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Quanto rende 100 mil reais em Fundos Imobiliários em 2024?

No que você pensará primeiro se alguém te perguntar qual o seu interesse em investir no mercado imobiliário? Muito provavelmente vai deduzir que, para isso, seria necessário comprar uma casa ou edifício, para então alugá-lo a um inquilino, ou revendê-lo por um valor maior. Acertamos?

Na verdade, esse setor é acessível de outras formas também: investir em Fundos Imobiliários, por exemplo, é fácil e bastante rentável — razões pelas quais a modalidade tem atraído tantos investidores nos últimos anos.

Nesse artigo, queremos que você compreenda o funcionamento desse tipo de fundo de uma maneira diferente: tem ideia de quanto rende 100 mil reais em cotas imobiliárias? Aqui, te daremos essa resposta, e ainda ensinaremos 3 dicas imbatíveis para montar uma carteira rentável com esses papéis.

Se fôssemos você, inclusive, não sairíamos dessa página: no final, vamos te apresentar a plataforma mais completa para quem deseja aprender a investir com inteligência e obter o máximo de seu patrimônio.

Vamos lá?

Quanto rende por mês 100 mil em Fundos Imobiliários?

O valor exato dos lucros nesse cenário vai depender de qual o dividend yield do FII em questão, das condições do mercado e do desempenho do fundo. Esse dividend yield, aliás, é como uma porcentagem que indica o dinheiro que você poderia receber por ano em relação ao valor das cotas que você tem. 

Para você ter ideia dos lucros estimados, vamos tomar de exemplo o Fundo Imobiliário PQDP11, cujas cotas estão atreladas aos espaços comerciais do Parque Dom Pedro Shopping Center, em Campinas/SP. O dividend yield anual, nesse caso, é de 10,74%, de acordo com as informações divulgadas pela gestora em novembro de 2023, referentes ao mês de outubro. 

Logo, R$100.000,00 aplicados nesse FII renderiam cerca de R$895 mensais. Não entendeu como chegamos a esse resultado? Então, olha só o próximo tópico do artigo:

Como fazer o cálculo para saber quanto rende 100 mil em FIIs?

A fórmula para descobrir quanto 100 mil reais rendem em FIIs é extremamente simples. Veja só:

Rendimento estimado= dividend yield x valor investido

Encontrar o dividend yield de um Fundo Imobiliário é fácil: a informação está presente em todos os documentos divulgados pelas gestoras ao público geral e aos cotistas, mantendo-se sempre atualizado para que você possa consultar esse valor a qualquer momento.

O DY, note, aparecerá sempre em forma de porcentagem. Por isso, antes de aplicá-lo à fórmula, é preciso dividi-lo por 100. Usando novamente o exemplo do PQDP11, temos um DY de 10,74% que, dividido por 100, resulta em 0.1074.

Logo, a fórmula fica assim:

Rendimento estimado = 0.1074 x 100000

Rendimento estimado =10740

Dividindo, então, esse resultado por 12 (os meses do ano), temos o total de R$895. Nada difícil, concorda?

Lembre-se que o dividend yield muda periodicamente, a depender dos rendimentos distribuídos e dos valores das cotas do FII. Afinal, os lucros dos cotistas podem ser mais ou menos previsíveis, acompanhando as tendências das categorias específicas de imóveis nas quais os aportes foram feitos.

Por exemplo: FIIs atrelados a galpões logísticos oferecem lucros mais previsíveis, já que esse tipo de espaço normalmente é alugado por grandes empresas que o utilizarão por longos períodos. Cotas ligadas a shopping centers, por outro lado, oscilam com mais frequências, pois a rentabilidade deve variar junto com o percentual das receitas dos lojistas e do pagamento de aluguéis.

Por isso, um investidor inteligente precisa saber disso: antes de aplicar em qualquer Fundo Imobiliário,verifique os documentos atualizados das cotas e cheque não somente o dividend yield atual e histórico da opção, mas também todos os demais dados relevantes para avaliar se o investimento vale, ou não, a pena.

Por que investir 100 mil reais em FIIs?

Embora os rendimentos de uma aplicação desse porte possam variar, a depender do FII específico escolhido para os aportes, investir 100 mil reais em um bom Fundo Imobiliário traz proventos bem interessantes ao investidor. 

Além disso, algumas outras razões fazem dessa uma boa decisão. Olha só:

Gestão profissional

Ao investir em um FII, ou qualquer outra modalidade de Fundo de Investimento, você terá profissionais experientes e altamente capacitados por trás da distribuição dos seus recursos. Consequentemente, os cotistas acabam expondo a si mesmo a uma série de boas oportunidades de aplicação que talvez não seriam capazes sozinhos. Isso, é claro, se a administração do FII for sólida e tiver boa reputação — fatores que devem ser checados antes de fazer um aporte.

Menor volatilidade

É verdade que os FIIs são investimentos de renda variável e, geralmente, de alto risco. Contudo, as cotações costumam oscilar de maneira mais suave do que acontece com as ações, por exemplo. Além disso, é possível analisar com atenção os documentos do fundo, a fim de escolher opções cujo setor imobiliário é menos propenso a variar com frequência — como acontece com os galpões, mencionados anteriormente. Entretanto, não se esqueça de que não é aconselhável depositar a maior parte do seu patrimônio em um segmento só, já que isso aumenta o risco financeiro ao qual você está se expondo.

Diversificação

E por falar em equilibrar o portfólio de investimentos, é pertinente destacar que existem vários tipos de Fundos Imobiliários, cujas cotas estão atreladas a categorias distintas de imóveis e setores. Logo, com R$100 mil em mãos, há recursos de sobra para construir uma carteira eficaz e rentável, considerando esses ativos.

Se até aqui você compreendeu que investir em Fundos Imobiliários pode ser rentável e deseja seguir adiante com essa estratégia, então, vai fazer grande valia dessas dicas que temos para te mostrar agora.

3 dicas para montar uma carteira de Fundos Imobiliários

Assim como o dividend yield de um Fundo Imobiliário pode variar periodicamente, ou de um FII e outro, é fato que cada ativo dessa classe terá uma dinâmica própria de funcionamento, especialmente se considerarmos o fato de que diferentes fundos lastreiam os seus proventos em setores e imóveis distintos.

Além disso, nunca é demais frisar que os Fundos Imobiliários são investimentos de renda variável. Consequentemente, seus lucros são imprevisíveis e os riscos inerentes à operação podem ser altos. Logo, nunca é demais se munir com algumas dicas de ouro antes de definir o que fazer com o seu patrimônio, certo?

  1. Analise os documentos do FII

Certamente, o dividend yield é um dado bem importante a ser considerado pelo investidor que busca o retorno mais atrativo possível. No entanto, uma boa decisão só pode ser tomada após uma análise minuciosa de todos os documentos e relatórios publicados regularmente pelo FII.

Para te ajudar, aqui vai um checklist de todos os pontos importantes que não devem ser ignorados:

  • Avalie a periodicidade e a consistência dos rendimentos distribuídos pelo fundo aos cotistas;
  • Analise as perspectivas do setor imobiliário, com o objetivo de compreender o contexto exato no qual o FII em questão está operando;
  • Verifique quais tipos de imóveis são considerados na estratégia e suas respectivas localizações, para entender qual o grau de qualidade desses espaços e se há expectativa de uma possível valorização futura;
  • Confira o histórico, a reputação e a confiabilidade da administradora do FII, avaliando as suas estratégias e habilidades de gestão;
  • Cheque, também, o histórico dos rendimentos em questão, observando se as cotas têm valorizado ou não, e até identificando oscilações;
  • Revise o prospecto do FII, para se inteirar sobre taxas e custos, regulamentos, tipos de imóveis e inquilinos considerados no contrato, estratégia adotada, fatores de risco e objetivos da gestora.
  1. Prefira FIIs com maior liquidez de mercado

O grau de liquidez de um Fundo Imobiliário (ou qualquer ativo financeiro) diz respeito à capacidade de transformar a cota em dinheiro, quando você decide vendê-la. Os FIIs mais líquidos são, portanto, os mais negociados no mercado. Por conta dessa característica, ao se desfazer de um papel, suas chances de encontrar outros investidores em adquiri-lo são maiores.

Essa característica, afinal, é vantajosa para quem busca flexibilidade e rapidez para atuar no mercado de FIIs, garantindo maior fluidez na realização das transações de compra e venda de cotas.

  1. Equilibre as proporções de alocação em FIIs

Seja em Fundos de Tijolo ou em Fundos de Papel, esse equilíbrio é crucial para a construção de uma carteira diversificada e resiliente, sólida o bastante para não performar mal e trazer grandes prejuízos em casos de oscilações micro ou macroeconômicas.

Os Fundos de Tijolo, vale explicar, investem diretamente em imóveis físicos, como edifícios comerciais, galpões logísticos ou empreendimentos residenciais. Por outro lado, os de Papel aplicam recursos em ativos financeiros ligados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

Ao diversificar a alocação, você se beneficia das diferentes dinâmicas dessas categorias. Ou seja, pode aproveitar tanto a valorização e a exploração dos imóveis físicos, quanto os retornos provenientes de contratos de aluguéis e rendimentos de ativos financeiros. 

Aliás, equilibrar a presença em ambas as categorias pode ajudar a mitigar riscos associados a um único segmento do mercado imobiliário, e ainda oferecer uma gama mais ampla de fontes de renda.

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Pode confessar: não é nada difícil compreender como funcionam os Fundos Imobiliários e quanto rende 100 mil reais em FIIs, não é? Por mais que essa modalidade de investimento seja de renda variável e alto risco, estudar com atenção a sua dinâmica torna o processo de decisão mais simples para o investidor. 

Afinal, conhecimento é poder. Ou melhor: conhecimento é dinheiro

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Hugo Gonçalves
Hugo Gonçalveshttps://finclass.com/
Hugo é copywriter no Grupo PRIMO. Trabalha com finanças há mais de 7 anos.
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