Para os interessados em criptomoedas, o Bitcoin já é um velho conhecido. Logo, é natural que estes entusiastas mal possam esperar pelo desenrolar da valorização desse ativo em 2025 — um ano que promete ser extremamente positivo para o mercado.
Se você chegou até este artigo na tentativa de aproveitar essa crescente e dar aquela turbinada no seu portfólio, temos uma boa notícia: trouxemos, aqui, criptomoedas promissoras, ainda não tão conhecidas quanto o Bitcoin, e que podem ser uma mina de ouro, a depender da sua estratégia para os próximos meses. Topa conhecer?
Nessa leitura, você ainda vão aprender:
- Qual a criptomoeda mais promissora para 2025;
- Como as criptomoedas funcionam;
- Como investir em ETFs de criptomoedas.
No final, ainda trouxemos uma dica valiosa para quem deseja aproveitar o ano e extrair o melhor das criptomoedas. Bora?
O que são criptomoedas promissoras?
Para ir direto ao ponto, criptomoedas podem ser descritas como uma forma de dinheiro totalmente digital. Isso significa que, assim como as moedas fiduciárias — real, dólar, euro, entre outras — esses ativos podem ser utilizados como meio de troca ou armazenados como reserva de valor, porém não são impressos em papel-moeda. São ainda caracterizadas pelo uso da tecnologia blockchain, que permite que transações e emissões de novas moedas sejam feitas sem o intermédio de governos ou instituições bancárias.
A primeira moeda digital, o Bitcoin, hoje dispensa apresentações. Em apenas 16 anos, esse ativo que podia ser comprado por menos de um centavo, passou a valer
mais de R$ 600 mil. Como todo exemplo de sucesso, sua história, mesmo que ainda curta, já inspirou discípulos — muitos deles.
Hoje já existem mais de 20 mil tokens espalhados pela rede, incluindo desde moedas criadas puramente por piada (as chamadas memecoins), até criptomoedas consideradas promissoras, ou seja, com alto potencial de valorização.
Assim como ninguém poderia prever onde o bitcoin chegaria — na verdade, não há como saber onde chegará —, sempre existe a chance de que uma criptomoeda promissora de hoje se transforme em um verdadeiro tesouro no futuro – e quando falamos em algo tão ascendente como o mercado de criptomoedas, esse horizonte pode sempre estar mais perto do que parece.
Pode até parecer que encontrar essas joias em meio a tantas opções seja como achar agulha no palheiro. Contudo, existem alguns indícios que ajudam a identificar ativos com potencial de crescimento, como a capitalização de mercado, a liquidez, comunidade por trás do ativo, parcerias estratégicas, tecnologia empregada, a confiabilidade da equipe de desenvolvimento, entre outros.
Qual a criptomoeda mais promissora para 2025?
Entre as criptomoedas mais promissoras para 2025, temos:
- Solana (SOL);
- Ethereum (ETH);
- ChainLink (LINK);
- Maker (MKR);
- Celestia (TIA);
- Avalanche (AVAX);
- Render (RNDR);
- Lido (LDO);
- Pendle (PENDLE).
Como precursor e símbolo-mor do mercado, o bitcoin desempenha o papel de maestro das criptomoedas. Sua performance acaba puxando praticamente todas as demais moedas para cima ou para baixo.
Com um 2025 bastante otimista para o gigante Bitcoin, é natural, portanto, que esse seja um momento oportuno para encontrar novas galinhas de ouro: criptomoedas promissoras, muito mais acessíveis — algumas custando literalmente centavos — e com potencial de valorização igualmente significativo.
Se você quer aproveitar esse momento para começar a investir em criptoativos gastando pouco, apresentamos abaixo uma seleção de tokens menores, alguns mais consolidados e outros recentes, que têm chamado a atenção do mercado.
Solana (SOL)
Exemplo de crescimento meteórico, em apenas 4 anos, a Sol já ocupa a quinta posição entre as maiores criptomoedas do mundo em market cap (valor de mercado). É também uma das moedas que mais disparou em 2024, fechando o ano com uma valorização de 85,90% em dólar e 134% em reais.
Lançada em 2020 pelo ex-engenheiro da Qualcomm e da Dropbox, Anatoly Yakovenko, a Solana tornou-se um sucesso praticamente imediato devido à implementação de uma tecnologia chamada de Proof-of-History (PoH), uma solução para os problemas de escalabilidade enfrentados por outras blockchains, como a Ethereum. Basicamente, esse mecanismo ordena todas as transações em ordem cronológica, facilitando a verificação da rede e aumentando sua eficiência.
Para ter uma ideia da velocidade do PoH, essa tecnologia é capaz de processar 65 mil transações por segundo (TPS), comparado a 15 TPS da Ethereum. Adicionalmente à sua velocidade espantosa, a Sol também chama atenção por oferecer uma das taxas mais baratas do mercado, com uma média inferior a US$ 0,01 por movimentação.
Seu alto desempenho de processamento e baixo custo fizeram com que o token experimentasse um crescimento drástico já no seu primeiro ano, impulsionado principalmente pelo desenvolvimento do mercado de NFTs (Non Fungible Token) e pela crescente demanda por espaço de finanças descentralizadas (DeFi).
Apesar de uma queda associada à falência da exchange FTX, a criptomoeda se recuperou e está em franca expansão. Após fechar parcerias com empresas renomadas como Google e Visa, a moeda já ultrapassou, inclusive, seus valores pré-crise, com um preço atual de US$ 188,71.
Ainda no final de 2023, a gestora norte-americana VanEck previu que a Sol pode subir até 10.600% até 2030, devido à adesão dos usuários. No curto prazo, já em 2025, é esperado que essa criptomoeda alcance uma cotação estimada de US$ 579,95.
Ethereum (ETH)
O Ethereum (ETH) é a melhor opção para quem busca uma alternativa ao bitcoin, mas não quer apostar em um “azarão”. Projeto já consolidado, o ETH é a segunda maior criptomoeda do mundo em market cap e em preço de mercado, valendo atualmente mais de US$ 3.300,00.
O ETH foi lançado em 2015 pelo programador russo-canadense Vitalik Buterin. Diferentemente de Satoshi Nakamoto, entidade por trás do desenvolvimento do Bitcoin, Buterin não pensava especificamente em criar uma moeda digital, mas sim uma plataforma que permitisse aos desenvolvedores a construção de aplicativos descentralizados (dApps) e contratos inteligentes — programas de computadores que executam transações automaticamente quando condições pré-estabelecidas são atendidas, podendo ser utilizados em sistemas de votação eletrônica, NFTs, entre outros.
Seu crescimento tem acompanhado o do BTC, parte disso vem da queima constante de ETHs promovidas pelo protocolo com a intenção de reduzir o número de moedas em circulação, as tornando deflacionárias. Seu preço, contudo, ainda deve evoluir muito nos próximos anos, com a adesão crescente de novos projetos de dAPPs e DeFI à sua rede.
Além disso, o mercado acompanha de perto a transição da blockchain atual para a chamada Ethereum 2.0, atualização que promete deixar a rede mais escalável, segura e, principalmente, sustentável. O objetivo é substituir o “Proof of Work” (PoW) — mecanismo de consenso introduzido pelo Bitcoin — pelo “Proof of Stake” (PoS), que reduz o consumo de energia da mineração e agiliza as transações.
Segundo previsões em matéria recente da Forbes norte-americana, as previsões dão conta de que a Ethereum deva chegar a US$ 6.500,00 já em 2025. Até 2030, o preço da criptomoeda pode ultrapassar a casa dos US$ 20 mil.
ChainLink (LINK)
Entre as 11 maiores criptomoedas do mundo, a ChainLink vem crescendo desde o começo de 2024, e até a data deste texto está cotado em quase US$ 26 dólares. Criada em 2017 pelos desenvolvedores Steve Ellis e Sergey Nazarov, esse token surgiu da necessidade de conectar os contratos inteligentes na blockchain com dados do mundo real.
A ChainLink atua como um intermediário entre os contratos inteligentes e fontes de informações externas, como feeds de preço e bancos de dados. Isso permite que os contratos inteligentes tomem decisões automáticas com base em informações reais e precisas.
É uma blockchain à frente do seu tempo, que pode ganhar muito terreno com avanços tecnológicos como o crescimento da inteligência artificial, da Web3 e a tokenização de ativos do mundo real. O intermédio de uma rede que conecta dados do mundo real às blockchains também é uma tendência em alta, facilitando a utilização de contratos inteligentes por empresas de diferentes ramos. Nas previsões mais otimistas, a LINK pode fechar 2025 valendo mais de US$ 100,00.
Maker (MKR)
O Maker é um token de governança do MakerDAO, uma das principais plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) — setor que atua com o desenvolvimento de produtos financeiros descentralizados em cima de blockchains habilitadas para smart contracts.
Na prática, essa criptomoeda funciona quase como uma ação ordinária da plataforma, dando aos seus detentores o direito de voto e controle sobre o gerenciamento do MakerDao.
Lançado em 2015 pelo dinamarquês Rune Christensen, o MakerDao opera por meio da Ethereum, recebendo ETHs como garantia em troca de empréstimos em DAIs, moeda digital criada pela plataforma com valor estável atrelado ao dólar.
Em resumo, o MakerDao oferece uma alternativa às instituições financeiras tradicionais, permitindo que pessoas tenham acesso a empréstimos e gerem stablecoins de maneira transparente e sem mediadores.
Segundo previsões, pode ultrapassar US$ 4.000,00 agora em 2025. Seu potencial de crescimento está diretamente ligado ao avanço do setor de DeFi e, principalmente, do crescimento da própria DAI, que já é a segunda maior stablecoin do mercado e a 88ª criptomoeda em valor de mercado.
Celestia (TIA)
Mais uma integrante do clube de altcoins inovadoras e não tão conhecidas, a Celestia está no meio da tabela das 100 maiores criptomoedas do mundo.
Considerada a primeira rede de blockchain modular, a TIA foi criada com o objetivo de oferecer uma solução inteligente e prática para o problema de escalabilidade que provoca a lentidão das redes monolíticas. Essa plataforma introduziu ao mercado a possibilidade de desacoplar funções, separando o consenso da execução das transações.
Além de manter a estabilidade e velocidade da rede, essa abordagem inovadora abre as portas para experimentações, dando maior flexibilidade a desenvolvedores para criar aplicativos e soluções personalizadas, sem o comprometimento da rede ou do princípio de descentralização.
À medida que a blockchain se torna mais comum em setores convencionais, é natural que as redes modulares, por serem menos rígidas, sejam as prediletas para essa transição. E é isso que faz da Celestia uma promessa interessante.
Avalanche (AVAX)
Presente no Top 12 das maiores criptomoedas do mundo, a Avalanche é mais uma opção para quem prefere investir em projetos mais consolidados e reconhecidos. A AVAX ganhou impulso na reta final de 2023, ao firmar parceria com o JP Morgan, o maior e um dos mais antigos bancos dos EUA, para auxiliar a instituição com a tokenização de seus ativos e gestão patrimonial.
A parceria com um big player do setor financeiro tradicional faz com que a AVAX tenha o potencial de despertar o interesse de investidores convencionais, além de abrir espaço para novas parcerias com gigantes do mercado. Apesar de esse já ser, por si só, motivo suficiente para apostar na valorização deste token, está longe de ser o único.
Lançada em 2020 por uma equipe de desenvolvedores liderados por Emin Gün Sirer, renomado professor de ciência da computação, a Avalanche foi mais um dos projetos desenvolvidos com o objetivo de resolver o problema de escalabilidade de suas precursoras Ethereum e Bitcoin. Hoje, sua rede é capaz de processar impressionantes 100 mil transações por minuto (35 mil a mais que a Solana, uma das suas principais concorrentes neste quesito). A AVAX trabalha ainda para ultrapassar a Ethereum como a blockchain mais popular para contratos inteligentes.
Por fim, sua blockchain também é modular, com uma arquitetura bastante única, dividida em três redes com propósitos distintos:
- Exchange Chain (X-Chain): utilizada especificamente para transações de AVAX e outros ativos;
- Contract Chain (C-Chain): hospeda smart contracts e outros aplicativos descentralizados;
- Platform Chain (P-Chain): central que coordena as validações da rede.
Reunindo as principais qualidades dos demais tokens em crescimento, e com grandes parcerias estratégicas, a AVAX candidata-se facilmente a ocupar uma vaga em qualquer lista de criptomoedas mais promissoras do mercado. As chances de que sua cotação chegue a US$ 100,00, no curto prazo, são consideráveis. Em 2030, pode romper a barreira dos US$ 500,00.
Render (RNDR)
A Render pode ser vista como uma locomotiva pronta a ganhar velocidade. Após subir mais de 1000% em 2023, o token acumulou grandes avanços em 2024. Ao adicionar o fundador da Stability AI como consultor, a RNDR praticamente dobrou seu preço.
Criada em 2017 pela OTOY, empresa especializada em renderização de gráficos, a RNDR praticamente antecipou a chegada da WEB 3, sendo uma criptomoeda usada para pagar serviços de renderização em uma rede descentralizada de computadores.
Construída sobre a blockchain Ethereum, esse token foi criado com o propósito de conectar artistas e estúdios que necessitam de alta capacidade de GPU (“Graphics Processing Unit” — “Unidade de Processamento Gráfico”, em português) com mineradores que possuem computadores com alto poder de processamento ocioso.
O potencial de crescimento da Render reside em sua capacidade de revolucionar as indústrias de entretenimento, design, arquitetura, jogos virtuais e realidade virtual, oferecendo uma solução escalável, democrática e econômica para renderização de projetos de todos os tamanhos.
Com a transição para a WEB 3, o avanço de modelos de IA, novos sistemas digitais de propriedade intelectual, e o aumento da demanda por conteúdo digital de alta qualidade, essa criptomoeda não deve perder seu embalo tão cedo. Para 2030, a expectativa é de que alcance US$ 52,45.
Lido (LDO)
Lido (LDO) é uma plataforma de staking líquido que permite aos usuários participar do staking de ativos em várias blockchains, como Ethereum, sem a necessidade de bloquear suas criptomoedas.
Isso significa que os usuários podem continuar utilizando seus tokens enquanto ainda ganham recompensas de staking, oferecendo maior flexibilidade e liquidez. O token LDO é utilizado para governança dentro do protocolo, permitindo que seus detentores influenciem decisões importantes, como atualizações e alocação de recursos.
Com a transição para o Ethereum 2.0 e a crescente demanda por soluções de staking descentralizado, o criptoativo Lido está bem posicionado para se destacar como uma das principais criptomoedas promissoras para 2025, atraindo tanto usuários individuais quanto grandes investidores institucionais.
Pendle (PENDLE)
Pendle é um protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) focado na tokenização e negociação de rendimentos futuros. A plataforma permite que você separe o rendimento gerado por seus ativos tokenizados e negocie esses rendimentos no mercado, criando novas oportunidades de investimento e gerenciamento de risco. Isso abre portas para estratégias inovadoras, como a compra antecipada de rendimentos futuros ou a venda de rendimentos de ativos em troca de liquidez imediata.
O token PENDLE é fundamental na governança e na dinâmica do ecossistema, permitindo que os usuários participem das decisões sobre o desenvolvimento do protocolo. Com a expansão contínua do DeFi e a busca por soluções mais sofisticadas de gerenciamento de risco e geração de receita, esse criptoativo tem grande potencial para ser uma das criptomoedas promissoras em 2025, especialmente para investidores focados em estratégias de rendimento.
Como as criptomoedas funcionam?
As criptomoedas funcionam como dinheiro digital, capaz de realizar transações e armazenar valor de forma descentralizada, segura e sem depender de intermediários, como bancos. Elas operam em uma tecnologia chamada blockchain, que é uma espécie de registro público e transparente de todas as transações realizadas.
Quando uma pessoa realiza uma transação com criptomoedas — usando um Bitcoin, por exemplo, essa informação é enviada para uma rede de computadores conectados globalmente.
Esses computadores, por sua vez, vão validar a transação usando criptografia avançada, cuja função aqui é assegurar que o remetente tem saldo suficiente e que a transação é legítima. Depois da validação, a transação é agrupada com outras e registrada em um bloco. Esse bloco é então adicionado ao blockchain, criando um histórico permanente e acessível para consulta.
No quesito segurança e funcionamento descentralizado, temos as figuras dos mineradores (ou validadores). Aqui, estamos falando daquelas partes que confirmam as transações de acordo com regras específicas da criptomoeda.
Usando novamente o Bitcoin como exemplo, saiba que, nesse caso, é utilizado o sistema de prova de trabalho (Proof of Work) — que exige, aliás, grande capacidade computacional. Outras criptomoedas, como a Ethereum, utilizam o sistema de prova de participação (Proof of Stake), que é mais eficiente em termos de energia.
Em resumo, cada criptomoeda deve apresentar características próprias. O Bitcoin é amplamente usado como uma forma de “ouro digital”, uma reserva de valor. Já o Ethereum se destaca por suportar contratos inteligentes, que são programas executados automaticamente para facilitar acordos sem a necessidade de intermediários.
Como investir em ETFs de criptomoedas?
Se você não se sente seguro para investir diretamente em criptomoedas, pode se valer dos ETFs — fundos que acompanham o desempenho de determinados criptoativos. Para isso, o passo a passo é o seguinte:
- Abra conta em uma corretora de valores;
- Faça sua pesquisa;
- Diversifique seu portfólio;
- Invista apenas o que você pode perder.
Vamos juntos entender cada uma dessas etapas.
Abra conta em uma corretora de valores
Com um ETF, você não estará diretamente comprando criptomoedas. Por isso, não necessariamente vai precisar de uma plataforma especial para começar a investir. Então, basta que você encontre uma corretora de criptoativos confiável para começar, que ofereça essa alternativa de aplicação.
Depois de abrir sua conta, basta transferir fundos de uma conta corrente para a conta recém-aberta — algo que pode ser feito via transferência ou PIX. Em instantes, o dinheiro estará disponível para que você comece a explorar as alternativas disponíveis, como o ETF de Bitcoin.
Faça sua pesquisa
Na hora de investir, você vai perceber que existem vários ETFs de criptomoedas disponíveis. Alguns até acompanham exclusivamente o desempenho dos criptoativos mais populares, como Bitcoin e Ethereum. Nesse momento, vale dar uma olhada nas projeções para as criptomoedas em questão, a fim de tomar a melhor decisão sobre qual deve figurar no seu portfólio.
Diversifique seu portfólio
Evite investir todos os seus recursos ou uma grande parcela do seu patrimônio em um ETF desse tipo. Afinal, criptomoedas são, em geral, ativos altamente voláteis e arriscados, especialmente aquelas menos conhecidas ou consideradas promissoras.
Nossa recomendação é que mantenha na carteira uma proporção que esteja de acordo com seu perfil de investidor, e que também dedique uma parte de seu patrimônio a títulos mais seguros e previsíveis, para fins de segurança.
Invista apenas o que você pode perder
A valorização impressionante de muitas criptomoedas pode levar investidores iniciantes a cometer o erro de alocar mais recursos do que deveriam. Já dissemos isso mais de uma vez, mas não custa reforçar: moedas virtuais, principalmente projetos mais ainda em desenvolvimento, são muito voláteis.
Isto é, podem valorizar e desvalorizar de um dia para o outro, de maneira bastante drástica — e um ETF vai ser afetado por essa volatilidade. Logo, controle seus impulsos. Tenha em mente que esse é um investimento para quem está com as finanças em dia, possui uma reserva de emergência e já tem alguma experiência com ativos de renda variável.
Qual a plataforma mais segura para negociar criptomoedas?
Se você deseja investir diretamente em criptomoedas, algumas plataformas possíveis são:
- Binance;
- BityPreço;
- Bitso;
- Foxbit;
- Mercado Bitcoin;
- NovaDAX.
A segurança é uma preocupação constante, tanto para quem investe em criptomoedas quanto para as plataformas que intermediam negociações de criptoativos. Afinal, infelizmente, o que não faltam são histórias de corretoras que desapareceram, levando junto os recursos de seus clientes.
Embora este evento seja um lembrete preocupante dos riscos envolvidos, é importante ressaltar que muitas plataformas estão trabalhando continuamente para aprimorar suas medidas de segurança.
Desde então, diversas iniciativas têm sido implementadas para fortalecer a segurança das transações de criptomoedas. Isso inclui o desenvolvimento e a promoção de novas tecnologias de segurança, bem como a divulgação de reservas capazes de cobrir roubos de valores digitais.
Ao escolher uma corretora para investir em criptoativos, é de suma importância selecionar uma plataforma confiável e segura. Outras características importantes são o número de ativos disponíveis e o volume de negociação.
Para ajudar nessa escolha, vamos conhecer melhor algumas das opções mais conhecidas e respaldadas do mercado, com atuação no Brasil.
Binance
Licenciada em 17 países, com mais de 90 milhões de clientes, 350 criptomoedas diferentes e cerca de US$ 2 bilhões de volume diário de negociação, a Binance é reconhecida como a maior exchange do mundo.
Além do tamanho e solidez, sua segurança é reforçada por medidas como armazenamento de fundos offline, criptografia avançada de dados, verificação de legitimidade, autenticação em 2 fatores, entre outros. Por ser uma plataforma extremamente completa, sua operação é mais difícil do que nas exchanges nacionais citadas a seguir.
BityPreço
Para quem está começando e não pretende ir além do BTC e ETH, a BityPreço pode ser uma excelente alternativa, pois concilia credibilidade e volume de negociação. Para quem quer diversificar em outros ativos, o ideal é escolher outra exchange, pois a BityPreço só disponibiliza o saque de BTC e ETH para sua carteira.
Bitso
Com mais de 5 milhões de clientes, a Bitso é uma plataforma registrada em Gibraltar com parceria com associações na América Latina. Além de proteção da Coincover, startup de seguros de criptomoedas com sede em Cardiff, no Reino Unido, também possui autenticação em 2 fatores, além de garantir seguro para Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin em caso de invasão à plataforma. Seu ponto fraco é o menor número de ativos disponíveis e o mais baixo volume de negociação em relação às exchanges citadas a seguir.
Foxbit
Fundada em 2014, a Foxbit é uma das plataformas mais antigas e populares do Brasil, contando com mais de 1 milhão de clientes e cerca de 70 moedas digitais disponíveis. Sua proteção inclui criptografia de dados, custódia de ativos pelas seguradoras BitGo e Fireblocks, e autenticação em 2 fatores.
Mercado Bitcoin
Maior corretora de criptomoedas da América Latina, o Mercado Bitcoin conta com mais de 3,7 milhões de usuários e mais de 200 tokens para negociação.
Além de plataformas personalizadas para diferentes tipos de investidor, do iniciante ao mais experiente, a plataforma conta com segregação patrimonial — separação dos recursos dos clientes e da corretora —, chaves criptografadas e autenticação em 2 fatores.
NovaDAX
Criada inicialmente para atender o mercado asiático, a NovaDAX expandiu-se rapidamente para o cenário global, com facilidades como programas de recompensas, cartão de crédito pré-pago próprio e mais de 350 variedades de criptomoedas. Entre suas camadas de proteção estão, um sistema Anti-DDoS, para mitigar ataques hackers, armazenamento de fundos offline e autenticação em 2 fatores.
Vale citar que, com o crescimento e visibilidade do mercado de criptomoedas, muitos bancos digitais tradicionais também já oferecem tokens. Instituições financeiras como o Banco do Brasil e o Inter, por exemplo, negociam fundos de moedas virtuais. Já a Nubank e a XP oferecem Bitcoins e altcoins por meio do aplicativo e do site. Enquanto o Itaú e a BTG Pactual foram além e contam com exchanges próprias: a Íon e a Mynt, respectivamente.
Por fim, além da escolha de uma plataforma confiável, é recomendado que o investidor também tome algumas medidas pessoais para garantir a segurança de suas criptomoedas, como a compra de uma cold wallet, dispositivo offline criado para armazenar criptoativos. Recomenda-se ainda que o investidor mantenha na corretora somente os valores destinados à aplicações imediatas.
Aproveite a crescente das criptomoedas promissoras em 2025
Um investidor de sucesso é aquele que dedica tempo na hora de se aprofundar sobre o mercado financeiro. Quando o assunto é criptomoedas promissoras, então, essa tarefa ganha muito mais importância: para tomar as melhores decisões, é indispensável que você compreenda esses ativos e saiba como avaliá-los.
Se você não sabe por onde começar, recomendamos esses aqui:
- “Bitcoin — a moeda na era digital”, com Fernando Ulrich, um dos maiores nomes dos criptoativos no país;
- “Como analisar criptoativos” – com Felippe Percigo, fundador da Liqi Assets e dono de um dos maiores canais de cripto do Brasil.
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