Investir em criptomoedas já foi visto como algo extremamente complexo, reservado para um número restrito de pessoas ou investidores. Hoje, essa realidade mudou. Com ferramentas práticas, acesso simplificado e opções que atendem a diferentes perfis de investidores, o mercado de criptoativos se tornou acessível para todos.
Neste artigo, vamos explorar as formas mais fáceis de investir em criptos — desde ETFs até estratégias mais diretas e equilibradas.
Se você deseja entrar nesse mercado inovador de forma descomplicada, está no lugar certo. Vamos começar explorando o que são criptomoedas e por que elas são uma excelente oportunidade de investimento.
O que são criptomoedas?
As criptomoedas são moedas digitais baseadas em tecnologias descentralizadas, como o blockchain. Diferentemente do dinheiro tradicional, elas não são controladas por bancos ou governos, o que resulta em maior transparência e autonomia financeira.
Entre os ativos mais conhecidos estão o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), mas existem milhares de altcoins com diferentes funcionalidades.
Por que investir em criptomoedas?
As criptomoedas oferecem um potencial de retorno muito superior ao de investimentos tradicionais, graças à sua volatilidade.
Além disso, estão no centro de uma revolução tecnológica — desde sistemas financeiros descentralizados (DeFi) até tokens não-fungíveis (NFTs). Porém, essa alta rentabilidade vem acompanhada de riscos, logo, é preciso contar com estratégias claras para minimizar perdas.
O que são os ETFs de criptomoedas?
Os ETFs (Exchange-Traded Funds) são o ponto de partida ideal para quem busca simplicidade e eficiência. Eles permitem investir em uma cesta de criptoativos de forma prática, pois suas cotas podem ser adquiridas diretamente na bolsa de valores, assim como ações.
Por exemplo, ao investir no HASH11, um dos principais ETFs de criptoativos no Brasil, você ganha exposição ao índice Nasdaq Crypto Index (NCI), que inclui ativos como Bitcoin, Ethereum e outros. Esse modelo elimina a necessidade de escolher manualmente os ativos ou lidar com sua custódia.
Quais são as vantagens dos ETFs de criptomoedas?
Dentre os pontos positivos de usar os ETFs para se valer do mercado cripto, podemos citar:
- Praticidade: basta usar o home broker da sua corretora, sem a necessidade de criar uma conta em uma plataforma voltada especificamente para criptoativos;
- Diversificação: um ETF já inclui vários ativos, o que serve para reduzir o impacto de possíveis riscos;
- Liquidez: a compra e a venda são facilitadas na bolsa;
- Gestão profissional: o fundo é administrado por especialistas, assim, você não precisa escolher individualmente os ativos nos quais deseja investir.
No entanto, os ETFs também possuem desvantagens, como custos de administração e ausência de benefícios tributários presentes no investimento direto.
Como investir diretamente em criptomoedas?
Agora, se você prefere ter mais controle sobre seus investimentos, adquirir criptomoedas diretamente em exchanges é o melhor caminho. Nesse modelo, você pode comprar ativos como Bitcoin, Ethereum e outros com isenção de Imposto de Renda em vendas mensais de até R$35.000 reais.
Para isso, basta seguir esse passo a passo:
- Escolha uma exchange confiável, como Binance, Mercado Bitcoin, Foxbit, Novadax e Coinext;
- Crie uma conta e complete a verificação KYC (conheça seu cliente);
- Deposite recursos e compre os criptoativos de sua preferência;
- Transfira os ativos para uma wallet (carteira digital) para ter maior segurança.
Essa abordagem é ideal para quem deseja explorar ativos menos populares ou projetos inovadores, como Cardano (ADA) ou Solana (SOL), mas exige um pouco mais de conhecimento sobre segurança digital.
Por que diversificar a carteira de criptoativos?
Uma carteira diversificada serve para equilibrar risco e retorno. O mercado de criptomoedas é extremamente volátil, por isso, não é prudente concentrar todo o patrimônio em um único ativo.
A alocação de investimentos em criptomoedas dependerá muito do apetite ao risco que o investidor possui. Para quem busca equilíbrio e segurança no mercado cripto, é prudente concentrar a maior parte do portfólio em Bitcoin (BTC), que é a criptomoeda mais relevante e consolidada até hoje, funcionando quase como o “ouro digital” desse ecossistema.
Em seguida, destinar uma boa parcela ao Ethereum (ETH) faz sentido, pois é um projeto em constante crescimento, amplamente utilizado para contratos inteligentes e que vem ganhando força em setores como finanças descentralizadas (DeFi) e NFTs.
Por outro lado, para investidores mais arrojados que desejam diversificar e aproveitar as oscilações do mercado, surfar os movimentos das altcoins pode parecer uma estratégia interessante.
Altcoins promissoras apresentam, muitas vezes, um enorme potencial de valorização em curto prazo. No entanto, é extremamente importante lembrar que o risco também é elevado. Há chances reais de perder todo o capital investido nelas, o que exige cautela ao decidir a parcela destinada a esse tipo de ativo.
Como diversificar a carteira com criptoativos?
Existem várias formas de distribuir uma parte do seu patrimônio em criptoativos. Porém, pensando em um modelo cuja alocação se baseie principalmente na segurança, uma recomendação possível é a seguinte:
- Bitcoin (BTC): 50% representando a base sólida e mais segura da carteira;
- Ethereum (ETH): 40% para capturar o crescimento de um ecossistema em expansão;
- Altcoins: 10% para potencializar os ganhos, mas com uma abordagem mais especulativa.
Importante: vale mencionar que os percentuais mencionados acima são apenas exemplos ilustrativos e não devem ser considerados como recomendações de compra ou de alocação de investimentos.
Cada investidor possui um perfil de risco único — por isso, é fundamental realizar sua própria análise ou buscar orientação profissional antes de tomar qualquer decisão financeira.
Não se esqueça: o mercado de criptomoedas é altamente volátil e envolve riscos significativos, incluindo a possibilidade de perda total do capital investido.
A importância de conhecer seu perfil de investidor
Antes de decidir onde e como investir, é fundamental entender seu perfil de investidor. Em geral, assim que abrir conta em uma corretora de valores, a plataforma vai te submeter a um questionário para descobrir qual é o seu. Se preferir, também pode contar com o auxílio de um especialista.
Em resumo, há dois questionamentos-base que servem para entender qual o seu grau de tolerância ao risco:
- Quanto risco estou disposto a correr?
- Qual é o meu objetivo financeiro a curto e longo prazo?
Investidores conservadores podem começar com ETFs e Bitcoin, enquanto perfis mais arrojados podem explorar altcoins ou estratégias como staking.
O que é staking?
O staking envolve “travar” seus ativos em uma blockchain para validar transações e, em troca, receber recompensas. Se você busca um tipo de renda passiva, explorar estratégias como essa pode ser uma excelente escolha.
Duas grandes vantagens do staking são:
- Renda passiva: ganhos regulares sem vender seus ativos;
- Segurança: muitos projetos estabelecidos, como Ethereum, oferecem essa opção.
Como garantir segurança ao investir em criptomoedas?
A segurança deve ser prioridade para qualquer investidor no mercado cripto. Algumas práticas incluem:
- Uso de wallets confiáveis: prefira carteiras offline (hardware wallets) para armazenar grandes valores;
- Autenticação de dois fatores (2FA): ative sempre essa função nas contas de exchanges;
- Pesquisa de mercado: invista apenas em projetos com boa reputação.
Qual o melhor jeito de investir em criptomoedas?
Seja qual for a abordagem escolhida, o mais importante é começar com conhecimento e planejamento. Os ETFs são ideais para quem busca simplicidade, enquanto o investimento direto oferece mais controle e benefícios fiscais.
Além disso, estratégias como staking e a diversificação adequada podem potencializar seus ganhos.
O mercado de criptomoedas é fascinante e cheio de oportunidades, mas também exige cautela. Invista de forma equilibrada e nunca pare de aprender. Afinal, o futuro é digital, e as criptos estão moldando a economia global.
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