1 mil investidos no Tesouro Prefixado com vencimento daqui a 5 anos e rendimento de 12% ao ano, sem nenhum aporte extra:

Fonte: Finclass

Ao final do período, portanto, você teria um total de R$ 1.633,24 líquidos, ou seja, após os descontos do Imposto de Renda e da taxa de custódia da B3.

Se usarmos os mesmos parâmetros, mas adicionarmos aportes mensais de apenas R$ 100 nesse período, veja como os resultados mudam:

Fonte: Finclass

Agora, imagine que esses mesmos R$ 1 mil reais sejam aplicados no Tesouro Selic com vencimento daqui a 5 anos, considerando a Taxa Selic em 13,5% ao ano. Com esses parâmetros, os resultados seriam:

Fonte: Finclass

Nesse caso, o total líquido seria de R$ 1.751,03, após o desconto de todas as taxas e tributos.

Novamente, reproduzimos as mesmas condições, mas adicionamos aportes mensais de R$ 100 ao Tesouro Selic nesse período, para fins de comparação:

Fonte: Finclass

Dica: para além da rentabilidade, recomendamos que você escolha um título no Tesouro Direto com base no formato de remuneração e no prazo que pretende manter o dinheiro aplicado. Lembre-se de que a melhor decisão financeira é aquela que se adequa ao seu perfil de investidor, suas expectativas e seus objetivos.

Vá além do Tesouro Direto

A gente sabe (e concorda) que os títulos do Tesouro Direto de fato são excelentes alternativas para incluir no seu portfólio. No entanto, ainda assim recomendamos que você dê uma olhada em outras aplicações de renda fixa para dar aquela diversificada na sua carteira. Topa?

Se sim, separamos essa sugestão de uma Finclass que pode ser do seu interesse: Renda Fixa Ativa, com Guilherme Cadonhotto. Enquanto muitos investidores lucram com ações, esse conteúdo vai te ensinar a lucrar com a renda fixa.  E mais: não importa se o seu grau de conhecimento é básico, intermediário ou avançado. Afinal, ao assinar a Finclass, você tem à disposição uma plataforma completa de educação financeira, com +70 conteúdos que vão te ensinar tudo o que precisa saber para se tornar um investidor mais eficiente. Nos vemos por lá!

Guilherme Cadonhotto
Guilherme Cadonhotto
Além de Estrategista da Finclass, Guilherme Cadonhotto é reconhecido como um grande especialista em Renda Fixa. Bacharel em Economia pela FGV e pela Nova School of Business and Economics e mestrando em Economia e Finanças pelo IDP. Tem experiência na gestão de fundos de investimento de Renda Fixa, Crédito Privado e Multimercado, hoje ele ensina seus alunos e seguidores como conseguir, investindo em renda fixa, rendimentos tão grandes (ou até maiores) que os das ações.
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