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Como fazer um planejamento financeiro e qual a importância?

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Qual a proporção das dívidas no seu orçamento mensal? Quanto da sua renda esses débitos consomem? Se você não tem uma resposta para essas perguntas, a necessidade de começar um planejamento financeiro é maior do que imagina. 

Para se ter ideia, em um cenário ideal, suas despesas fixas não deveriam ultrapassar mais do que 50% do seu salário. Na prática, nós sabemos que existem realidades diversas por aí e que essa proporção nem sempre é alcançada. 

Aqui entra o ato de planejar. Note que organizar as suas finanças não significa ter tudo em ordem do dia para a noite, mas iniciar uma jornada que vai trazer a você mais tranquilidade e menos aperto financeiro no futuro

Se você não sabe por onde começar, não tem problema. Neste artigo, respondemos às dúvidas mais frequentes sobre o tema. Olha só:

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  • O que é planejamento financeiro?
  • Quais os tipos de planejamento financeiro?
  • Qual é a importância do planejamento financeiro pessoal?
  • Como fazer um planejamento financeiro passo a passo?
  • Quais erros devem ser evitados no planejamento financeiro?

No final, você saberá tudo o que precisa para começar a tomar as rédeas do seu dinheiro ainda hoje e ainda vai receber uma dica extra sobre onde continuar se educando financeiramente. Vamos lá?

O que é planejamento financeiro?

O planejamento financeiro é o ato de organizar seu dinheiro para que ele trabalhe a seu favor, em vez de ser uma fonte constante de preocupação. Na prática, não se trata apenas de cortar gastos ou guardar o que sobra, mas também de entender suas receitas, despesas e objetivos para tomar decisões mais inteligentes. 

Afinal, quando você sabe exatamente para onde seu dinheiro está indo e como ele pode crescer, fica muito mais fácil evitar dívidas desnecessárias e construir um patrimônio com segurança.

Aqui, o grande segredo não é só fazer contas, mas dar um propósito real para o seu dinheiro. Muitas pessoas gastam sem pensar porque nunca pararam para definir metas claras. Quando você estabelece objetivos concretos — como viajar, comprar uma casa ou ter uma aposentadoria confortável —, cada escolha financeira passa a ter um significado. Isso ajuda a evitar desperdícios e a direcionar melhor os seus recursos, sem abrir mão do que realmente importa para você.

Em resumo, planejar-se financeiramente não é um luxo, mas uma necessidade para quem quer ter tranquilidade e liberdade de escolha. Com mais organização e disciplina, qualquer pessoa pode começar a usar o dinheiro de forma consciente, mesmo que seja aos poucos, criando um futuro mais seguro e alinhado com seus próprios desejos.

Qual a importância do planejamento financeiro?

O planejamento financeiro dá a você o controle do seu dinheiro, em vez de deixar que ele controle você. Sem um plano, é fácil gastar sem perceber, acumular dívidas e viver sempre no aperto. Mas quando você organiza suas finanças, define metas e toma decisões estratégicas, consegue equilibrar o presente e o futuro, financeiramente falando. 

Muita gente nem percebe para onde vai o dinheiro e acaba gastando mais do que recebe. Em parte, isso se deve à falta de controle e, principalmente, à falta de uma razão que as obrigue a ter controle. Daí a grande razão para criar e manter um planejamento financeiro.

Com um plano financeiro, é possível ter controle sobre seus gastos e, o mais importante, passa a se observar o que são esses gastos. Isto é, o xis da questão não está tanto em saber o quanto se gasta, porém, onde se gasta

Ao ter o cuidado de anotar todo valor que entra e sai da conta, fica mais fácil identificar aqueles pequenos gastos desnecessários, que parecem insignificantes postos separados, mas fazem toda a diferença quando reunidos.

Embora organizar as contas e começar a economizar sejam bons motivos para criar um planejamento, esses não são, contudo, os motivos mais importantes ou atrativos. Isso é apenas corrigir o passado e ajeitar o presente. A melhor parte vem agora: construir um futuro melhor.

Com as finanças organizadas, é momento de tirar aqueles sonhos esquecidos do papel. Ao controlar seu orçamento e estabelecer uma conquista a ser alcançada no futuro, seu plano financeiro passará a servir como um guia, por meio do qual será possível não só estabelecer estratégias, como mensurar se suas decisões financeiras estão trazendo bons resultados, ou te afastando de onde você quer chegar.

De forma clara: ao criar e seguir um planejamento financeiro, sua viagem, festa de casamento, intercâmbio, curso profissional ou a casa própria deixa de parecer quimera para se tornar em realidade tangível. Existe algum motivo mais importante para começar a planejar suas finanças do que esse?

Quais os tipos de planejamento financeiro?

Um planejamento financeiro pode ser feito com base em:

  • Horizonte temporal; 
  • Individualmente;
  • Empresa ou núcleo familiar; 
  • Objetivo específico, como se aposentar ou fazer uma grande aquisição. 

Basicamente, a forma como esse planejamento será feito depende das metas financeiras em questão.

Para nortear o seu caminho até a organização das suas finanças, explicamos cada uma dessas possibilidades a seguir.

Por horizonte temporal

Esse planejamento é útil para organizar os seus objetivos de acordo com o horizonte de tempo em que você pretende alcançá-los

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Abaixo, mostramos alguns exemplos comuns:

  • Curto prazo: montar uma reserva de emergência, fazer uma viagem curta, quitar uma dívida pequena ou comprar um item de valor acessível, como um celular ou notebook;
  • Médio prazo: dar entrada em um imóvel ou carro, realizar uma pós-graduação, fazer uma grande viagem internacional ou acumular capital para abrir um pequeno negócio;
  • Longo prazo: garantir uma aposentadoria tranquila, acumular patrimônio para independência financeira, pagar a faculdade dos filhos ou comprar um imóvel sem precisar de financiamento.

Naturalmente, esses objetivos devem ser adaptados à sua realidade. O importante é que você faça essa classificação para entender quanto tempo levaria para realizar suas metas e quanto isso custaria, a fim de conseguir definir qual a melhor estratégia para chegar até ela.

Por público-alvo

Uma forma de se organizar é se baseando em um núcleo, isto é, decidindo se o planejamento será só seu, se vai envolver sua família ou empresa também. Na prática, é assim que funciona:

  • Planejamento financeiro familiar: é a organização das finanças do núcleo familiar. Então, deve equilibrar despesas, investimentos e reservas de todas as pessoas, para garantir a segurança e a realização de objetivos em conjunto;
  • Planejamento financeiro pessoal: é a gestão do seu dinheiro, de forma individual. Isso inclui orçamento, controle de gastos, metas financeiras e investimentos para curto, médio e longo prazos;
  • Planejamento financeiro empresarial: é a administração dos recursos de uma empresa, para buscar sustentabilidade, crescimento e lucratividade, com foco em fluxo de caixa, custos, investimentos e planejamento tributário.

Dica: se você estiver no comando de mais de um planejamento simultaneamente, tome o cuidado de não misturar os registros. Por exemplo: se você fizer a gestão do seu dinheiro e da sua empresa, mantenha as finanças separadas para não se perder nas contas. 

Por objetivo

Definir objetivos é uma das formas mais eficazes de se planejar financeiramente, afinal, mantém a sua motivação em dia e ainda pode ser combinada com outros métodos — elencando as metas da família ou da empresa, por exemplo.

Alguns exemplos comuns são:

  • Aposentadoria: é a estratégia para acumular patrimônio ao longo do tempo e construir uma renda suficiente para manter o padrão de vida desejado no futuro;
  • Educação: preparação financeira para cobrir custos com estudos próprios ou de familiares, no curto ou no longo prazo, que inclui mensalidades, materiais e especializações;
  • Investimentos: definição de objetivos e estratégias para aplicar dinheiro de forma eficiente, equilibrando risco e retorno de acordo com prazos e necessidades financeiras;
  • Imóvel: planejamento para aquisição de um imóvel, seja à vista ou financiado, que considera entrada, parcelas, taxas de juros e valorização do patrimônio ao longo do tempo.

Qual é a importância do planejamento financeiro pessoal?

A nível individual, o planejamento financeiro pessoal é o que lhe permite ter mais controle sobre o seu dinheiro e usá-lo de forma inteligente. Com um bom planejamento, você sabe exatamente para onde seu dinheiro está indo, evita desperdícios e consegue tomar decisões mais seguras, tanto para lidar com despesas do dia a dia quanto para alcançar metas maiores.

Sem organização, é fácil cair em armadilhas financeiras, como gastar mais do que se ganha ou acumular dívidas sem perceber. Com um planejamento bem feito, por outro lado, você aprende a equilibrar o que entra e o que sai, naturalmente criando espaço para formar uma reserva de emergência, investir e realizar sonhos sem comprometer sua tranquilidade. 

Lembre-se: a ideia não é privação, mas sim fazer com que seu dinheiro trabalhe a favor da sua vida. Somente assim, você trilha um caminho que traz mais liberdade e segurança ao longo do tempo.

O que é a regra 50-30-20?

A regra 50-30-20 é um método para organizar seu dinheiro de forma equilibrada. A ideia é dividir sua renda em três categorias: 50% para despesas essenciais, 30% para lazer e 20% para prioridades financeiras. Assim, seus gastos fundamentais são cobertos, deixando espaço para aproveitar a vida e para construir segurança financeira para o futuro.

A título de exemplo, a distribuição das proporções inclui o seguinte:

  • 50%: despesas essenciais englobam moradia, alimentação, contas básicas e tudo o que for necessário para viver;
  • 30%: no lazer, temos hobbies, assinaturas, viagens e tudo aquilo que torne a vida mais prazerosa;
  • 20%: as prioridades financeiras incluem investimentos e reserva de emergência.

Essas proporções são recomendações feitas com base em um cenário ideal de saúde financeira. No entanto, você tem total liberdade para explorar variações da distribuição, realocando as proporções com base na sua realidade.

Como fazer um planejamento financeiro passo a passo?

Para se planejar financeiramente, este passo a passo pode te ajudar:

  1. Identifique a sua situação financeira atual;
  2. Controle seus gastos;
  3. Crie um orçamento;
  4. Estabeleça objetivos financeiros;
  5. Quite as dívidas que já existem;
  6. Construa uma reserva de emergência;
  7. Corte gastos desnecessários;
  8. Aprenda a reconhecer impulsos;
  9. Aprenda a investir;
  10. Busque educação financeira.

Continue com a gente para entender o que fazer em cada etapa.

1 – Identifique a sua situação financeira atual

Muitas pessoas não sabem responder quanto exatamente receberam no último mês ou quais foram os gastos totais do período. Ou seja, não têm ideia de quanto ganham, quanto devem e quanto gastam. 

Enquanto guia de controle de despesas, o primeiro passo do planejamento financeiro é justamente esclarecer todas essas perguntas. Assim, antes de mais nada, faça uma pesquisa cuidadosa em seu extrato bancário, recibos e demais registros financeiros, para saber o quanto tem entrado e saído regularmente da sua conta.

Dica: entender a sua situação financeira atual é muito mais fácil quando você registra em uma planilha todas as suas rendas, despesas e gastos. Desse jeito, vai conseguir ter certeza sobre o quanto tem sobrado no fim do mês ou se as finanças têm estado no vermelho.

2 – Controle seus gastos

Quando tiver uma planilha para registrar suas contas, anote todos os gastos feitos, mesmo os menores. De preferência, separe todos eles em categorias (lazer, mercado, farmácia, educação etc.) para entender aonde o seu dinheiro está indo.

Entenda que, mesmo quando você faz compras de valor baixo, a soma de todas elas no fim do mês pode acabar representando um gargalo no seu orçamento. Então, evite ignorá-los, ok?

3 – Crie um orçamento

Ter um orçamento significa impor limites para cada categoria de gastos. Antes de tudo, faça as contas e veja, por exemplo, qual é a média das suas despesas com moradia, contas, alimentação, lazer e transporte, para então definir esses limites de maneira realista para o seu caso.

Aqui, a ideia é saber até onde você pode ir dentro do mês, financeiramente falando. Com essas delimitações, maiores são suas chances de gastar apenas o que é possível, em vez de apenas usar seu dinheiro a esmo.

4 – Estabeleça objetivos financeiros

Objetivos financeiros servem a dois grandes propósitos: te ajudar a traçar a estratégia que vai te levar aonde deseja chegar e te motivar a manter a disciplina. Com uma meta (ou metas) em mente, é possível definir quanto tempo é preciso para alcançá-la e quanto de dinheiro vai precisar.

Se você não consegue pensar em nada neste momento, temos alguns objetivos comuns para mostrar como exemplo:

  • Fazer uma viagem;
  • Começar um curso;
  • Comprar um carro ou imóvel;
  • Reformar a casa;
  • Construir uma reserva de emergência;
  • Aposentar-se.

Inclusive, no quesito motivação, essas metas vão servir para manter os seus hábitos financeiros mais saudáveis e menos impulsivos, afinal, você estará mantendo o controle em prol de uma causa maior.

5 – Quite as dívidas que já existem

Você deve conhecer a dinâmica: dívidas em atraso geram juros altos que vão piorando a situação. Assim, fica mais e mais difícil retomar o controle das finanças.

Uma das etapas mais importantes de um planejamento financeiro é conseguir parar esse efeito bola de neve. Para isso, concentre os seus esforços em quitar os débitos que já existem e evitar contrair novos

Aqui, uma dica é priorizar as contas mais altas. Além disso, você pode tentar renegociar uma dívida, para conseguir condições mais favoráveis de pagamento.

6 – Construa uma reserva de emergência

Essa reserva é o que vai dar segurança a você em caso de imprevisto — e todos sabemos que eles sempre acontecem. Idealmente, essas economias devem ser suficientes para custear o seu estilo de vida de 3 a 12 meses caso você tenha sua renda prejudicada.

Começar essa missão é bem importante, mesmo que seja aos poucos. Se, neste momento, você não puder reservar grandes quantias para esse fim, comece com valores menores e aumente quando for possível.

Muitas pessoas optam por investir em títulos de renda fixa seguros e com liquidez diária para construir uma reserva de emergência. Para isso, o mais indicado é que esse dinheiro seja investido em ativos com menor risco possível e que possam ser resgatados com facilidade, como o Tesouro Selic. Assim, o dinheiro não fica parado e rende com o passar do tempo. Inclusive, investimentos são uma parte importante do planejamento e logo você vai aprender sobre isso também.

7 – Corte gastos desnecessários

À medida que anota todos os seus gastos, você vai começar a notar algumas despesas que não precisavam ser feitas. Assinaturas de streaming que você não usa, planos que poderiam ser mais baratos, uso excessivo de aplicativos de comida e transporte, compras feitas por impulso: aqui temos alguns exemplos bem comuns de gargalos financeiros.

Aqui, a ideia não é abrir mão de tudo aquilo que você gosta. A estratégia serve apenas para otimizar as suas despesas e te ajudar a desenvolver hábitos de consumo mais saudáveis.

8 – Aprenda a reconhecer impulsos

Quantas vezes você fez uma compra que, na verdade, sequer precisava, apenas para se sentir melhor em um dia ruim ou para seguir uma tendência que logo deixou de lado? Todas as pessoas já tiveram experiências assim — é normal.

No entanto, se você realmente quer se planejar melhor financeiramente, precisa aprender a reconhecer os próprios impulsos e emoções, e identificar quando um gasto não está sendo racional de verdade. Do contrário, esse comportamento vai continuar corroendo o seu orçamento.

9 – Aprenda a investir

Investir é fazer o seu dinheiro trabalhar por você, aplicando quantias em títulos e ativos para que elas rendam e aumentem gradualmente. Naturalmente, o tema é mais complexo do que isso: cada aplicação funcionará sob uma dinâmica diferente, com alternativas mais seguras, mais rentáveis ou mais líquidas do que outras. 

Tudo isso, no entanto, não significa que há uma fórmula mágica para investir. Por isso, é importante que você aprenda sobre o assunto, para descobrir seu perfil de investidor, saber com clareza quais são os seus objetivos e entender quais aplicações estão mais alinhadas ao seu caso.

10 – Busque educação financeira

Dos investimentos até o corte de gastos desnecessários, tudo isso é educação financeira. Essa é uma jornada contínua, na qual cada vez mais você vai aprendendo a gerir o seu dinheiro de forma mais inteligente. 

Se você tem dúvidas sobre quais temas são importantes, aqui vai uma lista para te ajudar:

  • Orçamento pessoal;
  • Reserva de emergência;
  • Juros compostos;
  • Inflação;
  • Tipos de investimentos;
  • Tributação;
  • Aposentadoria e previdência;
  • Riscos financeiros;
  • Endividamento.

Quais erros devem ser evitados no planejamento financeiro?

Para quem está tentando se planejar financeiramente, esses são alguns dos erros mais fatais:

  • Não entender sua realidade financeira;
  • Gastar mais do que a renda permite;
  • Não registrar todas as despesas;
  • Não construir um fundo de reserva;
  • Não definir metas financeiras claras e mensuráveis;
  • Não alocar recursos em investimentos;
  • Não revisar e ajustar o planejamento financeiro periodicamente.

A seguir, mostramos a você quais as consequências de cometer esses equívocos na hora de administrar o seu dinheiro.

Não entender sua realidade financeira

Na mitologia grega, Ícaro, deslumbrado pelo sol, voou mais alto do que podia e caiu em queda livre, depois que a cera que segurava as penas de suas asas derreteu. Embora essa narrativa seja antiga, seu ensinamento é relevante para nossos dias quando se trata de finanças. A moral aqui é clara: não há erro em sonhar alto, mas é fundamental conhecer seus limites.

Isso é válido tanto para evitar prejuízos financeiros, como endividar-se ao comprar algo acima do que se pode pagar, quanto para evitar lidar com desilusões e desânimo ao investir.

Dica: se uma meta parecer grande demais para a sua capacidade financeira atual, desmembre esse objetivo em passos menores para torná-lo viável sem comprometer suas finanças. 

Gastar mais do que a renda permite

Cometer esse erro é tomar um risco enorme de cair no endividamento. Esse tipo de comportamento frequentemente resulta na necessidade de recorrer a empréstimos e financiamentos para quitar seus débitos — algo que, por conta dos juros, apenas vai agravar a situação. 

A mesma lógica vale para o cartão de crédito, que dá a você a chance de utilizar um dinheiro que não é seu, é do banco — e isso precisa ser lembrado, para evitar faturas altas e juros piores ainda.

Se o seu momento atual não for favorável e ter esse tipo de controle não for possível, tente ao máximo evitar dívidas desnecessárias e se concentre em pagar aquelas que já existem, especialmente as que já estão sendo afetadas pelos juros.

Não registrar todas as despesas

Aqui, a consequência é simples: sem registrar seus ganhos e despesas, não saberá com clareza quanto ganha e quanto gasta mensalmente. Você pode até acreditar que sabe todas essas informações, porém, lidar com o dinheiro sem cautela e racionalidade é uma armadilha perigosa.

Faça o teste: comece a anotar todas as entradas e saídas de dinheiro. Temos certeza de que algumas somas vão te surpreender e te convencer que a melhor decisão é estar a par de todos os seus hábitos de consumo.

Não construir um fundo de reserva

Imprevistos acontecem, isso é fato. Quando não nos preparamos adequadamente para enfrentá-los, o impacto que causam nas finanças é muito maior. Porém, caso você tenha uma reserva de emergência para te amparar, lidar com problemas inesperados é mais fácil e menos estressante.

Se você não consegue começar a guardar grandes quantias para esse fim neste momento, não tem problema: comece com pouco. Conforme a situação melhore, lembre-se de reservar valores mais significativos.

Não definir metas financeiras claras e mensuráveis

“Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. Essa frase vem do clássico Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e cabe muito bem neste contexto: sem um objetivo bem definido, não há como saber quanto você precisa guardar ou quanto tempo precisa para alcançá-lo

Consequentemente, não vai ter constância na hora de economizar dinheiro, nem vai saber, por exemplo, quais investimentos são mais adequados para o seu caso. Ao se planejar, recomendamos que não pule a etapa de definir quais metas você deseja conquistar no curto, no médio e no longo prazos.

Não alocar recursos em investimentos

Guardar dinheiro é importante, mas quando seus recursos não estão investidos, eles perdem valor com o passar do tempo. Além disso, você perde a oportunidade de fazer o seu patrimônio render.

Lembre-se: investir o seu dinheiro é uma excelente decisão quando você o faz de maneira informada. Antes de aplicar qualquer quantia, entenda como cada título e ativo funciona, estude sobre a incidência de impostos, as diferenças entre renda fixa e variável, e tudo o mais que for necessário para que as suas escolhas estejam alinhadas ao seu perfil de investidor e expectativas financeiras.

Não revisar e ajustar o planejamento financeiro periodicamente

É natural que, com o passar dos meses e dos anos, sua realidade vá se transformando. Sua renda pode passar por alterações, assim como suas metas podem ser outras. Por isso, de tempos em tempos, você precisa rever o seu planejamento e ajustar o que for necessário.

Talvez seja o caso de alterar o orçamento, definir novas prioridades ou aumentar as quantias que tem economizado. Seja como for, o ideal é que essa organização sempre reflita a sua realidade atual.

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