InícioInvestimentosMoney Market Funds: o que são, quais os tipos e são seguros?

Money Market Funds: o que são, quais os tipos e são seguros?

Não tem jeito: quando se fala em investir nos Estados Unidos, a primeira coisa que passa pela mente da maioria das pessoas são mesmo as ações de gigantes, como a Apple, Coca-Cola ou Disney. Contudo, o maior mercado financeiro do mundo não se resume a isso. Os EUA oferecem uma gama de ativos capaz de atender diferentes estratégias de investimento e perfis de investidor, incluindo até os mais conservadores.

Uma dessas alternativas é o Money Market Fund (MMF), um tipo de fundo que investe em títulos de dívida de curto prazo, de alta liquidez e baixo risco

Nos Estados Unidos, esses produtos são amplamente utilizados para a formação de reservas de emergência e de oportunidade, proporcionando aos investidores um porto seguro para seu capital, enquanto oferecem retornos modestos que superam o rendimento de contas correntes tradicionais.

Para investidores brasileiros, explorar os Money Market Funds pode ser uma estratégia vantajosa, especialmente em tempos de incerteza econômica. Além de diversificar o portfólio internacionalmente, esses fundos permitem que o investidor mantenha parte de seus recursos rendendo em dólar, em um lugar fácil de resgatar e praticamente livre de riscos. 

Gostou da ideia? Então fique conosco para saber se essa pode ser uma oportunidade de produto para você. Ao longo deste artigo, explicaremos, entre outras coisas:

  • O que são Money Market Funds;
  • Como funcionam os MMFs;
  • Como os MMFs são regulados;
  • Quais os riscos desses fundos;
  • Quais suas vantagens e desvantagens;
  • Para quem esses produtos são indicados;
  • Como investir em Money Market Funds.

O que são Money Market Funds (MMFs)?

Os Money Market Funds (MMFs) são uma modalidade popular de fundo de investimento de renda fixa negociado no mercado norte-americano. As carteiras desses fundos são compostas essencialmente por ativos com alta classificação de crédito e com prazos curtos de vencimento, incluindo, mas não se limitando, aos títulos do Tesouro dos EUA

Os MMFs têm por finalidade oferecer aos investidores uma alternativa de aplicação com alta liquidez (ou seja, fáceis de resgatar), baixa volatilidade e com um risco de crédito mínimo. São, por isso, uma opção particularmente interessante para:

  • Reservas de emergência: fundos pessoais reservado como salvaguarda para situações inesperadas da vida;
  • Reservas de oportunidade: economias reservadas para aproveitar investimentos ou oportunidades vantajosas que possam surgir inesperadamente.

Por sua segurança e baixa volatilidade, os Money Market Funds podem, inclusive, ser vistos como uma boa escolha para investidores brasileiros mais conservadores que tenham interesse — mas também receio — de investir no exterior. Afinal, oferecem uma forma bastante segura e prática de dolarizar os investimentos e diversificar a carteira geograficamente. 

Entretanto, esses fundos não servem para planejamentos de longo prazo, como aposentadoria, já que não oferecem boa valorização de capital.

Como funcionam os Money Market Funds?

Os Money Market Funds funcionam de modo semelhante aos Fundos de Renda Fixa conhecidos do investidor brasileiro. São, portanto, uma forma de investimento coletivo, onde o dinheiro aportado por diferentes investidores é reunido em um único montante e aplicado por um profissional do mercado financeiro (o gestor) em bonds — como são genericamente chamados os títulos de rentabilidade fixa negociados nos EUA.

A rentabilidade do fundo vem das taxas de juros atrelados a esses papéis e pode ser tributável ou isenta de impostos, dependendo dos tipos de títulos mantidos no fundo. Os rendimentos são distribuídos proporcionalmente — isto é, de acordo com o número de cotas adquiridas —  entre os investidores na forma de dividendos.

A grande particularidade, contudo, está na composição da carteira desses fundos. MMFs aplicam exclusivamente em títulos com grande qualidade de crédito, prazos curtos de vencimento e alta liquidez. O objetivo é que o patrimônio esteja alocado em títulos seguros e fáceis de converter em dinheiro, como títulos públicos, certificados de depósito, títulos de dívida, e acordos de recompra.

Outra singularidade do Money Market Funds é a estabilidade. Embora não sejam isentos de pequenas flutuações, esses fundos, por meio de um gerenciamento meticuloso dos títulos e da liquidez, buscam manter suas cotas em um preço aproximado de US$ 1,00, para que os cotistas possam ter mais segurança ao resgatar ou ingressar em um MMF.

Considerados investimentos de baixo risco e baixo retorno, os Money Market Funds são vistos pelos investidores norte-americanos como um local onde deixar o dinheiro rendendo até que se decidam por outros tipos de aplicação ou como salvaguarda para lidar com situações emergenciais.

Como os MMFs são regulados?

Os Money Market Funds (MMFs) são fiscalizados pela Securities and Exchange Commission (SEC) — órgão responsável pela regulação do mercado financeiro dos  Estados Unidos, equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil.

Os MMFs são regidos pela Regra 2a-7 da Investment Company Act de 1940, a qual define as diretrizes a serem seguidas por esse tipo de fundo. Entre as principais estão:

  • Classificação de crédito: ao menos 99.5% dos ativos do fundo devem ter uma classificação de crédito de alta qualidade (como ‘A-1’ ou equivalente) fornecida por uma agência de rating reconhecida;
  • Estabilidade: MMFs devem procurar manter um Net Asset Value (NAV — valor patrimonial líquido)  estável, geralmente em torno de U$S1,00 por cota;
  • Limites de investimento: MMFs não podem investir mais de 5% do portfólio em títulos emitidos pelo mesmo emissor. Para papéis comerciais (aqueles emitidos por instituições financeiras, corporações e outros emissores não-governamentais), esse limite é de 1%;
  • Manutenção de liquidez: os fundos devem manter pelo menos 10% de seus ativos em investimentos que podem ser convertidos em dinheiro em um dia e pelo menos 30% em investimentos que podem ser convertidos em dinheiro em uma semana;
  • Média ponderada de vencimento: a média do do prazo de vencimento dos ativos na carteira do fundo, ponderada pela quantidade de cada ativo, não pode ultrapassar 60 dias;
  • Prazos: ao menos 75% do patrimônio do fundo deve estar alocado em investimentos com vencimento inferior a 397 dias;
  • Transparência: os fundos devem fornecer relatórios regulares e detalhados sobre sua composição de carteira, desempenho e práticas de gestão. Esses relatórios devem ser divulgados aos investidores e à SEC.

Essas normas, como dá para deduzir, visam padronizar o funcionamento dos Money Market Funds, garantindo que esses fundos ofereçam apenas produtos de baixo risco e com alto grau de liquidez. O objetivo é proporcionar aos investidores um local seguro e acessível para preservar e resgatar seus recursos.

Que tipos de MMFs existem atualmente?

Os Money Market Funds são categorizados de acordo com o tipo de bond em que investem. Normalmente, esses fundos são divididos em três grandes categorias:

  • MMFs de Governo;
  • MMFs Prime;
  • MMFs Municipais.

Para evitar confusão e esclarecer as diferenças entre esses diferentes fundos, abaixo explicamos o que caracteriza cada um deles:

MMFs de Governo

Os Money Market Funds de Governo investem essencialmente em títulos públicos ou em papéis emitidos por instituições apoiadas pelo governo dos EUA. Os produtos que normalmente compõem esses fundos são:

  • Treasury bonds: títulos públicos emitidos pelo Tesouro dos Estados Unidos. Devido a estabilidade financeira dos EUA, esses papéis são comumente conhecidos como os investimentos mais seguros do mundo;
  • Agency Bonds: instrumentos de dívida de agências patrocinadas ou apoiadas pelo governo norte-americano;
  • Repurchase agreement: os “acordos de recompra” funcionam como uma espécie de compromisso onde um investidor vende seus treasury bonds à outra parte, com a obrigação de recomprá-los em uma data futura próxima.

Para ser considerado um MMF de Governo, pelo menos 99,5% dos ativos do fundo devem estar investidos dessa forma, sendo que, desses, pelo menos 80% precisam estar especificamente em títulos do governo dos EUA ou em acordos de recompra.

MMFs Prime

Enquanto os MMFs de Governo investem em títulos públicos, os Money Market Funds Prime, também chamados de “general purpose”, aplicam majoritariamente em corporate bonds, ou seja, em títulos de dívida privada. Semelhante às debêntures conhecidas pelo investidor brasileiro, esses papéis são emitidos por empresas e instituições financeiras com o objetivo de financiar algum projeto determinado.

Apesar de investirem em instrumentos teoricamente menos seguros que os Treasury Bonds ou Agency Bonds, Money Market Funds Prime são igualmente projetados para entregar uma opção segura e altamente líquida de investimento. Para cumprir com esse objetivo, esses fundos só investem em títulos de dívida com classificação de crédito de alta qualidade, ou seja, considerados com baixo risco de inadimplência. 

Esses papéis podem tanto ser domésticos (isto é, emitidos por companhias norte-americanas), quanto “international corporate bonds”, como são chamados os títulos de dívida privada emitidos por empresas de outros países.

MMFs Municipais

Os Money Market Funds Municipais são fundos que investem a maior parte do patrimônio em “municipal bonds”, como são chamados os títulos de dívida emitidos por estados e municípios dos EUA para financiar projetos e iniciativas de interesse público em áreas como educação, infraestrutura e saúde.

Além do baixo risco, esse tipo de investimento também é conhecido por contar com benefícios fiscais. Inclusive, os MMFs costumam ser sub categorizados de acordo com esse tipo de benefício em:

  • National municipal: aportam ao menos 80% da carteira em municipal bonds isentos de tributos federais;
  • State municipal: ao menos 80% do portfólio é composto por municipal bonds isentos de tributações federais e estaduais.

Qual a diferença entre Money Market Fund e Mutual Fund?

Mutual Funds são o equivalente norte-americano aos nossos Fundos de Investimento (FIs) abertos — aqueles cujas cotas podem ser adquiridas pelo público em geral. Logo, por dedução, todo Money Market Fund é também um Mutual Fund. O contrário, contudo, nem sempre é verdadeiro.

MMFs são um tipo específico de Mutual Fund caracterizado por investir apenas em títulos com baixo risco de crédito e alta liquidez. São considerados um investimento conservador, ideal para reservas de emergência e de oportunidade.

Já os Mutual Funds, por sua vez, podem investir em uma ampla gama de ativos, incluindo ações, títulos de renda fixa de curto e longo prazo, commodities, moedas e criptomoedas e mesmo cotas de outros fundos de investimento. O risco desses fundos varia amplamente, desde fundos conservadores de renda fixa até fundos mais agressivos de ações, atendendo a diferentes estratégias de investimento.

Outra diferença está na volatilidade. Enquanto os Money Market Funds costumam manter suas cotas precificadas a US$1,00, o valor das cotas de um Mutual Fund pode flutuar de forma abrupta e constante.

Além dos MMFs, as principais categorias englobadas pelos Mutual Funds incluem:

  • Equity Funds (Fundos de Ações);
  • Bond Funds (Fundos de Títulos de Renda Fixa);
  • ETFs americanos (Fundos de Índice).

Quais os riscos dos Money Market Funds?

Apesar de serem reconhecidos como um tipo de investimento bastante conservador, Money Market Funds não são totalmente seguros como se pode dar a perceber. Afinal, existem ativos mais e menos arriscados, o que não há são investimentos isentos de risco

Entre os principais riscos associados aos MMFs, podemos citar:

  • Risco de crédito: por mais que esses fundos invistam apenas em títulos de alta qualidade, ou seja, com baixo risco de crédito, a chance de “calote”, mesmo que mínima, sempre existe;
  • Falta de garantia: falando em risco de crédito, diferente de certificados bancários ou conta de poupança norte-americanas, os MMFs não são assegurados pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). Em outras palavras, não possuem nenhum tipo de garantia;
  • Risco de taxa de juros: enquanto investimentos de renda fixa, Money Market Funds são sensíveis às mudanças nas taxas de juros promovidas pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA;
  • Risco de rebaixamento de crédito: o patrimônio do fundo também pode ser afetado em caso de que os emissores dos títulos que o MMF investe passem por um rebaixamento de rating. Esse risco, porém, é amenizado pela norma que impede a concentração de mais de 5% do patrimônio em ativos de um mesmo emissor;
  • Risco de mercado: nada garante que o investidor receberá US$1,00 por cota ao solicitar o resgate de suas aplicações. Em situações pontuais, alguns MMFs podem flutuar para baixo, fazendo com que os investidores acabem perdendo parte do capital aplicado;
  • Risco de inflação: Money Market Funds oferecem retornos considerados modestos e que podem, em ambientes de alta inflacionária, serem corroídos, resultando em retornos reais negativos;
  • Exposição estrangeira: MMFs Prime que invistam em ativos estrangeiros também podem ser afetados por riscos econômicos e políticos dos países onde esses títulos são originalmente negociados.

Por fim, além de todos os riscos acima citados, o investidor brasileiro interessado em investir no exterior em Money Market Funds precisa considerar ainda um risco adicional considerável: o câmbio. Como os MMFs são negociados exclusivamente em dólar, os retornos desses ativos são reduzidos sempre que a cotação do real é valorizada frente à moeda norte-americana. 

Se, uma vez pontuados todos os riscos aos quais os Money Market Funds estão sujeitos, você esteja se perguntando se esses investimentos são seguros, não se preocupe. A resposta é definitivamente sim. MMFs seguem sendo uma das aplicações mais seguras para quem pretende investir nos Estados Unidos e uma excelente alternativa para investidores preocupados em preservar capital.

Money Market Funds são um bom investimento?

Depende. Afinal, um bom investimento é aquele que está alinhado ao seu perfil e ao seu planejamento financeiro pessoal, e com os MMFs não é diferente.

De forma direta, Money Market Funds são um investimento seguro para manter o capital, especialmente para a realização de objetivos de curto prazo como uma viagem internacional. São particularmente interessantes para quem busca formar reserva de emergência em dólar ou uma reserva de oportunidade.

Por fim, MMFs são considerados um refúgio seguro e atrativo em momentos de incerteza e instabilidade econômica mundial e em períodos de alta nos juros dos EUA, o que os converte em um investimento pontualmente interessante para o momento atual.

Por outro lado, é importante destacar que os Money Market Funds não são bons investimentos para metas de longo prazo e tampouco para investidores mais arrojados interessados em altos rendimentos, por exemplo. 

Pensando em montar um portfólio estratégico e sustentável, mas não sabe por onde começar? Na Finclass, as carteiras recomendadas pelos nossos especialistas podem ser o seu norte. Além de recomendar ativos nacionais, também sugerimos ativos internacionais, incluindo exposição ao mercado estrangeiro de renda fixa, renda variável e setor imobiliário! 

Quais as vantagens dos Money Market Funds

Baixo risco, alta liquidez, bons retornos e diversificação são as principais vantagens dos Money Market Funds. Entenda:

  • Risco muito baixo: esses fundos investem essencialmente em títulos de renda fixa de alta qualidade, ou seja, com baixo risco de crédito. Além disso, são menos voláteis que outros tipos de investimento similares;
  • Alta liquidez: seus títulos podem ser facilmente convertidos em dinheiro, o que permite que os investidores solicitem o resgate de suas aplicações a qualquer momento. O valor resgatado, importante citar, leva dois dias para cair em conta;
  • Melhor retornos que contas bancárias: apesar do foco dos MMFs não ser o lucro, esses fundos tendem a entregar retornos superiores aos de contas bancárias e poupança;
  • Diversificação: MMFs oferecem diversificação automática como qualquer outro tipo de fundo de investimento. Além disso, possuem limitações no que diz respeito ao número de papéis que podem manter de um mesmo emissor, reduzindo os riscos associados ao se investir em uma ou em poucas instituições.

Quais as desvantagens dos Money Market Funds?

Entre as desvantagens dos Money Market Funds, podemos mencionar a ausência de cobertura pelo FDIC, a baixa valorização de capital e a sensibilidade às taxas de juros.

Entenda melhor:

  • Não segurado pelo FDIC: mesmo que sejam considerados investimentos seguros, não contam com nenhuma garantia. Diferentemente de outras opções de investimento nos EUA, esses ativos não são assegurados pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC);
  • Baixa valorização de capital: MMFs são caracterizados por oferecer retornos fixos e modestos. Não são, portanto, recomendados para metas de longo prazo;
  • Sensível a flutuações nas taxas de juros e política monetária: o rendimento dos MMFs está direta ou indiretamente atrelado às taxas de juros dos EUA, sendo mais atrativos em momentos de alta e menos em cenários de baixa. São assim, bastante sensíveis a mudanças de política monetária coordenadas pelo FED.

Para quem é indicado investir em Money Market Funds?

Altamente líquidos e seguros, os Money Market Funds são investimentos comumente indicados para investidores que: 

  • Possuem objetivos de investimento com um horizonte curto de tempo;
  • Têm baixa tolerância à volatilidade ou que estejam buscando diversificar a carteira com investimentos mais conservadores;
  • Querem equilibrar o portfólio no exterior com investimentos de baixo risco;
  • Buscam um investimento fácil de resgatar;
  • Pretendem fazer uma reserva de emergência ou de oportunidade em dólar.

Os MMFs podem ser vistos ainda como uma boa oportunidade para investidores que têm interesse em dolarizar parte da carteira, mas que ainda não se sentem cômodos o suficiente para enfrentar as flutuações de ativos de Renda Variável, como as ações, em uma bolsa de valores no exterior.

Como investir em Money Market Funds?

Não é preciso morar nos Estados Unidos ou ter isso em seus planos para investir em MMFs. O investidor brasileiro pode acessar esse tipo de investimento desde o Brasil, de duas formas: direta ou indiretamente.

A primeira opção consiste em abrir uma conta em uma corretora norte-americana que permita acessar esses fundos diretamente nas bolsas de valores dos EUA, onde esses produtos são negociados. Para  aplicar dessa forma, o investidor brasileiro precisa fazer remessas internacionais para a instituição estrangeira escolhida. O maior cuidado a se ter aqui é o impacto das taxas de conversão, já que os valores devem ser enviados em dólares.

A outra alternativa é abrir uma conta internacional com alguma corretora para investir no exterior que opere no Brasil e permita o acesso a esse tipo de investimento, como a Avenue. Essa é, inclusive, uma opção ainda incipiente e pouco conhecida entre os investidores domésticos. 

Os primeiros MMFs disponíveis para brasileiros foram criados recentemente, no fim de 2023. Nesse caso, os custos das transações são todos automaticamente convertidos e debitados em reais. Os resgates, da mesma forma, também são creditados em reais. Uma vantagem adicional é o atendimento e a plataforma de negociação em português, eliminando possíveis barreiras linguísticas.

Por outro lado, a maior desvantagem dessa opção é a limitação de produtos disponíveis. Corretoras que operam no Brasil e que oferecem acesso a MMFs internacionais geralmente não disponibilizam toda a variedade de fundos encontrados diretamente nas bolsas norte-americanas. Outro possível impeditivo é o valor mínimo inicial. Os MMFs oferecidos pela Avenue, por exemplo, exigem um aporte de US$ 1.000,00.

Quer aprender mais sobre investimentos internacionais?

Saiba que os Money Market Funds são apenas uma entre um vasto leque de opções de produtos semelhantes disponíveis no maior mercado financeiro do mundo: o norte-americano

Se você está interessado em conhecer mais investimentos como esse, temos um par de dicas para te dar: primeiramente, que tal dar uma passadinha nos demais artigos sobre investimento internacional aqui no nosso blog?

Segundo, fica o convite para conhecer dois cursos, disponíveis com exclusividade na Finclass:

E tem mais: ao se tornar assinante, ainda tem acesso às carteiras recomendadas pelos nossos especialistas, que incluem sugestões internacionais também — de renda fixa, renda variável e setor imobiliário.Está perdendo tempo — e dinheiro — por quê? Assine já a Finclass e venha aprender como investir desde o zero com quem mais sabe sobre o assunto.

Ted Duarte
Ted Duarte
Ted Duarte é economista e Pós-graduado em Mercado de Capitais, e traz em sua bagagem a experiência de trabalhar em uma das maiores auditorias contábeis do mundo, onde se especializou na análise de balanços de fundos de investimento. Atualmente atua no time de analistas da Finclass na área de Fundos Imobiliários.
POSTS RELACIONADOS
- Anúncio -

Mais Populares

Comentários Recentes