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Como investir com pouco dinheiro e qual é o valor mínimo?

Se perguntando se é possível investir com pouco dinheiro? Temos uma boa notícia: é, sim! Inclusive, se você ainda não tem tanta experiência no mercado de investimentos, é até recomendado que comece com passos menores, até sentir mais firmeza e confiança.

Na dúvida, comece por artigo! Separamos aqui tudo o que você precisa para empreender essa jornada. Olha só o que vai aprender com a gente:

  • É possível investir com pouco dinheiro?
  • Como começar a investir com pouco dinheiro?
  • Qual é o melhor tipo de investimento para quem tem pouco dinheiro?
  • Quais as vantagens de investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro?
  • Qual curso para investir em ações com pouco dinheiro?

No final, ainda separamos uma excelente dica sobre onde seguir estudando para explorar as melhores estratégias para fazer o seu dinheiro render. Vem! 

É possível investir com pouco dinheiro?

Sim, é perfeitamente possível investir com pouco dinheiro. No mercado atual, muitas opções de ativos são vendidas por valores abaixo de R$100 — algumas até ficam na casa dos R$20 ou R$30. 

Se essa descoberta te animou, aqui vai outra boa notícia: é possível até mesmo diversificar o portfólio com pouco dinheiro. Ao aplicar em um Fundo de Investimento, por exemplo, você obtém diversificação instantânea, já que essa alternativa direciona os recursos dos cotistas para uma cesta de ativos.

Qual o valor mínimo para começar a investir em ações?

No mercado de ações, você encontra desde ativos por centavos até alternativas que custam cerca de R$80. Inclusive, é até raro que alguma ação seja muito cara, ultrapassando os R$100, por exemplo.

Ao se aventurar com estes ativos, apenas tome o cuidado de lembrar que eles pertencem à classe da renda variável. Isso significa que a valorização ou queda das ações depende de uma série de fatores, como desempenho da empresa emissora, eventos políticos, oferta e demanda, inflação, entre outros.

Na dúvida, até que sinta firmeza nas suas decisões, aproveite a vantagem dos preços acessíveis e faça aquisições menores até ter mais conhecimento e experiência para tentar movimentos mais arrojados. Outra dica é que dê os seus primeiros passos comprando ações de empresas mais sólidas no mercado e com mais chances de se manterem estáveis frente a oscilações econômicas de menor escala.

Como começar a investir com pouco dinheiro?

Começar a investir com pouco dinheiro é mais fácil do que você pensa. Dá uma olhada nesse passo a passo

  1. Tenha um planejamento financeiro;
  2. Abra uma conta em uma corretora de valores;
  3. Construa uma reserva de emergência;
  4. Conheça o seu perfil de investidor;
  5. Defina objetivos financeiros;
  6. Escolha uma estratégia de investimento;
  7. Estude os ativos que você vai investir;
  8. Compre a sua primeira ação.

Entenda o que fazer em cada uma dessas etapas:

1. Tenha um planejamento financeiro

Antes de sequer cogitar investir, a primeira coisa que você deve fazer é organizar as finanças. Afinal, não é recomendável que faça aplicações enquanto estiver endividado. Se tiver dívidas, o ideal é que crie um plano de ação para quitá-las o mais rápido possível — priorizando esta tarefa ou renegociando condições mais favoráveis, por exemplo.

Caso a situação seja outra e tudo o que você precise fazer é juntar dinheiro para investir, ainda assim precisa desenvolver um planejamento financeiro para registrar religiosamente tudo o que ganha e o que gasta. Dessa maneira, conseguirá calcular quanto sobra após pagar as despesas, quais gastos desnecessários podem ser cortados e qual o valor tem condições de separar para investir no seu futuro.

Dica: use planilhas ou aplicativos de organização financeira para te ajudar nessa missão. Os recursos visuais são muito úteis para facilitar o monitoramento do seu dinheiro. 

Dá uma olhada nestas sugestões:

2. Abra uma conta em uma corretora de valores

Quando estiver com as contas e as finanças organizadas, é hora de abrir conta em uma corretora de valores — a instituição financeira que vai intermediar os seus investimentos.

Para garantir a segurança das suas operações, certifique-se de que a sua escolhida seja parte da lista de corretoras autorizadas pela B3.

Fazer uma aplicação é fácil: basta abrir sua conta e transferir fundos de uma conta corrente para a carteira na corretora. Depois, já pode explorar os ativos disponíveis e emitir as ordens de compra daqueles que selecionar.

Atenção: antes de distribuir todo o seu patrimônio em um portfólio de investimentos, é importante que você tenha uma reserva de emergência. Vamos para o próximo tópico para entender melhor.

3. Construa uma reserva de emergência

A reserva de emergência é aquele dinheiro que você guarda para possíveis imprevistos. Em caso de demissão do emprego, problema de saúde ou qualquer outra situação inesperada e urgente, são estas economias que vão te amparar até que tudo se resolva.

Na hora de investir, é comum que muitos ativos sejam mais vantajosos no longo prazo. Por isso, caso você precisasse resgatar os valores aplicados por conta de uma urgência, possivelmente teria que arcar com perdas e tributos extras.

Para evitar prejuízos, então, faça o possível para montar uma reserva de emergência. Para esta tarefa, a sugestão é que a quantia seja o suficiente para arcar com os seus custos por 6 ou 12 meses, a depender de sua situação.

Trabalhadores registrados, por exemplo, têm mais estabilidade. Por isso, a reserva pode ser um pouco menor. No entanto, empreendedores devem juntar quantias maiores, capazes de arcar com as despesas por um ano inteiro se algum imprevisto acontecer.

É perfeitamente possível se valer dos investimentos para este fim. Nesse caso, a estratégia deve considerar ativos com liquidez imediata e que rendam pelo menos 100% do CDI. Isso serve para facilitar o resgate do dinheiro, se acaso precisar, e para que ele não fique parado em uma conta bancária comum, perdendo para a inflação.

4. Conheça o seu perfil de investidor

Assim que abrir conta em uma corretora, vai responder a um questionário cuja finalidade é definir o seu perfil de investidor. As perguntas terão a ver com suas condições financeiras atuais, conhecimento sobre o mercado, hábitos com o dinheiro, entre outros. A depender da corretora, pode ser que alguns produtos não estejam disponíveis aos perfis que não são adequados a eles — embora isso dependa das regras de cada empresa.

Em resumo, é uma ferramenta para descobrir qual é o seu grau de tolerância ao risco. Ao finalizar, você será classificado em alguma destas 4 categorias:

  • Conservador: prioriza segurança e estabilidade e almeja preservar o capital. Tesouro Selic, CDB e Fundos de Renda Fixa são alguns ativos adequados ao perfil;
  • Moderado: aceita um pouco mais de risco em busca de melhores rendimentos. Costumam investir em Fundos multimercado, debêntures, Fundos Imobiliários (FIIs) e ações de empresas estáveis com histórico de dividendos;
  • Agressivo: é focado em altos retornos e está disposto a assumir perdas e riscos significativos, aplicando em ações de empresas em crescimento, Fundos de Ações, ETFs e criptomoedas;
  • Arrojado: busca maximizar ganhos investindo em ativos de alto risco e maior volatilidade, como startups, investimentos em venture capital, opções e derivativos.

Com o passar do tempo, você vai aumentar o seu conhecimento sobre investimentos e ganhar mais experiência neste mercado. Além disso, pode ser que o seu padrão de vida mude, com despesas distintas ou outro salário, por exemplo. Por isso, o questionário deve ser refeito periodicamente, para que o seu perfil seja continuamente atualizado.

5. Defina objetivos financeiros

Um investimento só faz sentido quando há um objetivo por trás dele. Em termos mais simples, você tem aqui o processo de refletir sobre a razão pela qual precisa do dinheiro. É para se aposentar com tranquilidade? Ter sua casa própria? Conquistar a independência financeira? As possibilidades são inúmeras.

Como cada meta requer prazos e quantias distintas para a realização, estabelecer objetivos te ajuda a encontrar o ativo ideal para cada situação. 

No que diz respeito às ações, por exemplo, dificilmente elas serão uma boa escolha se você pretende usar o dinheiro em um curto espaço de tempo. Isso porque a valorização deste papéis depende bastante do crescimento das empresas emissoras e isso é um processo que leva tempo. Abrir novas lojas, expandir as fábricas e ganhar espaço no setor de atuação, por exemplo, são evoluções que levam mais tempo para acontecer.

6. Escolha uma estratégia de investimento

Não existe nenhuma fórmula mágica na hora de investir. Há várias estratégias possíveis e, para encontrar as melhores, somente se baseando nos seus próprios objetivos, condições e expectativas. Por isso, inclusive, é tão importante ter claro qual é o seu perfil de investidor.

Independentemente de qual caminho siga, algumas boas práticas são comuns a todos:

  • Diversificação de portfólio: distribuir o patrimônio entre diferentes ativos e classes é importante para equilibrar os riscos;
  • Controle emocional: nem todas as oscilações econômicas são relevantes para a sua estratégia. Antes de vender uma posição por mero impulso, estude o cenário com racionalidade;
  • Seleção de ativos: faça escolhas condizentes com o seu perfil. Se você for conservador, não precisa investir em ações, por exemplo, só por ter ouvido essa recomendação por aí. 

Dito isso, temos algumas ideias de composições de portfólio para te mostrar. Olha só:

  • 80% renda fixa e 20% renda variável;
  • 60% renda fixa e 40% renda variável;
  • 70% renda fixa, 20% renda variável e 10% fundos imobiliários;
  • 40% renda fixa, 40% renda variável e 20% fundos imobiliários;
  • 100% renda fixa;
  • 100% renda variável;
  • 50% renda fixa, 30% renda variável e 20% investimentos internacionais;
  • 60% renda fixa, 30% renda variável e 10% criptomoedas;
  • 40% renda fixa, 40% renda variável e 20% commodities.

Atenção: essa lista traz apenas distribuições generalistas, para que você consiga visualizar com mais clareza como uma estratégia de investimento é configurada. Elas não se tratam de recomendações, nem subentendem garantias de retorno. 

Inclusive, já que estamos falando de estratégia, uma excelente opção para investir são as carteiras recomendadas da Finclass, desenvolvidas pelos analistas da Spiti e que consideram a indicação de métodos e ativos. 

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Como cada perfil tem objetivos diferentes, há duas opções: uma voltada para o crescimento e a valorização do portfólio, e outra focada na geração de renda e em dividendos mensais. Vale a pena dar uma olhada e ainda se beneficiar de um curso completo para aprender a investir melhor, de maneira mais estrategista!

7. Estude os ativos que você vai investir

Antes de tomar qualquer decisão de investimento — e sabendo quais são suas estratégias e objetivos — reserve um tempo para analisar cada possível ativo a ser incluído no portfólio.

No caso das ações, por exemplo, alguns fatores importantes a serem considerados são:

  • Indicadores fundamentalistas, ou seja, rentabilidade, nível de endividamento da empresa emissora, liquidez, entre outros;
  • Governança e transparência da companhia;
  • Modelo de negócio e vantagens competitivas.

8. Faça os seus primeiros investimentos

Após definir os seus objetivos financeiros, traçar uma estratégia condizente com as suas necessidades e estudar os ativos disponíveis, já pode acessar a plataforma da corretora na qual abriu conta e emitir as ordens de compra dos seus escolhidos.

O processo é simples: basta indicar a quantidade de ativos e confirmar a aquisição. 

Dica: quando o seu perfil de investidor evoluir de conservador para um mais arrojado, ao comprar suas primeiras ações, te aconselhamos a optar por papéis emitidos por empresas sólidas em seus segmentos de atuação. Embora isso não signifique que a posição estará imune às oscilações do mercado, aumenta as suas chances de não ter o rendimento afetado por eventos de menor escala na economia. 

Na dúvida, siga esse passo a passo:

  1. Escolha a corretora: pesquise corretoras confiáveis e compare taxas, plataformas e suporte ao cliente;
  2. Cadastre-se: acesse o site da corretora escolhida e preencha o formulário de cadastro com suas informações pessoais;
  3. Faça a avaliação de perfil: responda ao questionário de perfil de investidor para ajudar a corretora a entender sua tolerância ao risco;
  4. Deposite fundos: transfira dinheiro para a sua conta na corretora, por meio de TED ou PIX;
  5. Escolha os investimentos: acesse a plataforma da corretora e explore os ativos disponíveis;
  6. Compre os ativos: selecione os ativos desejados, informe a quantidade e finalize a operação;
  7. Monitore os investimentos: acompanhe o desempenho do portfólio pela plataforma da corretora;
  8. Eduque-se financeiramente: participe de cursos e leia materiais educativos oferecidos pela corretora para melhorar seu conhecimento sobre investimentos.

Qual é o melhor tipo de investimento para quem tem pouco dinheiro?

Títulos do Tesouro Direto, CDBs, LCIs e LCAs, e Fundos de Investimento são ótimas opções para quem deseja começar a investir com pouco dinheiro. A maioria se trata de investimentos de renda fixa e, no caso dos fundos, há opções cujo portfólio é majoritariamente composto por títulos mais estáveis e previsíveis.

Conheça melhor cada um deles:

Tesouro Direto

Os títulos do Tesouro Direto são emitidos pelo Governo Federal. Ao investir em um, é como se você estivesse “emprestando” dinheiro ao governo, que o devolverá dentro de determinado prazo, com o acréscimo de juros.

O investidor ainda tem a vantagem de escolher entre três modalidades de títulos. Olha só:

  • Prefixada: a taxa de juros a ser acrescida ao investimento é combinada no início da aplicação. Por isso, se sabe exatamente quais serão os retornos futuros;
  • Pós-fixada: os retornos estão atrelados ao IPCA. Embora o lucro futuro seja desconhecido, o valor com certeza vai acompanhar a taxa básica de juros para que o investidor não saia perdendo para a inflação;
  • Híbrida: combina características prefixadas e pós-fixadas. Enquanto uma parcela da rentabilidade é fixa, a outra é corrigida pela inflação.

Quanto aos preços dos títulos, são ideais para quem quer investir com pouco dinheiro, já que as aplicações iniciais custam apenas R$30.

Importante: está na dúvida sobre qual formato de rentabilidade escolher? Vá de pós-fixada. Dessa maneira, assegura que o seu dinheiro tende a não perder para a inflação.

CDB

CDB é a sigla para Certificado de Depósitos Bancários. Estes títulos se assemelham bastante aos do Tesouro Direto — com a diferença de que são emitidos por bancos, não pelo governo. 

A dinâmica de rentabilidade segue o padrão da renda fixa: enquanto o dinheiro permanecer aplicado, renderá de acordo com uma taxa de juros pré-estabelecida. As variações prefixada, pós-fixada e híbrida também estão disponíveis nos CDBs.

Uma vantagem destes títulos é que eles contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Esta instituição é um mecanismo de proteção aos investidores, uma vez que assegura a restituição de até R$250.000,00 por CPF em caso de inadimplência por parte do emissor.

Importante: este reembolso não é automático e deve ser solicitado pelo próprio investidor.

Caso o seu perfil seja extremamente conservador e, neste momento, prefira optar pelos títulos mais seguros possíveis, aconselhamos que comece aplicando em CDBs emitidos por bancos mais sólidos.

LCI e LCA

LCI e LCA significam, respectivamente, Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio. Ambas são emitidas por bancos e outras instituições financeiras, e os recursos captados são direcionados ao desenvolvimento dos setores que dão nome a estes títulos.

Embora estas Letras de Crédito sejam de renda fixa, oferecem uma rentabilidade mais atrativa do que outros títulos — assim como também implicam em riscos maiores. Além disso, são encontradas nas modalidades prefixada, pós-fixada e híbrida.

Fundos de Investimento

Fundos de Investimento são modalidades coletivas de aplicação. Neles, um gestor administra os recursos de todos os investidores (chamados de cotistas), direcionando o dinheiro para um portfólio completo de ativos, composto de acordo com a estratégia adotada — se é mais conservadora, arrojada etc.

Em termos mais simples, é uma aplicação que garante diversificação instantânea ao investidor. Para quem tem poucos recursos, é uma excelente chance de se valer de um cesto inteiro de ativos, sem ter o trabalho de pesquisá-los um a um. 

Fundos de Investimento estão disponíveis em várias categorias, ou seja, há opções para todos os perfis. Dá uma olhada nos mais populares:

  • Fundos de Renda Fixa: investem predominantemente em títulos de renda fixa, como CDBs, títulos públicos e debêntures. São indicados para investidores conservadores;
  • Fundos de Ações: alocam a maior parte dos recursos em ações de empresas listadas na bolsa de valores. São recomendados para investidores com maior tolerância ao risco e objetivo de longo prazo;
  • Fundos Multimercado: investem em diferentes classes de ativos, como renda fixa, ações, câmbio e derivativos. Oferecem potencial de retornos maiores, mas também implicam maior risco;
  • Fundos Imobiliários (FIIs): investem em imóveis físicos (fundos de tijolo) ou em títulos ligados ao setor imobiliário (fundos de papel). Proporcionam renda passiva através de aluguéis ou juros;
  • Fundos de Índice (ETFs): replicam a performance de um índice de mercado, como o Ibovespa ou o S&P 500. São uma forma eficiente de diversificação com custos geralmente mais baixos;
  • Fundos de Previdência: projetados para o longo prazo, acumulam recursos para a aposentadoria. Podem ser de renda fixa, variável ou multimercado, dependendo do perfil do investidor;
  • Fundos Cambiais: aplicam a maior parte dos recursos em ativos atrelados a moedas estrangeiras, como dólar ou euro. São usados para proteção (hedge) contra variações cambiais;
  • Fundos de Desenvolvimento: são focados em projetos de construção e desenvolvimento imobiliário. Podem oferecer altos retornos, mas possuem maior risco e menor liquidez;
  • Fundos Alavancados: utilizam derivativos para potencializar ganhos, mas também podem aumentar as perdas. São indicados para investidores com perfil altamente agressivo e sofisticado.

Quais as vantagens de investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro?

As melhores vantagens de investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro são: 

  • O rendimento que você vai obter tende a ser maior que o oferecido pela poupança;
  • Vai perder o medo de investir e ganhar mais experiência neste mercado;
  • Os possíveis prejuízos seriam menores e as chances de aprender com os erros se tornam valiosas;
  • Mesmo com pouco, se pode receber proventos.

Siga conosco para entender melhor cada um destes pontos positivos

Rendimento maior que a poupança

Embora a poupança siga sendo bastante procurada pelos brasileiros, ela não é muito útil para quem quer fazer o dinheiro render. Na verdade, investir na caderneta é quase como deixar os recursos parados, perdendo para a inflação.

A gente explica: a rentabilidade da poupança é uma das mais baixas do mercado. Hoje, a sua taxa de rendimento está atrelada à Selic — a taxa básica de juros da economia. Então, se a Selic estiver acima de 8,5%, o rendimento da poupança será de meros 0,5% ao mês.

Por outro lado, quando a Selic se encontra abaixo de 8,5%, então a poupança paga 70% da taxa + a Taxa Referencial — que historicamente se encontra em zero, ou bem próxima a isso. Nesse caso, o rendimento da caderneta poderia ser ainda mais baixo do que 0,5%. 

Traduzindo tudo isso para termos mais simples, é provável que você enfrente prejuízos por conta da inflação. Afinal, se comparada aos índices inflacionários, a rentabilidade da poupança fica bem próxima a zero.

Assim, mesmo que a quantia de dinheiro que você tenha para começar a investir não seja robusta, o rendimento tende a ser mais atrativo e vantajoso do que seria se deixasse esse valor parado em uma conta-poupança.

Perder o medo e ganhar prática nos investimentos

Que investir traz mais vantagens financeiras do que apenas acumular um dinheiro parado, você já sabe. Na prática, porém, é compreensível que a maioria das pessoas sinta receio de fazer um investimento.

Ao aportar pequenas quantias, especialmente em títulos mais seguros (como os de renda fixa), o risco de sofrer um prejuízo é bem pequeno. Ao migrar para a renda variável, os pequenos aportes também servirão para você começar em passos pequenos e, aos poucos, se sentir confiante para adotar estratégias mais arrojadas — almejando lucros mais altos. 

Possibilidade de ter prejuízos menores e aprender com os erros

Todos os ativos apresentam riscos inerentes. Mesmo na renda fixa, esse é um conceito para se manter em mente na hora de montar o seu portfólio. Além disso, durante o período de aplicação, é natural que o mercado passe por oscilações de grande ou pequena escala e que essas movimentações afetem os seus rendimentos.

Toda essa jornada é necessária para que você se torne um investidor mais inteligente. Reforçamos: nada disso significa que você com certeza terá prejuízos, mas que a possibilidade existe e é importante aprender a lidar com ela. 

Receber proventos

Os proventos são a distribuição do lucro que as empresas fazem aos acionistas. Essa é, inclusive, uma das vantagens preferidas dos investidores, que aplicam nesses ativos com o objetivo de conseguir uma renda extra e passiva.

Mesmo investindo pouco dinheiro, ainda é possível receber proventos. Atenção: os ganhos são proporcionais à quantidade de ações que você tem, independentemente do valor total injetado. 

E tem mais: antes de escolher ações pensando nos dividendos, lembre que nem todas as empresas pagam dividendos de forma recorrente.

Qual curso para investir em ações com pouco dinheiro?

A Finclass é uma plataforma de streaming de finanças que compila uma série de aulas e conteúdos úteis para quem quer investir em ações com pouco dinheiro. 

Abaixo, separamos algumas opções que podem te interessar:

Organização Financeira

Nessa aula, Nathalia Arcuri, uma das maiores influenciadoras de finanças do país, te ensina a sair do fundo do poço, quitar as suas dívidas e começar a se organizar financeiramente para começar a investir. Esse é um conteúdo essencial para você que precisa virar a chave de sua vida financeira e passar a usar os juros compostos a seu favor.  

Monte sua carteira: Guia para começar a investir

Disponível na Finclass, é um curso feito especialmente para quem deseja montar uma carteira do zero. Dos conceitos básicos até estratégias avançadas, você entende tudo o que é preciso para começar a investir e explorar produtos de renda fixa e variável.

Recomendação de carteiras da Finclass

Ao se inscrever na Finclass, além de ter acesso aos cursos, você ainda consegue consultar as carteiras recomendadas pelos analistas profissionais. Ao informar o patrimônio a ser investido e o objetivo do portfólio (se é preservar o patrimônio ou gerar renda), você recebe as sugestões de ativos e as estratégias de distribuição dos especialistas. Tudo de forma descomplicada.

Aprenda a investir com pouco dinheiro com apenas uma assinatura

 A Finclass é assim: compila na plataforma todos os conteúdos que você precisa ter à disposição para começar a investir com pouco dinheiro e avançar o seu conhecimento até criar um portfólio sustentável.

A ainda há outras vantagens:

  • Conteúdos cinematográficos para você aprender de forma visual;
  • Aulas com os maiores nomes das finanças no país e no mundo;
  • Aprendizados do nível básico ao avançado.

Também não poderíamos deixar de falar das carteiras recomendadas, com indicações de estratégias e ativos desenvolvidas pelos analistas profissionais — é o conhecimento profissional no seu portfólio. 

Além de aprender a investir, ainda tem a facilidade de contar com orientações para o seu portfólio, em duas opções: uma que foca no crescimento e na valorização do patrimônio, e outra ideal para quem quer geração de renda e dividendos mensais.

Gostou? Então assine a Finclass e dá logo o play!

Perguntas frequentes

Como investir 20 reais e ter retorno rápido?

Fazer investimentos pensando em grandes retornos a curto prazo é extremamente arriscado. O ideal é que, para ver o seu dinheiro render, tome decisões informadas e disciplinadas, e que tenha paciência. Na dúvida, pode conferir as carteiras recomendadas da Finclass, feitas pelos analistas profissionais, e com sugestões de estratégias e ativos de qualidade para o seu portfólio.

Como investir com 100 reais por mês?

Com 100 reais por mês, você pode montar um portfólio distribuindo a quantia mensal entre Fundos de Investimento ou títulos de Renda Fixa com baixa aplicação mínima. Ao ganhar mais experiência no mercado, pode incluir ações na carteira também.

O que posso investir pouco e ganhar muito?

Ações de empresas emergentes ou startups com potencial de crescimento significativo podem gerar bons lucros, mesmo com investimentos menores. Porém, atenção: esses ganhos não são garantidos, já que se tratam de operações extremamente arriscadas. Se você for inexperiente no mercado de capitais, prefira começar com passos menores e ativos mais seguros. Com disciplina, paciência e bastante estudo, é possível fazer o seu dinheiro render sem que a pressa e os impulsos te atrapalhem. 

Qual o investimento mais básico?

Os investimentos mais básicos são os de renda fixa, especialmente os do Tesouro Direto. Neles, você escolhe um ativo, faz a aplicação e vê o dinheiro render de acordo com o prazo, o formato de rentabilidade e a taxa de juros combinadas.

Qual o valor do CDI por mês?

De acordo com dados da B3 para agosto, o CDI está em 10,40%, cerca de 0,83% ao mês.

Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalveshttps://finclass.com/
Hugo é economista e copywriter no Grupo PRIMO. Trabalha com finanças há mais de 7 anos.
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