Se você está aqui, lendo este artigo agora, temos quase certeza de que é porque você ainda mantém uma boa quantia aplicada na Poupança e sabe que, com essa decisão, está deixando passar oportunidades melhores de investimento. Acertamos?
Segurança e praticidade são duas das maiores razões pelas quais tantos brasileiros seguem firmes na caderneta, no entanto, essas duas características também estão presentes em outras aplicações — e essa é uma excelente notícia para iniciantes no mercado de investimentos, que ainda sentem medo de arriscar.
Interessado em saber mais? Siga conosco para descobrir:
- Investimento é melhor que a Poupança;
- Qual o melhor investimento melhor que a Poupança;
- Como escolher o melhor investimento.
No fim, ainda reservamos uma dica sobre onde continuar explorando a diversidade do mercado de investimento, aprendendo as melhores estratégias para construir o seu portfólio. Vamos lá?
Investimento é melhor que a Poupança?
Sim, em muitos casos, investir é melhor que deixar o dinheiro na Poupança. Isso ocorre porque a caderneta oferece uma rentabilidade baixa, geralmente inferior à inflação, o que pode fazer seu dinheiro perder poder de compra ao longo do tempo. Investimentos como CDBs, Tesouro Direto e fundos de renda fixa, por exemplo, frequentemente proporcionam rendimentos maiores e ainda possuem níveis de risco semelhantes ou igualmente baixos.
A escolha, no entanto, depende do perfil do investidor e de seus objetivos financeiros. Para quem busca segurança e liquidez, a Poupança pode ser prática, mas opções como o Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária são alternativas mais vantajosas.
Importante: o termo “investimentos” abrange uma gama extremamente ampla de títulos e ativos, que vão apresentar condições distintas (vencimentos, grau de risco, formato de remuneração, tributação etc.). Por isso, na hora de migrar da Poupança para outra aplicação, o ideal é que você avalie com cuidado a alternativa que mais se enquadra nos seus objetivos financeiros, expectativas e nível de conforto com os riscos.
Se você for iniciante no assunto e, nesse momento, tiver a segurança como prioridade, recomendamos que dê os seus primeiros passos no mercado de investimento por meio de títulos de renda fixa.
A Poupança é mais segura?
Depende do investimento. A Poupança é, de fato, bastante segura. No entanto, há aplicações em renda fixa que oferecem até mesmo um grau maior de segurança — é o caso do Tesouro Direto, por exemplo. Como o rendimento da caderneta comumente deixa a desejar, investir seu dinheiro de outra maneira acaba sendo mais vantajoso.
Comparando a Poupança com a renda variável, ela é, sim, mais segura. Afinal, nessa classe temos ativos mais voláteis, com retornos potencialmente maiores, mas incertos. Se você for iniciante e ainda não se sentir confortável para assumir riscos na hora de aplicar o seu patrimônio, recomendamos novamente que explore as possibilidades da renda fixa.
Qual tem maior liquidez?
A liquidez é um atributo que varia de um investimento para outro. Por um lado, a Poupança atende a esse critério, já que é possível acessar o dinheiro aplicado a qualquer momento — embora o rendimento do período seja perdido se você fizer um resgate antes do aniversário da aplicação. Por outro lado, tanto a renda fixa quanto a renda variável contam com alternativas cujo grau de liquidez é alto.
Se você está investindo e planeja usar o patrimônio no curto prazo — com a finalidade de criar uma reserva de emergência, por exemplo —, a nossa recomendação é que avalie com atenção os vencimentos e condições de cada aplicação.
Dentre as possibilidades com boa liquidez e que tendem a render mais que a Poupança, temos o Tesouro Selic, cujo resgate antecipado não costuma gerar perdas ao investidor.
Qual tem melhores taxas?
A Poupança não cobra nenhuma taxa de seus investidores. Em outros investimentos, essa condição varia: alguns, por exemplo, sofrem incidência de Imposto de Renda, enquanto outros são isentos.
Além disso, uma aplicação pode ter taxa de administração ou de performance. Mesmo com essas cobranças extras, ainda assim a maioria dos investimentos apresentam retornos que as compensam, superando o rendimento oferecido pela Poupança.
Aqui, cabe o reforço de que você deve checar as condições da aplicação antes de fazer um aporte. Dessa maneira, evita surpresas no futuro e planeja o investimento considerando esses custos, para assim obter o melhor rendimento líquido possível.
Qual o melhor investimento melhor que a Poupança?
Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs, e Fundos de Investimento em renda fixa são alguns exemplos de investimentos melhores que a Poupança. Além de oferecerem retornos mais atrativos, ainda apresentam níveis de segurança tão altos quanto os da caderneta — ideais para quem quer extrair melhores rendimentos do próprio dinheiro, mas sem se arriscar.
Vem com a gente conhecer melhor cada um deles.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma plataforma na qual você pode investir em títulos emitidos pelo Governo Federal — tidos, aliás, como um dos investimentos mais seguros do mercado.
As alternativas disponíveis são variadas: há títulos que acompanham a Selic (a taxa básica de juros), outros com rentabilidade fixa e opções que oferecem proteção contra a inflação. Em resumo, são possibilidades que atendem a perfis distintos de investidores, contemplando curto e longo prazo.
Aqui, você tem à disposição três formatos de remuneração distintos. Observe:
- Prefixado: a taxa de juros é fixa e apresentada no momento da aplicação. Assim, desde o início o investidor sabe quanto vai receber futuramente;
- Pós-fixado: neste, o rendimento está atrelado à taxa Selic. Dessa maneira, mesmo que não se saiba ao certo quanto será recebido, é certo que o investimento vai se igualar à taxa básica de juros;
- Híbrido: enquanto uma parcela do rendimento é corrigida pela inflação, seguindo o IPCA, a outra é fixa.
Antes de prosseguirmos, saiba que outra grande vantagem do Tesouro é a liquidez — ou seja, é possível vender os títulos de volta ao governo antes da data de vencimento, caso necessite do dinheiro.
No entanto, é preciso atenção: quando você faz uma venda antecipada, o preço do título será definido de acordo com a marcação a mercado — mecanismo que aponta qual o valor do título no exato momento da operação. Consequentemente, você pode sofrer alguma perda ou receber um pouco a mais com a venda, especialmente naqueles títulos de longo prazo, como os prefixados e os híbridos.
CDB
CDBs são Certificados de Depósitos Bancários — títulos emitidos por bancos e cuja dinâmica é bastante parecida ao funcionamento do Tesouro Direto. Aqui, porém, o dinheiro que você investe não vai para o governo, mas sim serve para financiar as atividades bancárias das instituições emissoras, como conceder empréstimos.
Quanto às condições desta aplicação, também temos os formatos de remuneração prefixada, pós-fixada e híbrida, bem como diversos prazos de vencimento disponíveis.
Em relação à segurança, CDBs ainda contam com uma vantagem extra: são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que reembolsa perdas de até R$250.000,00 (por instituição e por CPF) em caso de quebra ou inadimplência do banco emissor. O processo, porém, não é automático. Logo, cabe ao investidor solicitar a devolução.
LCI e LCA
LCIs e LCAs são, respectivamente, Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio. Ambas são emitidas por instituições financeiras, servem ao propósito de financiar os setores indicados em suas nomenclaturas.
Nesse caso, além da vantagem de também contarem com a proteção do FGC, LCIs e LCAs são isentas de Imposto de Renda — algo que otimiza o rendimento líquido no final do prazo da aplicação. Assim como os demais investimentos de renda fixa, também estão disponíveis nas variações prefixadas, pós-fixadas e híbridas.
Fundos de Investimentos em renda fixa
Fundos de Investimento funcionam como uma aplicação coletiva, na qual diversos investidores (chamados de cotistas) unem seus recursos em um único montante. Esse dinheiro é gerido por um profissional especializado, o gestor do fundo, que escolhe onde aplicar os valores seguindo a estratégia previamente definida para o fundo.
Nos Fundos de Renda Fixa, por exemplo, pelo menos 80% dos recursos precisam ser investidos em títulos dessa categoria — como CDBs e títulos públicos do Tesouro Direto. Na prática, isso assegura que o foco do fundo esteja em ativos mais seguros e previsíveis.
Uma das principais vantagens para quem investe em fundos é a diversificação automática. Com apenas um aporte, o investidor tem acesso a uma carteira de ativos variada e cuidadosamente estruturada, o que ajuda a equilibrar os riscos e a melhorar as chances de bons retornos ao longo do tempo.
Como escolher o melhor investimento?
Para escolher o melhor investimento, é preciso que você tenha clareza sobre seus objetivos financeiros e seu perfil de investidor. Entenda qual é o prazo do seu objetivo — curto, médio ou longo prazo — e o nível de risco que está disposto a assumir. Além disso, considere fatores como a liquidez necessária, ou seja, se você precisará acessar o dinheiro em breve, e qual é o retorno esperado.
Outro ponto importante é dedicar um tempo para conhecer bem as opções disponíveis no mercado. Renda fixa, renda variável, Fundos de Investimento e imóveis, por exemplo, apresentam características diferentes que podem se alinhar melhor aos seus objetivos e expectativas.
Avalie também o impacto de taxas e impostos, já que esses impactam os seus ganhos líquidos. Lembre que cada aplicação seguirá uma dinâmica diferente no quesito tributação, então é importante que você confira esse atributo antes de começar a investir.
Não se esqueça, ainda, de diversificar o portfólio — algo possível mesmo quando a sua seleção inclui títulos de uma classe só. Quando você distribui o seu patrimônio entre diferentes investimentos, potencializa os seus retornos e dilui os riscos inerentes a cada um deles. Em termos simplificados, se alguma aplicação estiver passando por uma fase ruim, outra em melhor situação pode equilibrar seus ganhos.
Por fim, é importante que as suas decisões estejam alinhadas ao seu perfil de investidor. Este pode ser definido por meio do questionário apresentado pela sua corretora de valores, ou com a ajuda de um planejador financeiro.
Dentre as possibilidades de perfis, temos:
- Conservador: prefere investimentos com baixo risco, priorizando a segurança do capital e a previsibilidade dos rendimentos. Exemplos: Tesouro Direto e CDBs;
- Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno, ao passo que aceita riscos controlados para ter maior rentabilidade. Exemplos: fundos multimercado e debêntures;
- Arrojado: tolera maiores riscos em troca de maior potencial de ganhos, investindo em ativos como ações e Fundos Imobiliários;
- Agressivo: está disposto a assumir riscos extremos, focando em alta rentabilidade, com investimentos como startups, criptomoedas e derivativos.
Continue explorando investimentos melhores que a Poupança
A gente te garante: há inúmeros investimentos que vão te oferecer retornos mais atrativos que a Poupança. Muitos deles, inclusive, são tão seguros quanto a caderneta. Ou seja, não tem mais desculpas para deixar o seu dinheiro rendendo tão pouco.
Topa explorar essas possibilidades junto conosco? Temos algumas Finclasses que com certeza vão te deixar muito mais seguro nessa empreitada, olha só:
- Renda Fixa Ativa, com Guilherme Cadonhotto;
- Lançamento: Guia do Tesouro, com Guilherme Cadonhotto;
- Guia para Começar a Investir: Monte a sua Carteira.
E não é só isso: ao assinar a Finclass, você ainda tem acesso a mais de 70 conteúdos sobre finanças e investimentos, produzidos de maneira cinematográfica e destinados a todos os tipos de investidores — do iniciante ao especialista. Thiago Nigro (o Primo Rico), Gustavo Cerbasi, Guilherme Benchimol, Nathalia Arcuri: aqui, você aprende só com os melhores.
Nos vemos por lá?