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O que é investimento financeiro, quais os principais e como investir

Esse artigo foi especialmente escrito para quem quer ver o patrimônio ser preservado e aumentado com o passar do tempo, mas não sabe por onde começar. 

Você sabe o que é investimento financeiro? De maneira bem simplificada, é o ato de aplicar o seu dinheiro em um ativo para que ele cresça com o acréscimo de juros ou com a valorização do papel comprado. Ainda não entendeu? Então, siga conosco para aprender:

  • O que é um investimento financeiro?
  • Como funciona o investimento financeiro?
  • O que são ativos financeiros?
  • O que não são considerados investimentos financeiros?
  • Quais são os principais tipos de investimentos financeiros?
  • Por que fazer investimento financeiro?
  • Como e onde investir?

Fique até o final: reservamos uma última dica para antes de você ir embora, sobre onde aprender a ser um investidor mais inteligente.

Vamos lá?

O que é um investimento financeiro?

Investimento financeiro é quando você aplica dinheiro em um título ou ativo, esperando algum retorno por meio da valorização do papel adquirido, ou do acréscimo de juros na hora de resgatar o valor. Em termos mais simples, é uma forma de fazer o dinheiro render.

Em relação aos tipos de investimentos, há várias possibilidades para explorar — mais seguras, mais arriscadas, mais rentáveis, menos rentáveis e por aí vai. Como cada um tem prazos e condições específicas, a escolha das aplicações vai depender do seu perfil de investidor e dos seus objetivos.

Qual é a finalidade do investimento?

Aumentar e multiplicar o capital aplicado são as principais finalidades de um investimento. Inclusive, esse objetivo pode ser conquistado de várias formas: por meio de um título que gere renda passiva, pela valorização do ativo e pelo acréscimo de juros ao valor investido.

Embora este seja o propósito geral de um investimento, outras metas também estão atreladas a ele, como criar uma reserva de emergência, viabilizar planos em prazos diversos, comprar um imóvel ou assegurar uma aposentadoria mais tranquila.

Comum a todos é a necessidade de tornar o patrimônio maior, e alcançar a liberdade e a tranquilidade financeira.

Exemplos de investimentos financeiros

Caderneta de poupança, ações e títulos do Tesouro Direto são alguns exemplos de investimentos financeiros. Além destes, temos:

Importante: embora todos estes citados acima sejam denominados como investimentos financeiros, cada um tem condições e dinâmicas de performance distintas. 

Como funciona o investimento financeiro?

O funcionamento de um investimento financeiro vai depender das características do título ou do ativo em questão. Resumidamente, os de renda fixa geram retornos por meio de um acréscimo de juros sobre o valor inicialmente aplicado. Ações, por outro lado, levam ao lucro (ou prejuízo) por causa de suas valorizações ou quedas.

Na prática, o investidor escolhe onde vai aportar o dinheiro de acordo com suas expectativas, objetivos e grau de tolerância ao risco. 

Uma vez investido, o capital pode gerar renda passiva, como dividendos pagos por ações ou juros provenientes de títulos de renda fixa. Importante: cabe ao titular a tarefa de monitorar regularmente a performance das aplicações e, se necessário, ajustar a carteira para se alinhar às mudanças no mercado e nos seus objetivos pessoais. 

O que são ativos financeiros?

Ativos financeiros são instrumentos que podem ser convertidos em dinheiro ou gerar uma renda extra, passiva. Em outras palavras, são os produtos negociados em bolsas de valores e outros mercados.

Estes papéis são categorizados como renda fixa e renda variável. No primeiro, temos opções menos arriscadas e maior previsibilidade de ganhos. No segundo, não há nenhum retorno garantido e as operações envolvem riscos maiores — embora as potenciais rentabilidades sejam mais atrativas também.

Ao abrir conta em uma corretora de valores, por exemplo, você será apresentado a uma gama ampla de ativos disponíveis para aplicação do seu dinheiro. Ações, Fundos de Investimentos, Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e títulos de dívida de empresas privadas são apenas algumas das possibilidades encontradas.

O que não são considerados investimentos financeiros?

Casas, terrenos, equipamentos e máquinas não são considerados investimentos financeiros. Propriedades físicas do tipo até podem ser consideradas como “ativos”, porém não se enquadram como “financeiras”. O mesmo passa com propriedades intangíveis — patentes, direitos autorais e reconhecimento de marca, por exemplo, que também são classificados de outra forma.

Quem compra moedas estrangeiras para tentar lucrar com as suas altas também não está fazendo um investimento financeiro. Afinal, esse tipo de operação se baseia unicamente em especulações extremamente imprevisíveis. Além disso, ao adquirir dólar ou euro, o dinheiro gasto não estará rendendo ou valorizando em uma aplicação ou ativo.

Quais são os principais tipos de investimentos financeiros?

Renda fixa e renda variável são os principais tipos de investimentos financeiros do mercado. Enquanto o primeiro oferece dinâmicas mais simples de funcionamento e retornos previsíveis, o segundo é mais arriscado e vulnerável às oscilações.

Entenda melhor cada um deles: 

1. Investimentos financeiros em renda fixa

A principal característica dos investimentos financeiros em renda fixa é ter a rentabilidade previsível. No momento da aplicação, o investidor já sabe quais serão as condições de pagamento de juros no final do prazo combinado.

Por conta destes atributos, são considerados os mais seguros do mercado, especialmente em comparação com a renda variável. A razão disso é que os emissores dos títulos — como o Governo Federal ou grandes bancos — assumem a responsabilidade de devolver o valor aportado, acrescido dos juros acordados. Alguns ainda contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Logo, o risco de inadimplência é baixo.

Além da estabilidade, uma outra vantagem desse tipo de investimento financeiro é a possibilidade de diversificar o portfólio sem sequer partir para a renda variável, se assim for da preferência do investidor. Com opções de emissoras variadas e com condições distintas, é totalmente viável mesclar diferentes papéis na carteira, equilibrando riscos e retornos.

Títulos do Tesouro Direto, CDBs, debêntures, LCIs e LCAs são alguns alguns dos maiores exemplos de ativos de renda fixa.

2. Investimentos financeiros em renda variável

Na renda variável, os retornos não são previsíveis. Inclusive, eles podem até oscilar bastante ao longo do tempo. Consequentemente, não tem como o investidor saber exatamente quanto terá de lucro ou prejuízo com a aplicação, já que a sua performance depende de vários fatores do mercado.

Na prática, quem opta por aplicar em investimentos financeiros desta classe tem a expectativa de lucrar com a valorização dos papéis que adquiriu. Por exemplo: se uma franquia de lojas de eletrodomésticos expandir e aumentar o seu valor de mercado, quem tiver comprado suas ações provavelmente sairá no lucro, já que o preço de suas posições vai subir.

Importante: note que o exemplo acima é apenas uma ilustração bastante simplificada de como uma ação performa. Antes de investir em alguma, certifique-se de compreender todos os fatores que podem afetar o seu preço, já que esse processo é mais complexo.

Desempenho da empresa emissora, mudanças na economia e eventos políticos são alguns dos fatores que têm o poder de influenciar a performance de um investimento em renda variável. Embora isso represente um risco maior ao investidor, também traz a possibilidade de lucros mais elevados.

Além das ações — exemplos clássicos da renda variável, essa classe engloba Fundos Imobiliários, ETFs (Exchange Traded Funds) e aplicações atreladas ao câmbio.

Por que fazer investimento financeiro?

Fazer um investimento financeiro traz inúmeras vantagens e é preferível do que simplesmente deixar o dinheiro parado. Afinal, serve para proteger contra a inflação, aumentar o patrimônio, alcançar metas financeiras, se educar financeiramente, entre outros pontos positivos.

 Se você está em busca de bons motivos para investir, temos alguns para apresentar:

Proteção contra a inflação

Primeiramente, tenha em mente que nem todos os ativos financeiros oferecem proteção contra a inflação. Um título prefixado de renda fixa, por exemplo, vai pagar as taxas de juros combinadas, mas não fará nenhuma correção de valor no futuro. Ações, por outro lado, são instáveis e podem ou não valorizar. Antes de investir, portanto, tenha o cuidado de analisar como é a dinâmica de performance do título escolhido.

Isso posto, existem opções cuja rentabilidade está atrelada a índices conectados à inflação. Os títulos híbridos do Tesouro Direto, por exemplo, têm uma parcela de seus rendimentos fixados e outra corrigida pelo IPCA.

Além disso, de maneira geral, um investimento financeiro sempre será melhor do que deixar o dinheiro parado. Com o passar dos anos, a inflação fará com que os preços de serviços e produtos aumente. Nesse sentido, uma quantia que permaneceu inalterada, sem render, vai perder o valor — algo que não acontece com um portfólio bem equilibrado.

Criação de patrimônio

Para ter segurança e estabilidade financeira no futuro, é necessário acumular o maior patrimônio possível com o passar do tempo. Com uma boa quantia resguardada, não somente você dispõe de recursos para te amparar em momentos de crise, como também vive com mais qualidade, já que pode viabilizar objetivos como comprar uma casa ou se aposentar confortavelmente.

Quando um portfólio é bem equilibrado, especialmente os focados no longo prazo, é possível transformar quantidades modestas de dinheiro em somas mais substanciais.

Importante: naturalmente, a velocidade com a qual o seu patrimônio vai crescer depende de muitos fatores, como a escolha dos ativos da carteira e as condições de mercado que afetam cada um. 

Para obter resultados satisfatórios, recomendamos que conheça bem o seu perfil de investidor, estude sobre investimentos financeiros e se mantenha continuamente atualizado. Se precisar, faça alterações no portfólio para que a estratégia permaneça adequada às suas expectativas.

E lembre-se: quanto antes começar a investir e quanto maior for a regularidade dos aportes, mais chances você tem de conquistar bons rendimentos no futuro.

Alcance de metas financeiras

Se aposentar com tranquilidade, adquirir um imóvel, comprar um carro, financiar os estudos, formar uma família… As metas que uma pessoa pode ter são inúmeras e estes são apenas alguns exemplos.

Para cada uma delas, são necessários prazos e quantias diferentes de dinheiro. Com esses objetivos no radar, fica mais fácil traçar uma estratégia de investimentos até eles e acelerar as suas conquistas.

Participação no crescimento econômico

Ao fazer um investimento financeiro, os benefícios não se restringem ao investidor, mas ao sistema econômico geral também. Por exemplo: ao comprar ações, você está ajudando uma empresa a captar recursos para financiar as suas atividades. Se a companhia crescer e se tornar mais lucrativa, não apenas vai gerar mais retornos aos acionistas, como fazer girar o ciclo econômico, o tornando mais sustentável.

Essa participação no crescimento do país não se limita apenas às ações. Investir em títulos do governo ou em fundos que financiam projetos de infraestrutura, por exemplo, também contribui para este fim. Afinal, investimentos do tipo ajudam a financiar obras públicas, melhorar a infraestrutura e apoiar o desenvolvimento de setores essenciais.

Educação financeira

Conforme for se envolvendo ativamente com investimentos, você vai adquirir conhecimento prático sobre como os mercados funcionam, como a economia se comporta e como diferentes ativos performam. Essa bagagem será indispensável para te ajudar a tomar decisões mais informadas e aumentar a sua confiança ao lidar com as próprias finanças.

Ao se educar financeiramente, você ainda transforma os seus hábitos de consumo, tornando eles mais saudáveis. Na prática, isso significa que vai aprender a gerir melhor o orçamento, monitorar seus ganhos e gastos, e avaliar se o seu portfólio de ativos está indo bem, de acordo com seus objetivos e expectativas. 

Os resultados não poderiam ser melhores: as dívidas tendem a ser controladas, o dinheiro passa a sobrar no final do mês e, aos poucos, vai construindo um presente e um futuro mais tranquilo.

Aposentadoria

Se aposentar sem apertos certamente é o maior objetivo de qualquer pessoa. Para muitos, apenas aquela oferecida pelo INSS não é suficiente para bancar as despesas e manter o estilo de vida. Logo, a melhor decisão é contar com investimentos financeiros para juntar o patrimônio necessário para viver o futuro com tranquilidade, ou até parar de trabalhar mais cedo.

Não tem idade para começar a se esforçar em prol dessa meta: quanto antes iniciar um portfólio, melhor.

Para este fim específico, as estratégias na hora de montar a sua carteira podem variar. Em geral, muitos investidores optam por adquirir títulos de longo prazo, combinados com alguma porcentagem de ativos mais rentáveis. O importante é que, considerando o contexto de uma aposentadoria, as suas técnicas priorizem a segurança e a expansão consistente do patrimônio.

Como e onde investir?

Para investir, é necessário abrir conta em uma corretora de valores. Alguns bancos também permitem que essa ação seja feita na plataforma onde você gerencia sua conta corrente. Quanto à seleção de ativos, esta vai depender de qual o seu grau de tolerância ao risco e quais são os seus objetivos financeiros.

Primeiramente, o passo a passo técnico de como iniciar um portfólio é o seguinte:

  1. Encontre uma corretora de confiança — na dúvida, confira a lista de corretoras autorizadas pela B3;
  2.  Abra uma conta utilizando os seus dados pessoais;
  3. Faça o teste de perfil de investidor solicitado pela corretora;
  4. Transfira fundos de uma conta corrente para essa nova conta que acabou de abrir;
  5. Navegue pelos ativos disponíveis para aplicação;
  6. Emita as ordens de compra dos ativos escolhidos;
  7. Monitore periodicamente o desempenho do seu portfólio na própria plataforma onde investiu.

Não se esqueça: corretoras de valores têm o dever de manter os investidores bem informados. Por isso, muitos dos fatores a serem analisados antes de montar a sua carteira estão disponíveis na plataforma de investimento — como histórico de rentabilidade, gráficos, dinâmicas de performance, grau de risco, avaliações de agências de rating, entre outros.

No que diz respeito à seleção dos investimentos financeiros, as recomendações mudam.

Caso seja um investidor de primeira viagem, busque começar por opções mais estáveis e seguras, com os títulos de renda fixa. Ao aplicar neles, você tem uma boa previsibilidade dos ganhos, além de uma compreensão mais simples do seu funcionamento.  Títulos do Tesouro Direto, debêntures, LCIs e LCAs são alguns exemplos.

Conforme for ganhando experiência e se sentindo confortável investindo, é natural que o seu perfil se transforme e você se torne alguém mais preparado para investir em renda variável. Ao comprar suas primeiras ações, caso ainda tenha algum receio, busque adquirir aquelas emitidas por empresas mais sólidas em seus ramos de atuação, já que, em geral, estas estão menos suscetíveis a oscilações econômicas de menor escala.

Atenção: neste momento de seleção, tenha em mente quais são os seus objetivos para que possa escolher ativos que estejam de acordo com eles. Um investidor inteligente sabe que a rentabilidade é importante, mas não é tudo. Ou seja, analise com cuidado o grau de liquidez do título, seu nível de risco, prazo de vencimento, tributação e outras taxas aplicáveis.

Investimento financeiro: topa ir do básico ao avançado no assunto?

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Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalveshttps://finclass.com/
Hugo é economista e copywriter no Grupo PRIMO. Trabalha com finanças há mais de 7 anos.
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